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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Reunião em Brasília serve mais a Dilma do que a governadores

Dilma Rousseff se reúne com governadores para discutir um "pacto de governabilidade", no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF)
A reunião de Dilma Rousseff com 26 governadores nesta quinta-feira serviu exatamente para o que a presidente desejava: passar uma imagem de normalidade democrática, com direito a uma foto oficial ao lado dos representantes dos Estados. Como era previsível, entretanto, os chefes dos governos Estaduais saíram do Palácio da Alvorada sem nada concreto do Executivo federal.


Dos cinco governadores escalados para falar à imprensa após o encontro, três eram governistas e dois eram tucanos: Marconi Perillo, de Goiás, e Geraldo Alckmin, de São Paulo. Ambos tentaram caminhar sobre a corda e não posar de apoiadores do governo nem de adversários do Planalto, de quem dependem financeiramente para implementar projetos importantes em seus Estados. "Isso não foi tema da reunião e nem esta em discussão", limitou-se a dizer Alckmin a respeito do impeachment.

Coube a outro governador, fora da coletiva oficial, uma análise mais realista do evento. Pedro Taques (PDT), de Mato Grosso, foi indagado sobre o que havia saído do papel e respondeu de forma irônica: "Ainda não foi nem escrito, então não pode sair nada do papel". Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco, também não parecia entusiasmado: "É o inicio de conversas e de uma forma de relação mais próxima".

O objetivo principal do governo com o encontro desta quinta-feira era construir a tese que o ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante, fez questão de enfatizar após o encontro: a de que os governadores defendem uma espécie de pacto de governabilidade em um momento de crise como o atual: "Temos que fazer um grande esforço (...) para encontrar caminhos, superarmos as dificuldades e, ao mesmo tempo, consolidarmos a democracia brasileira, as instituições, a governabilidade, a estabilidade política e econômica do país", disse ele.

Por trás do discurso, no entanto, há a clara preocupação do governo de sofrer novas derrotas no Congresso, comandado por um rebelde PMDB. O ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) chegou a citar uma lista de projetos que causam temor ao Planalto por aumentar os gastos dos cofres públicos, as chamadas "pautas bomba", e promete enviá-las com detalhes aos chefes do Executivo. "Na agenda do Congresso, precisamos buscar a cultura da responsabilidade fiscal. O país precisa de decisões responsáveis. Nós temos alguns projetos que impactam de forma muito comprometedora o equilíbrio das contas públicas", disse Mercadante.

Os governadores também fizeram apelos à presidente e seus ministros - todos sem uma resposta satisfatório. Entre eles está o pedido pela sanção do projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que permite que Estados e municípios usem parte dos depósitos judiciais e administrativos para custear determinados gastos, como precatórios judiciais e dívida pública. O retorno do Planalto, porém, foi apenas a promessa de uma reunião para discutir o tema. O Senado ameaça barrar a pauta do governo caso o projeto seja vetado. (Veja)

No site Brasil 247
Em um discurso de cerca de meia hora na abertura da reunião com os 27 governadores e ministros do governo, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff disse na tarde de ontem, 30, que "o bom caminho é aquele da cooperação" e defendeu um "projeto de cooperação federativa".
"Conto com vocês. Quero dizer, do fundo do coração, que vocês podem contar comigo. Há muito que nós sabemos que o Brasil se passa nos estados e nos municípios. Se nós não tivermos um projeto de cooperação federativa, em que nos articulemos e façamos com que ela dê frutos e resultados, não estaremos trilhando o bom caminho. O bom caminho é aquele da cooperação", afirmou Dilma.

A presidente defendeu seu mandato e, citando o processo democrático em que foram eleitos, ela e os governadores, ressaltou que o cumprirá até o fim, em 2018, em um recado para as tentativas de tirá-la do poder antes disso.

"Temos um patrimônio em comum, expresso no fato de todos nós termos sidos eleitos num processo democrático bastante amplo no nosso país e todos nós temos esse dever em relação à democracia e ao voto democrático e popular. Nas últimas eleições, assumimos compromissos perante os eleitores, expressos nos nossos planos de governo de quatro anos, portanto, até 2018", declarou.

Dilma conclamou todos a participarem de uma série de iniciativas, como a reforma do ICMS, e destacou que a economia do Brasil tem condições de se recuperar.

"A economia brasileira é bem mais forte, sólida e bem mais resiliente do que era alguns anos atrás, quando enfrentou crises similares", lembrou. "Não nego as dificuldades, mas imagino que temos todas as condições de superar as dificuldades e enfrentar desafios. Queremos construir bases estruturais para um novo ciclo de desenvolvimento", acrescentou.

A presidente admitiu que alguns Estados estão passando por dificuldades semelhantes às do governo federal e sugeriu que enfrentem os problemas "juntos". "Nós sabemos que o povo está sofrendo, e que nenhum governante pode se acomodar", disse. Segundo ela, a reunião desta quinta-feira tem papel importante na condução dos destinos do País.

OBA!!!

... mas, beba com moderação e desfrute de um feliz fim de semana.

Novo corte no orçamento tira R$ 4,6 bilhões do PAC

As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão as principais atingidas pelo novo corte no Orçamento da União anunciado na semana passada. O governo publicou ontem, 30, no Diário Oficial da União um decreto detalhando o tamanho da tesourada em cada ministério. Cidades, que abriga, entre outras despesas, obras do PAC e do Minha Casa Minha Vida, foi o mais afetado. Saúde e Educação vieram na sequência. Mesmo com uma forte crise política, as emendas de parlamentares também não foram poupadas.

Na semana passada, a equipe econômica anunciou que estava fazendo um novo contingenciamento de R$ 8,6 bilhões para ajustar o baixo crescimento das receitas com o aumento das despesas. Foi o segundo anunciado esse ano para tentar garantir que as contas públicas fechem no azul. O primeiro corte foi de R$ 69,9 bilhões, quando a ideia ainda era fazer um superávit primário em 2015 equivalente a 1,1% do PIB.

Com a arrecadação em queda e dificuldades em aprovar as medidas de contenção de despesas no Congresso, o governo ampliou na semana passada a tesourada em R$ 8,6 bilhões, dois quais R$ 8,47 bilhões na contas do Executivo. Além disso, reduziu a meta fiscal para 0,15% do PIB esse ano, o que levou a agência de rating Standard & Poor´s colocar a nota do Brasil em perspectiva negativa, indicando que o Brasil pode perder o grau de investimento e sair da lista de bons pagadores.

Segundo os dados divulgados pelo ministério do Planejamento, foram contingenciados R$ 4,66 bilhões do PAC, o que corresponde a 55% do total do Executivo. Isso mostra a dificuldade que o governo está tendo para executar os investimentos. Os gastos do PAC estão espalhados em vários ministérios, mas principalmente em Cidades, que sofreu uma redução de R$ 1,32 bilhão.

