Com o aumento, o salário dos policiais classe A (aqueles em início de carreira e com nível superior) passará de R$ 3.233,31 para R$ 3.963,90. Já a remuneração dos que ganham nível médio aumentará de R$ 2.794,73 para R$ 3.424,88. As informações são do presidente do Sindpol, Luiz Monteiro Júnior. Ele disse que também ficou definido que, a partir de março, haverá uma mesa de negociação permanente para tratar de outras reivindicações da categoria.
No meio da semana, o governo já havia dado reajuste aos delegados, que também pretendiam entrar em greve caso suas reivindicações não fossem atendidas. Nos dois casos, os reajustes só serão implementados no contracheque de março. A secretária da Sead, Alice Viana, disse na reunião de ontem que, pela legislação, abril é o mês de reajuste dos servidores estaduais. E que o governo estadual está deixando claro que as negociações estão ocorrendo em "respeito ao caráter democrático do governo e em respeito às categorias".
A secretária de administração também destacou que a política de recuperação salarial tem que se gradativa, já que não se pode, de uma única vez, recompor salários que vêm sendo defasados, por causa das limitações orçamentárias e financeiras do Estado. O secretário de Estado de Segurança Pública, Luiz Fernandes, também citou essas limitações orçamentárias e financeiras e destacou que as negociações se constituem em um processo de médio e longo prazo.
Luiz Júnior informou que, há um ano, a categoria se reuniu com a Casa Civil, do governo do Estado, para a qual foi entregue uma pauta de reivindicações. Em outubro passado, os policiais foram recebidos pelo vice-governador e, em seguida, pelo secretário de Segurança Pública. Na quarta-feira passada, o governo do Estado fechou acordo sobre o reajuste salarial dos delegados de Polícia Civil. E, com isso, também descartou a greve dessa categoria. O reajuste para os delegados vai ser, em média, de 26,25%. Com o reajuste, o Pará passa a pagar o 11º melhor salário aos delegados de polícia no país, ficando à frente de Estados como São Paulo, Santa Catarina e Bahia. Antes, ocupava o 26º lugar no ranking nacional de remuneração dos delegados, ainda segundo a Sead. (Amazônia)
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