"Ainda não tenho posição firmada sobre a divisão do Pará, mas, pelo artigo de Adriana Carvalho, acredito que a questão se resume na figura perversa dos políticos de nosso Estado. Há 50 anos ouço que o Pará é rico; que tem uma diversidade ambiental incrível; que possui minérios em quantidade suficiente para fornecer ao mundo, de modo equilibrado; que possui uma hidrovia sem similar no planeta; que tem uma população espetacular; que sua cultura é uma das mais ricas do Brasil; que a piscicultura pode florescer de forma abundante; que a agropecuária é uma das maiores atividades do mundo e assim por diante. Porém tudo isso não se transforma em desenvolvimento, muito pelo contrário, o que se vê é muita miséria. Nossos políticos não têm comprometimento com o Pará. A cada governante que sai, seja ele municipal ou estadual, vem à tona uma sequência interminável de falcatruas e corrupção generalizada. E não acontece nada. Por muito menos, deveriam estar na cadeia há muito tempo. Vejam o absurdo do escândalo na Assembleia Legislativa do Para, que a cada dia surge todo tipo de corrupção e ladroagem.
Acredito que a divisão do Pará seja estratégia política para multiplicar por três tudo o que de maléfico ocorre hoje, pois os primeiros beneficiários dessa divisão serão os políticos e seus apadrinhados, ficando a interrogação se sobrará alguma coisa para população desses novos Estados ou então se, com isso, venha a ocorrer o pior, ou seja, mais pobreza para cada um desses Estados".
Acredito que a divisão do Pará seja estratégia política para multiplicar por três tudo o que de maléfico ocorre hoje, pois os primeiros beneficiários dessa divisão serão os políticos e seus apadrinhados, ficando a interrogação se sobrará alguma coisa para população desses novos Estados ou então se, com isso, venha a ocorrer o pior, ou seja, mais pobreza para cada um desses Estados".
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