Governo não faz poupança e tem déficit no semestre pela primeira vez
A queda na arrecadação de tributos federais e o aumento nas despesas levaram a um forte déficit primário nas contas do governo central em junho e a um resultado deficitário no primeiro semestre, o primeiro da história. No mês passado, as contas do Governo Central, que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, foram negativas em R$ 8,205 bilhões, o pior resultado desde o início da série histórica, em 1997.

Com isso, o resultado primário do primeiro semestre foi deficitário em R$ 1,597 bilhão. No mesmo período do ano passado, o resultado primário acumulava superávit de R$ 17,355 bilhões. É a primeiro déficit registrado no primeiro semestre na série histórica. Em 12 meses, o Governo Central acumula déficit de R$ 38,6 bilhões - o equivalente a - 0,68% do PIB.
 
O resultado das receitas de junho representam uma queda real de 3,4% em relação a junho de 2014. Já as despesas tiveram aumento real de 2,1%. No primeiro semestre, as receitas do governo central recuaram 3,5 % e as despesas aumentaram 0,5%.

‘Sou ameaçada insistentemente’, afirma Beatriz Catta Preta

cattapreta
A advogada criminalista Beatriz Catta Preta afirmou à reportagem do Estado que renunciou à defesa dos delatores da Operação Lava Jato porque “teme sofrer algum tipo de violência”. “Sou ameaçada de forma velada, insistentemente, por pessoas que se utilizam da mídia para tanto, bem como pelas declarações de políticos membros da CPI”, afirma Beatriz Catta Preta. Ela decidiu encerrar sua carreira.

O que a levou a sair de cena em meio ao maior escândalo de corrupção do País é que, em sua avaliação, é que o caso “tornou-se um jogo político”, atingindo a ela e a seus familiares. ”Minha atuação profissional sempre foi jurídica e, ao deixar de ser tratada assim, decidi encerrar minha carreira”, afirma.

Nas últimas semanas, Catta Preta vinha sofrendo forte pressão da CPI da Petrobrás. Aliados do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), queriam sua convocação para revelar a fonte de seus honorários. De imediato, a advocacia em todo o País reagiu, saiu em defesa das prerrogativas da classe e em defesa de Catta Preta.

A entidade máxima da advocacia, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tomou para si o comando da reação por Catta Preta. Foi ao Supremo Tribunal Federal na quarta-feira, 29, com pedido de liminar em habeas corpus preventivo e obteve decisão do ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Corte, que a desobrigou de prestar ‘quaisquer esclarecimentos’ à CPI.

Catta Preta é o artífice da Lava Jato. Pelo menos quatro delatores que defendeu e orientou abriram a fase mais explosiva da investigação porque revelaram a ação do cartel das empreiteiras, a corrupção em diretorias estratégicas da estatal e o envolvimento de deputados, senadores e governadores.

O primeiro delator foi o engenheiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Depois, o empresário Augusto Mendonça, o ex-gerente de Engenharia da estatal, Pedro Barusco, e o lobista Julio Camargo – este agitou o mundo político há duas semanas, quando declarou à Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, que foi pressionado, em 2011, por Eduardo Cunha por uma suposta propina de US$ 5 milhões.

O relato de Julio Camargo irritou o presidente da Câmara que foi ao STF. Ele pediu que a Corte tire das mãos do juiz federal Sérgio Moro – condutor das ações penais da Lava Jato – o processo em que o delator o citou.

Nessa entrevista, Beatriz Catta Preta não cita nomes de integrantes da CPI, nem acusa Eduardo Cunha de ameaça-la. Mas se mostra preocupada e intimidada por “declarações de políticos membros da CPI”.

Confira a entrevista completa:

ESTADO – Por que a sra. renunciou à defesa dos colaboradores da Lava Jato?

BEATRIZ CATTA PRETA: Renunciei porque a situação deixou de ser jurídica. Tornou-se um jogo político, atingido a mim e meus familiares. Não quero, nem nunca quis, participar desse jogo. Minha atuação profissional sempre foi jurídica e, ao deixar de ser tratada assim, decidi encerrar minha carreira. Conta em minha decisão, também, evitar que meus antigos clientes fossem alvo de exposição indevida, ainda maior do que aquela já sofrida por eles, por conta de toda essa irresponsável especulação em torno de minha atuação como advogada.

ESTADO – Como ficam os colaboradores sem sua orientação?

Suas defesas estão bem encaminhadas e serão levadas a cabo por profissionais competentes, com toda certeza.

ESTADO - A sra foi ameaçada por algum político? Sente-se pressionada?

Sou ameaçada de forma velada, insistentemente, por pessoas que se utilizam da mídia para tanto, bem como pelas declarações de políticos membros da CPI.

ESTADO - Teme sofrer algum tipo de violência?

Sem dúvida. Ou o Sr. já ouviu falar, em meio a um escândalo de corrupção desta proporção, em uma advogada de defesa se tornar o alvo dos ataques políticos e jornalísticos? É uma inversão de valores e papéis gravíssima!

ESTADO - Sua renúncia pode comprometer as próximas etapas das colaborações?

De forma alguma.

ESTADO - No início, seu trabalho na Lava Jato foi criticado por seus colegas de profissão que atacaram a delação premiada. Depois, alguns criminalistas prestigiados aderiram à colaboração. A sra ficou magoada?

Pelo contrario. Sinto-me honrada de ter desbravado uma área de atuação na qual ninguém queria atuar e, depois, ver que os profissionais que antes me criticavam, ao ver os resultados do meu trabalho, passaram a atuar na plena defesa de seus clientes, deixando de abandoná-los quando sua escolha é a delação premiada.

ESTADO - A CPI convocou a sra. para questiona-la sobre os honorários advocatícios que recebeu na Lava Jato. A sra vai revelar essa informação? Por quê?

Absolutamente não. Trata-se de informação protegida pelo sigilo profissional. Meus honorários foram recebidos de forma legal, os impostos devidamente recolhidos, tudo declarado à Receita Federal do Brasil, e muito longe do valor surreal lançado na mídia. Se algum político desejava saber como ou quanto me fora pago algum valor por qualquer cliente, deveria ter perguntado aos mesmos, nas ocasiões em que estiveram na CPI, respondendo a todas as perguntas que lhe foram formuladas.

ESTADO - Vai se mudar para Miami?

O irresponsável que plantou tamanhas mentiras na mídia não tem idéia do que está dizendo. Inventou uma história nababesca e alguns jornalistas compraram, publicando-a sem checar a veracidade das informações. Foram usados para fins de mudar o foco do escândalo, quiçá de pessoa determinada. Estava de férias com minha família. Apenas isso. Viajei em junho, antes mesmo do pedido de convocação de minha pessoa ser apresentado na CPI. Repito: minha vida é pautada na mais absoluta legalidade e moralidade. Minha família nada deve a ninguém ou à Justiça.

