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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Neurocirurgiões estão parados nos hospitais de Belém

O atendimento dos neurocirurgiões está interrompido nos hospitais credenciados à rede do Sistema Único de Saúde (SUS), por conta da falta de repasse de recursos direito da Prefeitura Municipal de Belém. Desde julho quem vai em busca de neurocirurgias não é atendido, porque os especialistas deixaram de realizar este tipo de procedimento sob a alegação de falta de material e salários atrasados em até seis meses e abaixo do valor que deveria ser pago.

Segundo o médico Albedy Bastos, a interrupção das cirurgias ocorreu porque após um mês de uma reunião com o prefeito Duciomar Costa, onde foi garantido que solucionariam o problema dos pagamentos dos salários dos médicos e dos fornecedores de materiais, não houve nenhuma providência, até agora, positiva.

O especialista diz que os pacientes dos hospitais da Beneficente Portuguesa e da Ordem Terceira são os prejudicados. No momento, o serviço continua sendo realizado apenas nos hospitais Metropolitando, pronto-socorros municipais e no Ofir Loyola. Ele afirma que enquanto não houver uma medida imediata para a solução do problema não há como voltar fazer o serviço.

"Se fizermos uma cirurgia hoje, receberemos por ela seis meses depois e quando chega ainda somos penalizados com os impostos, que reduzem o valor de cada cirurgia de R$ 700,00 para R$ 400,00", enfatiza o médico, lembrando que há falta de material cirúrgico porque a prefeitura está em atraso também com os fornecedores.

O diretor administrativo do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), João Gouveia, declarou que teve conhecimento da situação dos neurocirurgiões há cerca de um mês, quando foi comunicado por meio de ofício.

Ele afirma que não só os neurocirurgiões, mas os cirurgiões cardiovasculares, os otorrinolaringologistas e urologistas também enfrentam o mesmo problema de "desrespeito" da PMB. O médico sindicalista ressalta que "é uma questão de tempo profissionais especialistas de outras áreas passarem pelo mesmo problema". A Sesma não se pronunciou. (No Amazônia)

Um comentário:

  1. Quanto custa um politico corrupto?
    Quanto se deixa de investir em saude, educação e infraestrtura por conta dos mensalões que mais parecem cupins em nossa vidas?
    Enquanto isso, aqueles que estudaram 10 a 12 anos, e que respondem por vidas todos os minutos do dia, ganham essa merrequinha.
    Isso é uma vergonha!
    Culpa do governo federal que NÃo se dá respeito!
    karla Maues - Aldeia - Santarem

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