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sábado, 16 de abril de 2011

Governo do Estado anuncia a queda dos índices de criminalidade no Pará

Dois dias após a divulgação de que o Pará está em quarto lugar entre os Estados com maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes, o governo do Estado anunciou, em coletiva realizada ontem, uma estatística oficial indicando que os índices de criminalidade no Estado caíram pelo terceiro mês consecutivo, segundo o Relatório Analítico dos Crimes Ocorridos no Pará. Os dados levantados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) foram divulgados, ontem de manhã, na nova sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e se referem ao mês de março. Entre as reduções significativas, está a queda no número de homicídios, tanto no comparativo com o mês de março de 2010 como no primeiro trimestre do ano passado.

Segundo o Estado, em março deste ano foram registrados 253 homicídios no Estado contra 303 no mesmo mês do ano passado. Já no comparativo entre os primeiros trimestres de 2010 e de 2011, a queda no número de homicídios foi de 121. De janeiro a março do ano passado foram registradas 833 mortes no Pará, enquanto que no primeiro trimestre deste ano foram 712 mortes.

Ainda de acordo com a estatística oficial, os casos de homicídios também tiveram reduções na Região Metropolitana de Belém (RMB) no mês passado, quando foram registrados 107 mortes. No mesmo mês do ano passado, foram 133 homicídios. O mesmo quadro se repetiu na capital paraense na comparação de março de 2010 e de 2011. Foram 220 homicídios contra 132, respectivamente.

'Os resultados são bons e são referentes ao trabalho operacional desenvolvido pelo sistema de segurança pública. Temos certeza que reduziremos ainda mais esses índices com a conclusão da Divisão de Homicídios até o final de abril. É um trabalho integrado da polícia e da perícia científica, que, cruzados, deram esses resultados', disse o titular da Segup, Luiz Fernandes Rocha.

Segundo o governo do Estado, entre os indicadores, o único que apresentou aumento foi o referente à apreensão de armas e de drogas. O aumento na apreensão de drogas correspondeu por 44,83% e a de armas foi 14,2%. 'Esse aumento representa maior ação do combate. O difícil foi reduzir os homicídios no interior do Estado, mas os índices estão caindo', afirmou o secretário.

O relatório apontou o domingo como o dia da semana em que ocorre com maior incidência dos homicídios dolosos, ou seja, quando há intenção de matar. Já a segunda-feira é o dia em que menos foi registrado o crime. O horário de 18h às 23h59 é o que mais acontece homicídios.

Além disso, em março, os jovens com idades entre 18 e 24 anos aparecem como as principais vítimas de homicídios dolosos. Em seguida, estão os adultos com idades entre 35 e 64 anos.

Pesquisa - No último dia 13, o Instituto Sangari, que fez a pesquisa 'Mapa da Violência' ao longo de 10 anos, entre 1998 e 2008, revelou que em uma década, o número de homicídios no Pará triplicou. Em 1998, a taxa de homicídios era de 13,3 (19ª posição) e aumentou para 39,2.

Em relação às capitais, Belém está na sétima posição do ranking, com taxa de homicídio por 100 mil habitantes de 47. Em 1998, a cidade ocupava a 16ª posição, com taxa de 29,1. Na região Norte, Belém é a capital com a maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes na faixa etária 15 a 24 anos. No ranking nacional, a cidade paraense está na oitava posição.

Nas análises específicas relativas às regiões metropolitanas do País, foram estudadas nove regiões metropolitanas tradicionais – Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre – criadas ao longo da década de 1970, acrescentando-se também a região metropolitana de Vitória que, apesar de ser bem mais recente, apresenta interesse específico quando se trata de analisar a violência letal no Brasil.

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