ESTADO - Vai abrir escritório nos EUA?

Não vou abrir escritório nos Estados Unidos. Tenho uma empresa aberta naquele País e só. Não funciona e nunca funcionou. Foi aberta como um plano futuro, sem data preestabelecida, sendo certo que não fazia parte do plano a mudança de País.

ESTADO - Em entrevista ao ‘Estado’, em fevereiro, a sra disse que ‘delator não é traidor’. Mantém sua avaliação sobre o papel do colaborador?

Reitero tudo o que disse anteriormente.

ESTADO - O esquema de corrupção na Petrobrás, desmascarado pela Lava Jato, surpreendeu a sra? Em seus quase 20 anos de carreira trabalhou em alguma causa parecida?

O esquema de corrupção descoberto na Operação denominada Lava Jato, com a ajuda determinante dos réus colaboradores é único e surpreendeu a todo o País, dos mais ricos aos mais pobres. A causa mais próxima em que trabalhei, visando o combate à corrupção, foi o Mensalão, na qual obtive pleno êxito com o perdão judicial do único colaborador do esquema. Finalmente é importante deixar registrada a excelência do trabalho realizado pela Força-Tarefa da procuradoria da República em Curitiba e do Juiz Sérgio Moro.   (Estadão)
Leia também> Advogada de delatores da "lava jato" não precisa depor em CPI

Clonando Pensamento

Do jornalista Francisco Sidou, sobre a postagem Mais uma porrada da Dilma nos aposentados:

"Engraçado: só se calcula o impacto nas contas públicas dos benefícios de aposentados e pensionistas, na ordem de R$ 9 bilhões, mas deveriam também calcular o impacto da roubalheira de dinheiro público desviado da Petrobras, dos Fundos de \Pensão das estatais, das obras do PAC superfaturadas. Quanto seria o impacto da corrupção nas contas públicas fechadas com "pedaladas fiscais" para enganar os órgãos de Fiscalização ? Quanto o governo gasta , anualmente, com 39 ministérios, com 25 mil cargos comissionados, preenchidos sem concurso público, com os cartões corporativos protegidos pelo sigilo em nome da "segurança nacional", com as mordomias de parlamentares e juízes ? Não, esses cálculos não podem ser feitos nem divulgados.Podem afetar a segurança nacional.... Já os aposentados, esses não vão ter condições de causar problemas, pois já estão velhos e depauperados - deve ser a lógica perversa de Dilma e seus "delfins" e "levys" ..."

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Mais uma porrada da Dilma nos aposentados

: <p>A presidenta Dilma Rousseff coordena encontro de trabalho sobre Pronatec Jovem Aprendiz na micro e pequena empresa (Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)</p> 
A presidenta Dilma Rouseeff vetou a extensão da política de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A correção do mínimo é calculada pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Com o veto, os benefícios do INSS acima de um salário mínimo continuarão sendo reajustados pela da variação do INPC.

A proposta fazia parte da Medida Provisória 672, que prorroga até 2019 o atual cálculo de reajuste do salário-mínimo, aprovada pelo Senado em junho. Dilma sancionou o texto parcialmente, com veto apenas à extensão do cálculo a todos os benefícios do INSS. O veto foi publicado hoje (30) no Diário Oficial da União. O texto voltará ao Congresso Nacional, que pode derrubar a decisão da presidenta.

Na justificativa do veto, Dilma argumentou que a vinculação de todos os benefícios do INSS ao salário-mínimo é inconstitucional.

“Ao realizar vinculação entre os reajustes da política de valorização do salário-mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS, as medidas violariam o disposto no art. 7º, inciso IV, da Constituição”.

Além disso, segundo Dilma, o veto não fere a garantia constitucional de que os benefícios não sejam inferiores a um salário-mínimo.

De acordo com o Ministério da Previdência, a extensão das regras do mínimo para todos os aposentados e pensionistas teria impacto de R$ 9 bilhões nas contas da Previdência em 2015. 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Em Santarém, saliência com Nicole

Na coluna de Ancelmo Gois - jornal O Liberal
Nini, quer dizer, Nicole Kidman, não sabe, mas virou garota-propaganda do Motel Segredo, em Santarém (Pa). Uma imagem da toda-toda no filme "Mulheres Perfeitas" ilustra um outdoor do reduto de saliência na avenida que liga a cidade ao aeroporto. Deixa Nini saber disso!
Foto: Arquivo deste blog

Almirante preso na Lava Jato é referência na área nuclear

STM: se condenado, Othon Pinheiro pode perder patente e ir para penitenciária
A prisão temporária do presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, surpreendeu a comunidade científica - o vice-almirante da reserva da Marinha é reconhecido como um dos mais importantes especialistas do mundo no domínio do complexo ciclo do combustível nuclear -, no caso do Brasil, o urânio enriquecido.

Engenheiro naval pela Escola Politécnica de São Paulo, formado em 1966, com especialização em engenharia nuclear no Massachusetts Institute of Technology (MIT), Pinheiro da Silva é considerado referência internacional na pesquisa sobre o controle da tecnologia do ciclo completo do combustível nuclear.

É autor do projeto de criação das ultracentrífugas usadas no programa de enriquecimento do urânio utilizado para geração de energia e na futura propulsão nuclear de submarinos. É também o responsável pela consolidação do Centro Aramar, em Iperó (SP), onde é desenvolvida a pesquisa atômica nacional. Em 1994, recebeu do então presidente, Itamar Franco, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, por suas colaborações à ciência.

Programa nuclear. Aos 75 anos, Pinheiro da Silva é considerado o "pai" do programa nuclear brasileiro. Durante dez anos de ação sigilosa, esteve à frente do extinto Programa Nuclear Paralelo - desenvolvido pela Marinha, com apoio do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear -, cujo objetivo era tornar o Brasil potência nuclear. Neste período, foi o operador das contas Delta - contas secretas usadas para a compra, no exterior, de componentes nucleares destinados ao projeto brasileiro.

O programa ganhou impulso durante o governo do presidente militar João Figueiredo.

O empreendimento, que deixou de ser secreto em 1987 e foi oficializado pelo ex-presidente José Sarney, resultou no domínio do ciclo de produção do combustível nuclear, o urânio U235 enriquecido pelo processo de ultracentrifugação, e no desenvolvimento do sistema propulsor do submarino nuclear brasileiro em desenvolvimento no novo estaleiro da Marinha em Itaguaí, no Rio.

Em 1990, uma CPI foi instalada para investigar o programa nuclear paralelo. Na ocasião, foram revelados detalhes das operações financeiras clandestinas que sustentaram a iniciativa e sobre o comércio não autorizado de material nuclear. Quatro anos depois, Pinheiro da Silva deixou a coordenação do programa.Em outubro de 2005 (governo Lula), foi convidado para dirigir a Eletronuclear. Em abril deste ano, licenciou-se do cargo após a divulgação de denúncias envolvendo contratos firmados com fornecedores privados da construção da usina de Angra 3.

