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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Delegado confessa desvio de armas

Preso por devolver às ruas 16 armas de fogo apreendidas, o delegado José Arinaldo Pantoja Assunção, da Seccional Urbana da Marambaia, confessou à Corregedoria Geral da Polícia Civil que levou as armas de dentro da unidade policial em seu carro particular. As armas foram parar novamente nas mãos de assaltantes e acabaram sendo reapreendidas por agentes da Segurança Pública. Segundo Assunção, o armamento, porém, teria sido furtado.

O delegado respondeu a inquérito policial por desvio de conduta, na Divisão de Crimes Funcionais (Decrif), e foi indiciado por peculato - crime praticado quando um servidor público se aproveita de seu cargo para se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer bem móvel. Ele teve a prisão temporária decretada pela justiça da capital, com validade de cinco dias.

Segundo a delegada Nilma Lima, corregedora-geral da Polícia Civil, o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) constatou que uma das armas de fogo inicialmente apreendidas pela Seccional da Marambaia voltou ao local para ser periciada em outro processo criminal.

"O fato nos foi comunicado e passamos a apurar o porquê dessa arma ter retornado às ruas e caído em mãos de outras pessoas", explicou a corregedora.

Segundo Nilma, a Corregedoria-Geral fez um levantamento das armas de fogo apreendidas em unidades policiais e verificou que, na Seccional da Marambaia, 16 revólveres tinham voltado às mãos de bandidos. De acordo com a Corregedoria, Assunção admitiu, em âmbito do inquérito, que havia levado as armas da seccional em seu carro particular, mas que o armamento havia sido furtado.

A investigação, no entanto, constatou que Assunção não registrou boletim de ocorrência sobre o suposto furto das armas. Diante das evidências levantadas no inquérito, foi pedida a prisão temporária, que recebeu o parecer favorável do Ministério Público do Estado e foi acatada pela justiça.

"Houve entendimento do Ministério Público e da Justiça que fosse decretada a prisão temporária do delegado envolvido no caso como forma de garantir o andamento eficiente das investigações", ressaltou a delegada Nilma Lima.

Quando uma arma é apreendida por policiais, segundo a corregedora, o procedimento obrigatório é encaminhá-la ao CPC para ser periciada. Ao final da perícia, a arma é anexada ao processo criminal e fica apreendida à disposição da Justiça.

As investigações ainda não terminaram e tramitam sob sigilo. O delegado está recolhido na Penitenciária Coronel Anastácio das Neves, no Complexo Penitenciário de Americano, no município de Santa Izabel do Pará. Ele está à disposição da Justiça pelo menos até sexta-feira, 26, quando termina a validade da prisão temporária. (No Amazônia)

Mais aqui > Delegado está preso

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