O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal, um dia após ter prestado depoimento na CPMI que apura irregularidades na estatal. A prisão foi decretada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, responsável pelo processo da Operação Lava Jato.
No despacho, o juiz Sérgio Moro apontou risco de Paulo Roberto Costa fugir do país. "A manutenção de contas secretas no exterior pelo acusado e até o momento ocultadas deste juízo – e do próprio Supremo Tribunal Federal, além da Comissão Parlamentar de Inquérito instalada perante o Senado Federal – indica também risco à aplicação da lei penal, com a possibilidade do acusado evadir-se do país e ainda fruir do patrimônio ilícito mantido às ocultas no exterior e longe do alcance das autoridades brasileiras", diz o texto da decisão do juiz Sérgio Moro.
Sérgio Moro entendeu que o fato de Costa ter entregue o passaporte às autoridades não o impediria de fugir. "Por óbvio, a mera entrega de passaportes em Juízo não previne a fuga, máxime quando o acusado é titular de contas secretas milionárias no exterior e ainda considerando os milhares de quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com os outros países, sujeitos a um controle de trânsito pouco rigoroso".
Paulo Roberto já tinha sido preso em março, mas foi solto no dia 19 de maio graças a uma liminar do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Também nesta quarta, o Ministério Público da Suíça conseguiu o bloqueio de US$ 23 milhões depositados em contas atribuídas ao ex-diretor.
Segundo a Polícia Federal, Paulo Roberto Costa seria um dos chefes da quadrilha responsável por movimentar mais de R$ 10 bilhões em operações de lavagem de dinheiro. As investigações da PF apontam que o ex-diretor da Petrobras ajudou empresas de fachada mantidas pelo doleiro Alberto Yousseff a fechar contratos coma a estatal, incluindo obras da Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. Nessa operação, a PF estima que foram desviados R$ 400 milhões da obra, considerada superfaturada pelo Tribunal de Contas da União.
"Pode se fazer auditoria por 50 anos que não vai se achar nada ilegal na Petrobras, porque não há nada ilegal na Petrobras. Essa suposição de superfaturamento de Abreu e Lima não é real, é ilação que foi feita. Não existe organização criminosa, não sei o porquê de inventarem isso, mas é uma história inventada, fora da realidade. [...] Não existe lavagem de dinheiro da Petrobras para Alberto Youssef", disse Paulo Roberto.
No despacho, o juiz Sérgio Moro apontou risco de Paulo Roberto Costa fugir do país. "A manutenção de contas secretas no exterior pelo acusado e até o momento ocultadas deste juízo – e do próprio Supremo Tribunal Federal, além da Comissão Parlamentar de Inquérito instalada perante o Senado Federal – indica também risco à aplicação da lei penal, com a possibilidade do acusado evadir-se do país e ainda fruir do patrimônio ilícito mantido às ocultas no exterior e longe do alcance das autoridades brasileiras", diz o texto da decisão do juiz Sérgio Moro.
Sérgio Moro entendeu que o fato de Costa ter entregue o passaporte às autoridades não o impediria de fugir. "Por óbvio, a mera entrega de passaportes em Juízo não previne a fuga, máxime quando o acusado é titular de contas secretas milionárias no exterior e ainda considerando os milhares de quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com os outros países, sujeitos a um controle de trânsito pouco rigoroso".
Paulo Roberto já tinha sido preso em março, mas foi solto no dia 19 de maio graças a uma liminar do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Também nesta quarta, o Ministério Público da Suíça conseguiu o bloqueio de US$ 23 milhões depositados em contas atribuídas ao ex-diretor.
Segundo a Polícia Federal, Paulo Roberto Costa seria um dos chefes da quadrilha responsável por movimentar mais de R$ 10 bilhões em operações de lavagem de dinheiro. As investigações da PF apontam que o ex-diretor da Petrobras ajudou empresas de fachada mantidas pelo doleiro Alberto Yousseff a fechar contratos coma a estatal, incluindo obras da Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. Nessa operação, a PF estima que foram desviados R$ 400 milhões da obra, considerada superfaturada pelo Tribunal de Contas da União.
Pegaram na Suíça um "troco" de Paulo Roberto
Na verdade, pegaram na Suíça um "troco" de Paulo Roberto. Diante das evidências de que foram desviados mais de US$ 400 milhões, isso só poder ser considerado um "troco". Neste momento em que o Brasil assiste à Copa do Mundo, em que os ingleses denunciam uma entidade ligada ao futebol por corrupção, em que as passeatas pipocam no nosso país, e em que as pesquisas apontam que o brasileiro vai torcer pela Seleção, mas vai torcer com raiva, por causa da corrupção em função do evento, esse ex-diretor da Petrobras e todos os envolvidos em corrupção não deveriam mais ser julgados. Deveriam ser largados na prisão e esquecidos, para que o povo brasileiro não ficasse recordando, a todo o momento, esta triste história que estamos vivenciando agora e que será contada por nossos filhos.
Ex-diretor negou irregularidades
Terça-feira (10), em depoimento à CPI da Petrobras no Senado, o ex-diretor negou desvios em contratos da refinaria, disse que não houve superfaturamento nas obras e que apenas prestou serviços para Youssef como consultor em 2012, quando já estava fora da estatal."Pode se fazer auditoria por 50 anos que não vai se achar nada ilegal na Petrobras, porque não há nada ilegal na Petrobras. Essa suposição de superfaturamento de Abreu e Lima não é real, é ilação que foi feita. Não existe organização criminosa, não sei o porquê de inventarem isso, mas é uma história inventada, fora da realidade. [...] Não existe lavagem de dinheiro da Petrobras para Alberto Youssef", disse Paulo Roberto.
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