PT guloso

No site ´O Antagonista`
Ontem, como você sabe, ocorreu a primeira etapa do Eletrolão. Para se ter uma ideia do tamanho do roubo praticado pelo petismo na área de energia elétrica, basta citar um dado: o juiz Sergio Moro decretou o bloqueio de 60 milhões de reais das contas dos dois elementos que foram presos pela PF, Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente licenciado da Eletronuclear, e Flávio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez. Só esses dois. 60 milhões de reais.

Dilma lança site para ouvir população sobre ações do governo

Ichiro Guerra/PR: <p>Brasília - DF, 28/07/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante Lançamento do Dialoga Brasil. Foto: Ichiro Guerra/PR</p> 
Vivenciando um momento político difícil, o governo da presidente Dilma Rousseff lançou ontem,  28, em Brasília, um novo canal de comunicação com a população na internet, que tem o objetivo de ampliar a participação da sociedade na elaboração de programas do governo.

Em seu discurso, Dilma defendeu que a população possa fazer sugestões, críticas e comentários sobre os programas. A iniciativa, de acordo com ela, é "uma das maiores e melhores formas democráticas de falar com a sociedade".

"O primeiro compromisso de um governo é escutar, ouvir, receber sugestões, aceitar comentários e críticas. É muito difícil governar um país da dimensão do Brasil sem ouvir as pessoas", afirmou a presidente, ao lado de cinco ministros, que também discursaram sobre suas áreas.

"É muito difícil governar um país do tamanho do Brasil sem perceber que as grandes iniciativas que tivemos até agora, elas quase todas vieram através de momentos de participação popular, de diálogos, de críticas, de comentários sobre a situação do país", acrescentou Dilma.
No lançamento, Dilma e os ministros ouviram propostas de representantes da população, em áreas como segurança pública, educação e emprego. De acordo com a descrição da página do Dialoga Brasil no Facebook, a ação vai apresentar 14 temas e 80 programas prioritários do governo "para que a população proponha melhorias nas políticas públicas e na vida dos brasileiros".
O site (dialoga.gov.br) foi criado para estimular a participação digital nas atividades governamentais. Uma das novidades é que a população poderá conversar com os ministros via bate-papo online, pelo site da plataforma.

O primeiro a conversar com a sociedade será o ministro da Saúde, Arthur Chioro, no dia 6 de agosto. "O Dialoga Brasil cai como uma luva, um estímulo a todos os brasileiros que não puderam participar das conferências de saúde e que não estarão em Brasília [para a conferência nacional] possam ajudar a definir os rumos para a saúde nos próximos quatro anos", disse Chioro.

No dia 13, será a vez da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, estará online no dia 20, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no dia 27. Todo bate-papo virtual com ministros terá início às 11h.

Por enquanto, apenas as áreas de saúde, educação, segurança pública e redução da pobreza estarão disponíveis à participação pública. Os próximos temas que entrarão no ar são cultura, meio ambiente, esporte e cidades.

Datena disputará prefeitura de SP

:  
O apresentador da Band, José Luiz Datena, decidiu disputar a Prefeitura de São Paulo em 2016. Depois de conversas mantidas com PSB e PSDB, o jornalista participou ontem (28) de uma reunião com o deputado Guilherme Mussi, quando ficou decidido o lançamento da sua candidatura pelo PP. A informação é do jornalista Flávio Ricco.

Datena afirma que vai compor a chapa com o deputado estadual e delegado Antonio Assunção de Olim, como seu vice, segundo ele, "duas personalidades identificadas pela sociedade brasileira com a segurança pública". Consultado, Datena afirma ainda que, mesmo se for procurado, não haverá espaço para coligações com outros partidos. Sobre a responsabilidade de governar a cidade, assegura que poucos conhecem tão bem os problemas de São Paulo como ele. (Brasil 247)

Datena quer renunciar àquilo que faz direito para abraçar o vexame. Ainda dá tempo de desistir, rapaz!
Por Reinaldo Azevedo - Veja
José Luiz Datena, do “Brasil Urgente”, da Band, é um apresentador de talento. Comporta-se diante das câmeras com grande desenvoltura. Faz um programa de apelo popular, tentando emprestar certo sotaque de cidadania ao mundo-canismo. Não fossem as misérias humanas, sei lá o que levaria ao ar. Mas pretendo evitar o moralismo supostamente chique. Jornalistas investigativos de política e mesmo os analistas, como sou, também abordam, em certa medida, o mundo-cão, não é mesmo? Ou o petrolão é outra coisa?

Claro! O estilo, mais do que a informação, faz toda a diferença no tipo de trabalho de Datena. O país parece sempre à beira do abismo. Não há bondade no mundo. Um ser perverso está sempre a tramar contra o bem nas trevas. Apresentadores de programas policiais costumam ter soluções simples e geralmente erradas para problemas difíceis. Seus grandes clientes são a indignação, a insegurança e o medo.

Datena poderia continuar na televisão, onde deve ter audiência satisfatória para o horário e salário rechonchudo. Mas resolveu cometer o erro estúpido de se meter na política, onde não corre o menor risco de dar certo — ainda que venha a ser bem-sucedido no esforço de se tornar prefeito de São Paulo.

O homem decidiu se filiar ao PP, que lhe ofereceu a legenda. Assim, o moralista e sempre duro Datena pretende consertar os desmandos e disfunções da cidade na condição de aliado de… Paulo Maluf, que tem, sem dúvida, uma tradição e uma reputação na capital paulista.

Como não gosta, certamente, de coisas erradas, ele já entra na política por cima. Não tem militância partidária, não atuou até agora em nenhuma instância da vida pública que não a comunicação, mas já começa pelo topo, como candidato a gestor da maior cidade do país. Na política conforme a entende Datena, há disputa pelo passe — mais ou menos como se emissoras estivessem à cata de um talento.

Conversou com esse, com aquele, com aquele outro, mas se decidiu pelo PP malufista. No seu estilo de sempre, disse que só fez essa escolha porque o partido lhe apresentou uma proposta “direta, honesta e reta”. O que isso quer dizer? Não tenho a menor ideia. Segundo ele, no PP, não se sentiu “usado”. É verdade, não é mesmo? Por que um partido quereria usar um apresentador popular de TV para disputar a Prefeitura de São Paulo? Tenham paciência!

