Segundo a CGU, 47 mortos apareciam como “em utilização-Bolsista Matriculado” no sistema falho do Prouni, que concede bolsas de 50% ou 100% em faculdades particulares supostamente a estudantes de baixa renda. O mais grave, segundo o UOL, é que uma delas morreu antes mesmo de se tornar bolsista.
Mas tem mais. Também recebiam bolsa:
- 4.421 alunos cuja renda per capita não atende aos critérios do programa (ou seja: o PT também pagou bolsa para alunos de alta renda, embora não haja informação de que o Lulinha estava matriculado);
- 58 alunos não brasileiros e não naturalizados, o que é proibido pelas regras do Prouni;
- 5 alunos que já haviam concluído o curso.
Outras irregularidades também foram encontradas, tais como:
- 402 casos de CPFs com divergência de titularidade;
- 15% dos analisados sem pelo menos um dos documentos que comprovam a elegibilidade para recebimento da bolsa.
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