“Não vamos melhorar a saúde brasileira se não estabelecermos metas entre nós”, afirmou. Padilha lembrou que o setor é um dos que mais possui informações e dados, mas ainda será preciso fazer um mapa nacional com as necessidades da área, especialmente para acabar com as filas e as longas esperas por atendimento, consultas e exames, em hospitais e centros de saúde do País. Padilha lembrou que a população considera “satisfatório” o atendimento na rede pública, mas ressaltou que a maior dificuldade hoje é conseguir ser atendido.
“Esse é um desafio que me disseram ser muito ousado, mas está na hora de termos indicador nacional para garantir a qualidade de acesso ao SUS. Precisamos melhorar a gestão do atendimento e na pactuação entre os entes federativos e estabelecer metas de crescimento”, afirmou. Em seu discurso de posse, feito após o ex-ministro José Gomes Temporão se despedir do ministério, Padilha estabeleceu compromissos próprios e apresentou pedidos da presidenta Dilma para a gestão da área.
Segundo ele, Dilma estabeleceu cinco prioridades quando o convidou para assumir o cargo. A primeira diz respeito à saúde da mulher e da criança. Padilha diz que as mulheres terão atenção especial na prevenção, tratamento e reabilitação após terem câncer de mama ou colo do útero. A outra é, em breve, poder oferecer remédios para hipertensão e diabetes de forma gratuita dentro do programa Aqui Tem Farmácia Popular.
Além disso, a presidenta teria pedido cuidado na implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), criadas para facilitar os primeiros atendimentos de pacientes que chegam com sintomas de doenças leves aos centros de saúde. O quarto pedido seria participar ativamente das ações de combate e enfrentamento ao uso do crack no País e, por fim, intensificar o combate à dengue.
Padilha ainda defendeu que funcionários de todo o SUS trabalhem e se comprometam a colocar a saúde no centro das políticas de desenvolvimento do Brasil. Ele também colocará como meta para sua gestão definir novos modelos de atuação de municípios, Estados e governo federal para o atendimento da saúde pública. O novo ministro também quer estabelecer um fórum de discussões entre o setor público e o privado.
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