Ainda não estão claros os caminhos da disputa na cidade. Mas, em tese ao menos, o deputado federal Celso Russomanno (PRB), apresentador da Record, também disputará a cadeira de prefeito. Talvez seja o caso agora de a gente esperar os nomes das demais emissoras. Quem sabe apareça alguém da TV a cabo para acusar os outros de apelo popularesco, disputando o voto dos universitários…

Não que a política brasileira, entregue a profissionais, ande grande coisa. Todos sabemos que não. Estamos mais para o lixo do que o luxo moral. Mas é evidente que iniciativas dessa natureza só acrescentam certo caráter de chanchada ao que já não vai bem. Gente como Datena vende ao distinto público a ideia de que um prefeito pode, vamos dizer, ser tão olímpico como ele próprio é em seu programa — embora, claro!, saiba que tem restrições que não são do conhecimento dos telespectadores.

“Ah, esse fala mesmo! Ele não tem papas na língua”. Lamento! Não é apanágio de um bom homem púbico. Eu também não tenho. Aqui, na Folha ou na Jovem Pan. Por isso mesmo, meu lugar não é a política. O político capaz tem de lidar mais com a ética da responsabilidade — a teia de compromissos que necessariamente assume; e é bom que os assuma — do que com a da convicção, própria dos cidadãos.

Não ignoro que eu próprio tenho a fala fácil e atraio e atenção de muita gente pela dureza, clareza ou, vá lá, certeza dos meus erros. Cada um julgue como quiser. Mas isso não me prepara para a vida pública, para a política. E o mesmo vale para Datena. Ele deveria se poupar, e poupar a política, desse vexame.

Datena, ouça um bom conselho, eu lhe dou de graça: continue a ser um apresentador de talento em vez de se entregar à má política.

Após fim de casamento, Julia Lemmertz já tem um novo amor

Além do Tempo
Parece que a fila andou para Julia Lemmertz… A atriz, recém-separada de Alexandre Borges após 22 anos de casamento, já tem um novo amor para chamar de seu. Glamurama descobriu que ele é advogado, mas o casal está mantendo total discrição.

Julia está no ar como a ex-plebeia Dorotéia, na trama global “Além do Tempo”, como mãe da personagem de Paolla Oliveira, Melissa.

Governo estuda formas para tributar setor de internet, diz Levy

Levy afirmou que governo discute uma forma para tributar provedores
Com a queda da arrecadação e com as dificuldades de elevar as receitas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou ontem, 28, que tem conversado sobre a tributação da internet. Segundo Levy, "esse é um dos temas globais". Levy explicou que alguns provedores estão fora das fronteiras e que está sendo discutida uma forma de tributação para o setor. "Cada vez que a economia vai para uma direção, temos que discutir uma maneira correta de tributar essa direção." 

Celular é principal forma de acesso à internet pelos jovens
Os jovens brasileiros já acessam mais a internet pelo celular do que pelo computador, segundo pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) e apresentada nesta terça-feira, 28. Dos 2.105 jovens ouvidos, com idades entre 9 e 17 anos, 82% disseram navegar na internet pelo celular, 56% pelo computador e 32% por tablets.

A pesquisa foi realizada de outubro de 2014 a fevereiro de 2015 e entrevistou jovens de 129 cidades (capitais, regiões metropolitanas, interior), em áreas urbanas e rurais. A faixa etária dos 10 aos 17 anos foi a que apresentou maior percentual de usuários de internet, 77% do total. Dos jovens com acesso a internet nessa idade, 81% disseram usar a internet todos os dias.

A pesquisa mostrou que o principal motivo pelos quais os jovens acessam a internet é para acessar as redes sociais, 73%, seguido do uso para trabalhos escolares, 68%, e para a pesquisa de assuntos variados, 67%. Dos jovens entrevistados, 79% disseram ter perfil em ao menos uma rede social. Sendo que a maioria, 78% têm perfil no Facebook, 24% no Instagram e 15% no Twitter.

Os dados, que mostram o crescimento exponencial do uso diário da internet e como tem sido acessado de forma individualizada pelos jovens, serviram como base para o lançamento da campanha “Internet Sem Vacilos”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com o Google e a ong Safernet Brasil.

Dos jovens que foram ouvidos pela pesquisa, 15% disseram que já foi tratado de maneira ofensiva na internet, 21% afirmaram já ter recebido alguma mensagem de ódio e 10% disseram já ter tido as informações pessoais usadas de forma que não gostou.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Lewandowski concede regime semiaberto a dois condenados no mensalão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, concedeu progressão de regime a dois condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Com a decisão, o ex-diretor do Banco Rural José Roberto Salgado e a ex-funcionária do banco Simone Vasconcelos passam a cumprir pena em regime semiberto e poderão deixar o presídio durante o dia para trabalhar. Eles cumprem pena em Minas Gerais.

Salgado foi condenado a 14 anos e cinco meses de prisão, e Simone, a 12 anos e sete meses. Eles ganharam a progressão por terem cumprido um sexto da pena em regime inicial fechado, conforme prevê a Lei de Execução Penal.

A questão deveria ser decidida pelo ministro Luis Roberto Barroso, relator da execução de penas dos condenados no processo do mensalão, mas, devido ao recesso no Judiciário, a decisão foi remetida a Lewandowski.

Dallagnol quer apoio de 1,5 mi contra corrupção

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O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato, lançou nesta segunda-feira a campanha ‘Dez Medidas contra a Corrupção’, do Ministério Público, que pretende recolher 1,5 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso um projeto de iniciativa popular com ações anti-corrupção.

Com vídeo no Youtube, que circula as redes sociais, ele pede ajuda da população para “mudar a história do nosso país”:

“Escândalos de corrupção envolvendo diferentes governos e partidos nos enchem de indignação. Anões do orçamento, Propinoduto, Sangue-suga, Mensalão, Lava Jato. A corrupção sangra o nosso país. Apesar dos resultados já obtidos, é muito difícil punir os corruptos no Brasil. Precisamos mudar a legislação para garantir que esses criminosos sejam presos, permaneçam por mais tempo na cadeia e devolvam o dinheiro que desviaram da saúde, segurança e educação. Precisamos de 1,5 milhão de assinaturas para que essas ideias se tornem projeto de lei assim como na ficha-limpa. Se você, assim como eu, entende que está na hora de termos uma nova história, participe da campanha Dez medidas contra a corrupção. O juiz Sergio Moro, os procuradores e os delegados da Lava Jato já assinaram. Assine você também e colha assinaturas. A Lava Jato trouxe esperança, mas agora nós precisamos da sua ajuda. Vamos juntos construir um país mais justo”, disse.

No Rio de Janeiro, em entrevista a jornalistas, ele criticou a corrupção no país e disse que, baseado em dados das Nações Unidas, o Brasil gasta R$ 200 bilhões em propinas todos os anos. Afirmou ainda que o modo de como a corrupção é punida no país "acaba se tornando uma piada".

