Policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque apreenderam, ontem, durante revista no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará 3 (CPPR3), 28 celulares, sete carcaças de telefone móvel, 50 baterias de celular e seis carregadores. Os militares também encontraram nas celas 12 chips de diversas operadoras de telefonia, sete estoques, uma "teresa" (corda de pano retorcido usada em fugas) e material entorpecente. A droga, em pequena quantidade, era para o consumo dos presos.
Localizado no município de Santa Izabel do Pará, o CPPR3 é considerado uma cadeia de segurança máxima. Vinte homens do BPChoque, comandados pelo tenente Baraúna, começaram a operação às 9 horas. A revista terminou às 15h. A operação faz parte da programação regular de vistoria em casas penais do Estado, segundo as informações repassadas pelo major Leno Carmo, assessor de comunicação social da Polícia Militar.
A apreensão de celulares, algo comum nas casas penais, indica que, mesmo encarcerados, os presos continuam mantendo contato com comparsas e parentes. E, assim, em muitos casos, articulando ações criminosas fora dos muros da prisão. O major Leno disse ser preocupante a existência de celulares nas cadeias. E não apenas desses aparelhos. Mas, também, de carregadores, baterias e chips. Por telefone, explicou, os detentos podem, ainda, organizar rebeliões e, também, manter contato com criminosos de outros Estados.
Como todo esse material foi encontrado em celas diferentes, nenhum presidiário foi detido. Mas um relatório será elaborado e encaminhado à direção da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), que irá investigar a origem desses aparelhos. A operação fez parte da programação regular de vistoria em casas penais do Estado, segundo o major Leno. (No Amazônia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário