Membros da Academia Paraense de Letras (APL), familiares, amigos e estudantes do curso de Letras prestaram a última homenagem ao poeta paraense Alonso Rocha, que faleceu na última terça-feira, 22, vítima de um infarto. O "Príncipe dos Poetas" estava hospitalizado desde a semana passada. Aos 84 anos, ele tinha o pulmão comprometido por um edema. O enterro aconteceu ontem à tarde, no Cemitério de Santa Izabel, em Belém.
Alonso deixa a viúva Rita Ferreira Rocha, além de quatro filhos dos cinco que gerou, um deles falecido em 1977, oito netos e dois bisnetos. Presidente da APL desde maio do ano passado, o poeta ocupou a cadeira de número 32. Com a morte de Alonso Rocha, quem assume a presidência da Academia é o também poeta Antônio José Mattos.
Para o filho do poeta, Sérgio Alonso, fica a imagem de melhor homem do mundo. "Não é porque sou filho, mas ele foi o melhor pai do mundo. Esteve sempre dedicado aos amigos e aos filhos. Sempre se fez presente", lembrou, ao frisar que Alonso foi um homem de caráter, muito bom para com todos e um grande sonhador.
Para sintetizar a obra de Alonso Rocha em uma palavra, o poeta Juraci Siqueira usou o termo "excelência". Amigo pessoal do "Príncipe", Juraci comentou que a perda se restringe à presença física de Alonso, já que sua obra será imortal. "De Alonso ficou o seu legado. Ele foi um dos maiores sonetistas do Brasil. Cuidava do que fazia e o que ele escreveu foi da melhor qualidade. Agora se eterniza em sua obra", disse Juraci.
Primo de Alonso e membro da APL, Edson Franco disse que o poeta era um guardião do estatuto da APL. "Ele (Alonso Rocha) será lembrado pelo que escreveu, publicou e distribuiu. Foi um homem de caráter humanitário", frisou. (No Amazônia)
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