Os dez temas da campanha contra a corrupção são os seguintes: Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação; Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos; Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores; Aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal; Celeridade nas ações de improbidade administrativa; Reforma no sistema de prescrição penal; Ajustes nas nulidades penais; Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2; Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado; Recuperação do lucro derivado do crime.

Carta a Stanislaw Ponte Preta

Capa do livro 'Febeapá', de Sérgio Porto
 Capa do livro 'Febeapá', de Sérgio Porto
Por Mario Prata - Estadão
Você foi morrer em 1968, com apenas 45 anos, cara. Não pegou nem o AI-5. Você perdeu o melhor do golpe de 64. Não pode fazer ideia do que rolou depois da tua morte. Mas não quero falar nos militares daquela época porque a coisa ficou muito feia.

Prefiro falar das “Certinhas do Lalau”, aquelas mocinhas de biquíni que ornavam suas colunas: Irma Alvarez, Anilza Leoni, Joana Fomm e tantas outras. Hoje, não existem mais certinhas. Inventaram de colocar silicone (acho que no teu tempo nem silicone existia, vem do petróleo) e agora elas andam com uma espécie de queijo Palmira onde existiam seios. Tem jogador de futebol (só com o nome Ronaldo, temos três) que nunca pegou num seio daqueles das suas certinhas, com aquele caimento, “em forma de pena, com uma certa penugem”, como diria Machado... Deixa pra lá.

No momento, estamos em crise no País. Uns dizem que é uma crise econômica, outros que é uma crise política, você diria que é uma Crise do Ódio. Dizem os azuis que o placar está de 91 a 9 para eles contra os vermelhos, que elegeram uma presidente (imagina, Lalau, uma mulher na presidência!). Mas acho um pouco de exagero o placar de 91 a 9. Deve ser porque as pessoas ainda estão com os 7 a 1 na cabeça. Não, melhor você não saber que placar foi este. Sabia que os últimos quatro técnicos da nossa seleção foram gaúchos? Cismaram que os do pampa entendem. No seu tempo, entendido era outra coisa, né?

E, por falar em futebol, não se pratica mais o esporte no Brasil. Os bons jogadores foram todos para Europa, Ásia ou Estados Unidos. Os que ficaram aqui, praticam uma espécie de vôlei com os pés. A equipe da direita chuta a bola para o lado da equipe da esquerda. Esta retribui. Igualzinho vôlei, sabe? E, quando uma das equipes faz um gol, a partida passa a ser jogada só do lado da que está vencendo. Vôlei de grama. E tem gente ganhando R$ 500 mil por mês para jogar vôlei na grama. Isso, aqui no Brasil. Na Europa, se joga futebol. A gente vê pela televisão.

Por falar naquela Crise do Ódio citada lá em cima, tem um personagem que você iria adorar. Ele não tem nome. É conhecido como “Filho do Lula”. Um personagem e tanto. Ele é dono do maior Frigorífico do Brasil, foi ele quem inventou a tomada de três pinos, tem cinco milhões de cabeças de gado dentro de uma cobertura triplex no Guarujá, é dono do Flamengo, das sandálias Havaianas, do Parque do Ibirapuera, acionista majoritário de uma revista e tem oito mulheres. Você ia adorar o rapaz. Não sabe quem é o Lula? Um carinha que, como você, amava os Beatles e os Rolling Stones.

E as músicas, Sérgio? Agora é só sertanejo. Mas tem o sertanejo universitário, o sertanejo de breque, o sertanejo blues, o sertanejo do apocalipse. Só não tem sertanejo do sertão. Lá continua a boa música caipira e de viola.

Você ia adorar os templos evangélicos. O pastor pede dinheiro e todo mundo dá. Deposita em prestações, com juros, ágio. Com boleto, tudo legal. Fazem neguinho jogar a muleta e andar no palco, tiram demônio do corpo das mocinhas vadias. Tudo isto pela televisão (agora em cores), em horário nobre. E ninguém do governo fala nada. E tem mais, as igrejas não pagam imposto de renda. Eu sei que você não acredita. E ninguém fala nada também.

No Congresso Nacional, continua a discussão sobre casamento gay (ah, gay tinha outro nome no seu tempo). Mas ninguém proibiu casamento de evangélicos. Ainda.

Continuamos sem saber como enfrentar os problemas. Aumenta a criminalidade, o governo faz mais presídios em vez de escolas. Agora, estão abaixando a maioria penal para 16 anos. Estou só esperando um filhinho de papai de 16 anos ser preso para ver a m... que vai dar. Porque os a favor da lei pensaram só em negros e pardos. Os filhos dos políticos vão poder continuar a colocar fogo em índios? Sim, Lalau, é uma brincadeira que fazem em Brasília. É de morrer de rir...

Você foi embora muito cedo, Sérgio. Depois que você morreu, o Festival de Besteiras Que Assola o País ficou muito melhor. A cada ano se supera. 2015 ainda nos vai surpreender muito com todos os nossos políticos com silicone no lugar do cérebro.

Sabia que agora negro se chama afro-brasileiro? Invenção americana, é claro. Sim, continua valendo a máxima “o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”. E, por falar em invenção americana, não vou nem comentar o negócio das cotas nas universidades. É de arrebentar o suspensório de tanto rir.

Darei notícias! Abração na tia Zulmira.

Vale a pena ler: Falta de compostura

Editorial - Jornal O Estado de São Paulo
Maior responsável pela grave crise política, econômica, social e moral em que o País está mergulhado depois de mais de 12 anos de domínio petista, Luiz Inácio Lula da Silva tenta reagir à queda do pedestal em que se entronizou graças à conjugação de circunstâncias históricas alheias à sua vontade, com a habilidade e a falta de escrúpulos com que manejou um populismo irresponsável. Diante da revelação, da forma mais dolorosa possível para os brasileiros, de seu legado maldito e apavorado com a perspectiva cada vez mais próxima de ter de prestar contas à Justiça de seu envolvimento em acontecimentos que o beneficiaram e a toda sua família, Lula entrega-se ao destempero retórico. Perdeu completamente a compostura.

Na sexta-feira passada, em discurso na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André, Lula não teve o menor constrangimento em se colocar no papel de vítima de “nazistas” e de uma “elite perversa” que não aceita conquistas sociais. Numa tentativa canhestra de explicar a decepção em que se transformou o poste que escolheu para substituí-lo na Presidência, atribuiu o desastre ao machismo da elite: “Nunca tinha visto na vida pessoas que se diziam democráticas (sic) e não aceitaram uma eleição que elegeu uma mulher presidente da República”.

