nvestigações comandadas pela Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos (DRCT), unidade vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), resultou na prisão de quatro pessoas acusadas de crime de estelionato. As prisões fazem parte da operação "Royal Flash", que desde o ano passado já prendeu mais de 30 pessoas acusadas de envolvimento em esquema de falsificação de documentos e saques fraudulentos. Identificados como Ricardo da Páscoa Ferreira dos Santos, de 38 anos, Osvaldina Silva Faro, 42 anos, Luiz Ádrian Assunção e Silva, 23 anos, e Marcos Fabrício da Silva Coutinho, 31 anos, os acusados falsificavam documentos de idosos para receber o benefício do governo, além de executarem empréstimos consignados em nome do verdadeiro beneficiário da conta.
Em poder dos acusados, os agentes da Polícia Civil apreenderam vários documentos falsificados, cartões de crédito e fichas cadastrais com os nomes das prováveis futuras vítimas.
O grupo foi preso no momento em que tentava efetuar um saque no valor de R$ 15 mil de uma agência bancária localizada no centro da cidade. A quadrilha já vinha sendo monitorada pela polícia há mais de um mês. Osvaldina, apontada como a "laranja" do grupo, foi flagrada no momento em que tentava efetuar o saque. Com a prisão dela os policiais conseguiram chegar até os demais envolvidos no grupo. Dois deles foram presos do lado de fora da agência bancária, quando aguardavam para receber o dinheiro sacado pela "laranja". "Só aceitei fazer o saque porque precisava de dinheiro e eles me prometeram 20% do que seria sacado. Primeiro eu teria que sacar R$15 mil e no dia seguinte mais R$ 5 mil. Estou muito arrependida, pois sou frequentadora da igreja e tenho uma família que sempre me ajudou, portanto, eu não precisava estar passando por isso agora", lamentou a acusada, que afirma não pertencer à quadrilha. "Não sabia que se tratava de um crime, pois me disseram que era apenas para fazer o saque. Não conheço nenhum dos envolvidos, pois não tivemos contato direto, a minha participação foi só de efetuar o saque", ressaltou a mulher.
O próximo passo das investigações é a de descobrir como os dados dos idosos chegam às mãos dos criminosos. "Nosso serviço de inteligência já está investigando para saber de onde os dados dos benefícios estão saindo", disse a delegada. "Esta senhora que foi presa usou os nomes de Maria Madalena e no dia seguinte a documentação já era em nome de Maria Lorença", completou a delegada. Com isso, a polícia conseguiu prender os demais membros da quadrilha em Belém. (No Amazônia)
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