Está preso em Teresina, capital do Piauí, o médico Arnaldo Félix da Silva Neto (foto), condenado por homicídio qualificado a 19 anos de reclusão pela morte do professor Hélio Norman de Azevedo da Silva em 28 de janeiro de 1997 em regime inicialmente fechado.
Arnaldo foi preso, no último sábado (7) durante uma ação conjunta de policiais civis do Pará e do Piauí no interior de um colégio, de propriedade do médico, na rua Eliseu Martins, bairro Centro, em Teresina.
Arnaldo Félix teve mandado de prisão decretado pelo juiz Edmar Silva Pereira, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém, em decorrência da sentença condenatória transitada em julgado. A ordem de prisão foi expedida em 7 de novembro do ano passado. Arnaldo Félix deverá ser transferido para Belém para cumprir a pena em data ainda não confirmada.
O condenado foi localizado a partir de investigações realizadas pela equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará. De acordo com o diretor da DH, delegado Gilvandro Furtado, após receber a ordem judicial, a equipe policial iniciou as investigações para localizar o paradeiro de Arnaldo Félix.
Durante os levantamentos, os policiais apuraram que o médico era dono de um colégio no centro da capital piauiense. Diante disso, a equipe da DH repassou informações à Polícia Civil em Teresina com objetivo de cumprir o mandado de prisão. Uma equipe de policiais do Piauí conseguiu localizar o condenado no interior do estabelecimento de ensino e ali deram voz de prisão ao condenado. De lá, o médico foi levado para o 3º Distrito Policial na capital piauiense, onde ele permanece recolhido à disposição da Justiça do Pará no aguardo de recambiamento para Belém.
Além dele, outros dois foram condenados pela morte do professor Hélio Norman. Um deles, o médico Adalberto Batista Rocha, foi julgado em 16 de abril de 2004 e condenado a 15 anos e dois meses de reclusão em regime inicialmente fechado. Ele teve o direito concedido pela Justiça do Pará de recorrer em liberdade da condenação. O outro é Joseli Menezes de Lima, que em 12 de agosto de 2008 recebeu a pena de 18 anos de reclusão em julgamento no Tribunal do Júri em Belém e teve concedido direito de apelar em liberdade pelo juiz Edmar Pereira, que presidiu a sessão. Joseli também está com mandado de prisão decretado pela Justiça e permanece foragido. Outros dois indiciados por participação no homicídio - Joelson Alves de Mesquita e Waldeci de Araújo - estão foragidos. Outras duas pessoas foram citadas no processo. Robson de Oliveira Benito foi impronunciado (retirado do processo por falta de provas) e Carlos Milhomem de Lima foi assassinado no Maranhão e assim teve extinta a punibilidade em razão da morte. (Amazônia)
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