Com a popularidade em baixa, não seria agora que Lula se exporia diante do “povo”. Só fala a plateias selecionadas que não representem ameaça à sua megalomania. Diante de tal público, sente-se à vontade para derramar todo seu repertório de demagogo sacramentado. Parece não lhe ocorrer, no entanto, que o que ele imagina ser uma deferência especial sua a uma plateia selecionada significa, na verdade, um insulto aos cidadãos que, salvo a hipótese de se tratar de fanáticos irredimíveis, só estão ali porque Lula lhes atrai a curiosidade. E nada mais. Quanto aos áulicos, estes estão dispostos a aceitar e aplaudir qualquer barbaridade que profira, como essa de que a culpa pelo desastrado governo de Dilma é dos machistas que não aceitam o fato de ela ser presidente.

No cenário armado em Santo André, Lula lembrou seus dias de líder que fazia oposição a “tudo isso que está aí”: “Quero dizer para vocês que estou cansado de mentiras e safadezas; estou cansado de agressões à primeira mulher que hoje governa esse país; estou cansado com o tipo de perseguição e criminalização que tentam fazer à esquerda desse país. Parece os nazistas criminalizando o povo judeu e romanos criminalizando os cristãos”. Pois é. O homem, logo quem, está cansado de “mentiras e safadezas”. E ainda finge ser de esquerda, o que, definitivamente, é um dos poucos equívocos que não lhe podem ser imputados. A única coisa autêntica nessa arenga foram os erros de português.

Embora seja hoje um rico e ativo membro do jet set internacional, Lula mantém a humildade: “Eles não suportam que um metalúrgico quase analfabeto tenha colocado mais gente na faculdade do que eles, não suportam que a gente não deixou privatizar o Banco do Brasil”. Defendeu as realizações sociais e econômicas que efetivamente promoveu em seu governo enquanto navegou nas águas de uma conjuntura internacional favorável e de uma política econômica interna pautada pelos princípios “liberais” herdados dos governos tucanos. Mas ignorou, é claro, que todas aquelas conquistas estão hoje comprometidas pela teimosia do governo Dilma em impor ao País uma “nova matriz econômica” estatista. E lamentou: “Eu, sinceramente, ando de saco cheio. Profundamente irritado. Pobre ir de avião começa a incomodar; fazer faculdade começa incomodar; tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa”.

Para concluir, a manipulação desavergonhada dos números: “A inflação está 9%, com perspectiva de cair. Quando eu peguei esse país, a inflação estava a 12%, o desemprego a 12%”. Só esqueceu de mencionar que antes do Plano Real, em junho de 1994, a hiperinflação era de mais de 47% e que a meta do atual governo, de 4,5%, sempre esteve longe de ser cumprida.

Cada vez menos, Lula consegue reunir plateias dóceis para deitar falação. Muito pouca gente se engana com ele. Para a grande maioria dos brasileiros, Lula e tudo o que ele representa foram uma ilusão passageira.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Romário desanca Veja: “revista cretina”

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Brasil 247
O senador Romário (PSB-RJ) publicou em sua página no Facebook neste sábado um texto em que rebate, ponto a ponto, reportagem publicada contra ele na última edição da revista Veja. "Na quinta-feira, fui informado por um repórter da Veja que eu tinha uma conta na Suíça com o saldo de alguns milhões. A matéria saiu na edição impressa da revista. Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia", ironizou.

O parlamentar também rebateu a "notícia" de que desfila com uma Ferrari pelas ruas do Rio - "algo impossível já que o carro já não se encontra na cidade há alguns anos. A saber, o veículo foi comprado em 2004" -, chamou a publicação da Abril de "cretina" e anunciou que irá à Justiça contra os "repórteres que assinam mentiras".

Leia abaixo a íntegra:

Galera, bom dia
Na quinta-feira, fui informado por um repórter da Veja que eu tinha uma conta na Suíça com o saldo de alguns milhões. A matéria saiu na edição impressa da revista. Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia, assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal.

Espero que seja verdade, como trabalhei em muitos clubes fora do Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a esta quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega Sena, só que do meu próprio honesto e suado dinheiro.

O que há de estranho nisso é a informação da revista de que a aplicação seria de 2013, certeza que eu não fiz nenhuma aplicação no período recente. Também não recebi nenhuma notificação do Ministério Público a respeito. Mas como se trata da revista Veja, se a informação estiver errada não será nenhuma surpresa. Essa mesma matéria diz, por exemplo, que eu desfilo de Ferrari pelas ruas do Rio, algo impossível já que o carro já não se encontra na cidade há alguns anos. A saber, o veículo foi comprado em 2004. O repórter diz ainda que eu teria negociado com meu partido, o PSB, o pagamento do aluguel da casa onde moro no Lago Sul, como uma forma de compensar minha refiliação a legenda. Essas e outras mentiras costuram o enredo de uma farsa. Coisa que a revista tem expertise em fazer.

Se vocês lerem a matéria, perceberão que não há uma fonte sequer identificada de acusações contra mim. Vale informar que durante as eleições do ano passado, esta mesma cretina revista tentou publicar esta matéria contra mim, com claras motivações políticas. A matéria não saiu, na época, por falta de consistência. Não é de suspeitar que uma semana depois de eu despontar com alto índice de intenções de votos para a prefeitura do Rio, a publicação tenha sido resgatada com este fato novo da conta na Suíça. Difícil é esperar credibilidade de uma revista como essa, que vende capa.

Espero que, pelo menos, a conta seja verdade. Porque dinheiro honesto, ganho com muito suor, não faz mal a ninguém. Bom lembrar que problemas financeiros todo mundo tem e os meus sempre foram com recursos privados, nunca nada com R$ 1 de dinheiro público.

Ademais, podem atacar, mas eu continuarei presidente da CPI do Futebol e imbuído de vontade moralizar o futebol brasileiro.

Sobre o meu futuro político, nada vai tirar meu foco!

Aos meus concorrentes, minhas pretensões se fortalecem com matérias como essas. Aos repórteres que assinam mentiras, nos vemos na justiça
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Leia, abaixo, a reportagem da revista Veja
Quem o vê na tribuna do Senado, fustigando os cartolas do futebol com acusações de irregularidades e à frente de uma CPI sobre falcatruas na Confederação Brasileira de Futebol, se impressiona: Romário de Souza Faria, 49 anos, ídolo da seleção, firma-se cada vez mais na política com um vigoroso discurso em defesa da ética e da lisura. A postura, apimentada por seus comentários afiados, é tão bem-sucedida entre os eleitores que o levou a ganhar com folga a disputa pelo Senado no Rio de Janeiro, na eleição do ano passado, e o coloca agora no topo das pesquisas sobre os mais cotados para a prefeitura do Rio em 2016. Tamanha popularidade acaba por deixar na sombra uma flagrante incongruência entre o Romário senador e o Romário cidadão: na vida pessoal, o ex-jogador é notório por suas pendências financeiras. Uma delas está nas mãos do Ministério Público Federal: um extrato de uma conta bancária em nome de Romário no banco suíço BSI, com sede em Lugano, no valor de 2,1 milhões de francos suíços, o equivalente a 7,5 milhões de reais. A pequena fortuna não aparece na declaração oficial de bens encaminhada por Romário à Justiça Eleitoral em 2014. Romário disse a VEJA que nunca ouviu falar da conta: "Até agradeço por me informarem. Se for dinheiro meu, vou buscar".

