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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Neurocirurgiões podem parar

Os médicos neurocirurgiões poderão decidir ainda hoje pelo descredenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em Belém, caso não cheguem a um consenso com a Prefeitura de Belém quanto a melhores condições de serviço e o cumprimento da tabela de pagamento do SUS. Uma reunião entre as partes está agendada para as 10 horas de hoje, no Palácio Antônio Lemos, quando uma comissão representativa dos 16 neurocirurgiões vinculados ao SUS em Belém deverá reunir-se com o prefeito Duciomar Costa, para tratar da reivindicação da categoria.

Até o final da manhã, os neurocirurgiões se reunirão na sede da Sociedade Paraense de Neurocirurgia, para uma tomada de posição sobre a permanência ou não no SUS em Belém. A informação foi dada ontem pelo presidente da Sociedade Paraense de Neurocirurgia, médico José Cláudio Monteiro. Com relação às más condições de trabalho dos neurocirurgiões, Monteiro ressaltou que está comprovada a falta de material para exercício da profissão, o que tem provocado situações muito difíceis para esses profissionais de Medicina. "Falta material externo, porque os fornecedores não têm recebido seus valores e aí não fornecem o material para o trabalho", afirmou.

Cláudio Monteiro disse que um montante de recursos federais vem sendo repassado pela União para pagamentos, mas não tem chegado até os profissionais, em situação que perdura há cerca de um ano. "Nós queremos saber da Prefeitura o que está ocorrendo em relação a essa verba", completou. Monteiro afirmou que a categoria aguarda uma decisão da administração municipal sobre esses dois tópicos para que, então, possa definir que rumo deverá tomar diante da necessidade de reversão do quadro atual dos neurocirurgiões. (No Amazônia)

2 comentários:

  1. Esses médicos que usam órteses e próteses, dentre eles os ostopedistas e os neurocirurgiões estão cartelizados sob a guardo do Sindicato dos Médicos, solapando não apenas o SUS como qualquer outro plano de saúde. Talvez até a Unimed que a eles pertence, enquanto Cooperativa.
    São todos muito bem remunerados. Não pelas tabelas dos planos mas pelas comissões que cobram dos fornecedores das ordeses e próteses que utilizam nos atos cirúrgicos que praticam. No final, tudo pago pelo contribuinte.
    É caso de polícia e merece ser exaustivamente investigado pelo Poder Público.
    Com a palavra, o Ministério Público FEDERAL, o Ministério da Saúde, o TCU, etc.

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  2. Que saldade dos tempos em que o médico era mais médico do que operador de máquinas de última geração tecnológica. Quando exergavam mais o paciente do que os cifrões à sua frente.
    Pobre a nossa geração que vai ao fundo do poço - melhor dizendo, do bolso para viver mais, por conta da desenfreada evolução da cibernética a serviço da medicina, de olhos vendados para a pura realidade da existrência humana: a finitude da vida terrena, inexoravelmente.

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