Realizado pela primeira vez na Região Norte, o Congresso Brasileiro de Magistrados acontecerá em Belém nos dias 21, 22, 23 e 24 de novembro, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O evento chega a sua 21ª edição com o tema “O Magistrado no século XXI: agente de transformação social”. O governo do Pará será parceiro do evento, que reunirá na capital paraense 1.500 juízes, representantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e Cortes superiores.
Na tarde desta quinta-feira (23), o governador Simão Jatene foi convidado para o evento pelo desembargador Nelson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que estava acompanhado de membros das comissões organizadoras do congresso. Durante o encontro foi definido que a parceria do governo irá além das atividades realizadas no congresso.
A ideia é que após participarem das discussões, mesas redondas e demais itens da programação, os magistrados se desloquem para as escolas estaduais, onde falarão aos estudantes sobre a importância do Poder Judiciário. “Como 90% dos juízes são professores, nós poderemos levar para as salas de aula um pouco do papel da Justiça. Além disso, queremos ouvir o que esses jovens paraenses têm a nos dizer, o que podem nos sugerir”, enfatizou o presidente da AMB.
Cidadania - Para o governador, a troca de experiências permitirá ganhos em educação, cultura e cidadania. “O congresso terá uma dimensão que irá extrapolar a questão dos debates e permitirá uma aproximação excelente dos magistrados brasileiros com a sociedade paraense”, reiterou Simão Jatene.
O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Pará, Heyder Ferreira, também ressaltou que o fato de Belém sediar o congresso permitirá que sejam levantadas as dificuldades e os desafios enfrentados pelos juízes da Região Norte. O déficit de juízes na região é outro problema que merece especial atenção, ressaltou ele.
Segundo dados da AMB, existem no Brasil 17 mil juízes. A média nacional por cada 100 mil habitantes é de 6 juízes. No Pará, a realidade é de 4 juízes para cada 100 mil habitantes. “O encontro será ideal para que nós possamos discutir que a divisão do país não existe só no mapa. Os problemas podem mudar de endereço, mas se repetem em todo o Brasil. O momento será de união da classe para que a magistratura possa melhorar o cenário brasileiro”, finalizou. (Ag.Pará)
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