No extrato consta um crédito de rendimentos em aplicações no período de um ano a partir de 31 de dezembro de 2013, o que fez elevar o saldo aos mais de 7 milhões de reais atuais. A data do documento é 30 de junho de 2015. Ter dinheiro no exterior não é proibido. No caso de Romário, isso não necessariamente levanta suspeitas sobre sua origem, pois ele jogou em grandes clubes europeus, recebendo em moeda forte. "Abri contas na Holanda e na Espanha e, para ser sincero, não sei se fechei. Mas nunca mais movimentei", diz Romário. Brasileiros com conta em bancos estrangeiros e saldo acima do equivalente a 100 000 dólares devem informar à Receita Federal, que cobrará o imposto devido. Em 1997, quando jogava no Valencia, da Espanha, Romário foi autuado pelo Fisco por ter aberto empresas nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal, e para lá transferido aplicações e propriedades. O objetivo era escapar dos impostos. Só o valor que consta no extrato do BSI em nome de Romário supera em quase seis vezes o patrimônio total declarado por ele à Receita Federal, como é exigido de candidatos a cargos eletivos. Romário informou à Receita que seu patrimônio total era de 1,3 milhão de reais, entre imóveis, terrenos, cotas de empresas e aplicações financeiras.

A conta não declarada na Suíça passa a ocupar o topo da lista de enroscos financeiros de Romário em tempos recentes. Quando se examina o comportamento dele nessa área, não naquela em que reinou, fica evidente que o Baixinho é mau pagador. A lista de faturas em aberto no Rio de Janeiro vai de condomínios a pensão de filhos, passando pelo Fisco e pelo INSS. Só em impostos federais, Romário acumula pendências em torno de 2 milhões de reais. O senador já foi citado em 28 processos por dívidas e chegou a ser condenado em várias instâncias por sonegação fiscal. Parte dos processos subiu ao Supremo Tribunal Federal. O craque estava a um passo de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e só escapou por ter, finalmente, desembolsado 1,4 milhão de reais, renegociando o restante.

Lei da proibição do cerol chega ao Pará

Lei da proibição do cerol chega ao Pará (Foto: Reprodução) 
A Prefeitura de Santarém sancionou na última quarta-feira (22) a proposta de lei que proíbe o uso de cerol nas pipas e papagaios.

O cerol é a mistura de cola com vidro moído. O produto é utilizado com o intuito de cortar a linha e dominar as outras pipas, e tem causado acidentes com motociclistas e pedestres em todo o País.

A Lei registrada com o número 157/2015 em Santarém, já havia sido criada desde 2011 em locais como o Amapá, Distrito Federal, Piauí e Rio de Janeiro, mas na cidade paraense com uma característica particular: o Art. 3º prevê que o menor que for flagrado utilizando o cortante será encaminhado ao Conselho Tutelar para que os pais ou responsáveis recebam a punição cabível.

Já o Art 5º, confirma que os pais ou responsáveis poderão arcar com multa por infração à lei e até aplicação da multa em dobro, caso haja uma terceira ocorrência de descumprimento. (Dol)

Novela 'Babilônia': Beatriz acaba pobre e Murilo assassinado

 
 Beatriz (Glória Pires) e Murilo (Bruno Gagliasso)
Faltando apenas 13 capítulos para os autores de ‘Babilônia’ acabarem de escrever a novela das 21h da Globo, Ricardo Linhares, que divide a autoria com Gilberto Braga e João Ximenes Braga, antecipa à coluna, com exclusividade, o que acontecerá com Beatriz (Glória Pires) e Murilo (Bruno Gagliasso). Confiram!

Beatriz dará um bolo em Otávio (Herson Capri), no capítulo do dia 10. Ela passa a noite com Diogo (Thiago Martins) e, no dia seguinte, procura Otávio. Furioso porque a presidente da Souza Rangel não foi ao jantar romântico que haviam marcado, ele pergunta, ao abrir a porta: “Que desculpa esfarrapada você vai dar pro bolo de ontem? Liguei mil vezes, caixa postal direto!”

A ricaça responde: “Não vou dar desculpa nenhuma, vou ser sincera com você. Estou apaixonada por outro homem. E quero ficar só com ele!” O que Otávio faz? “Ele põe em prática o plano que estava armando com Inês (Adriana Esteves) desde que voltou de Dubai. Numa jogada financeira, Otávio tira tudo o que Beatriz tem. Ela perderá o dinheiro e o poder na Souza Rangel”, revela Linhares.

Murilo será assassinado no capítulo 130, que irá ao ar dia 13. “O assassinato acontecerá na boate de Guto (Bruno Gissoni), durante a festa de aniversário de Alice (Sophie Charlotte). A lista de suspeitos é grande. Começam as investigações e o ‘quem matou?’ só será revelado só no último capítulo. Alice descobrirá toda a verdade sobre Murilo e também será uma das suspeitas de matá-lo”, finaliza Linhares. (Na coluna de Regina Rito no jornal O Dia)

Concurseiros, atenção!

Pelo menos 95 concursos públicos no país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (27) e reúnem 18.032 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 27.500,17 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas (SP) e no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, no Rio Grande do Norte.

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Os órgãos que abrem inscrições para 715 vagas nesta segunda são os seguintes: Câmara Municipal de Colombo (PR), Departamento de Água e Esgoto de Bauru (SP), Empresa de Desenvolvimento de Itabira (MG) - Itaurb, Prefeitura de Cajapió (MA), Prefeitura de Dores de Campos (MG), Prefeitura de Murici de Portelas (PI), Prefeitura de Santana do Parnaíba (SP) e Prefeitura de Vargem Alegre (MG).
Veja mais informações aqui >Concursos com inscrições abertas

Planalto pedirá apoio de Estados em julgamento das ‘pedaladas’ no TCU

União dos Movimentos de Brasília faz vigília em frente à Biblioteca Nacional de Brasília
 União dos Movimentos de Brasília faz vigília em frente à Biblioteca Nacional de Brasília
O Palácio do Planalto deflagra a partir de hoje (26) um movimento em busca de apoio para tentar dissipar a crise e garantir algum fôlego político à presidente Dilma Rousseff. Um dos principais pontos dessa estratégia é a aproximação com os governadores. Em conversas reservadas, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) admitem que a possível rejeição do balanço de 2014 apresentado por Dilma preocupa não apenas a Presidência, mas também os Estados.

O motivo da apreensão dos governadores é que, se o TCU reprovar as contas do governo federal em agosto, haverá brechas para questionamentos semelhantes nos Estados. Com o ambiente político conturbado e manifestações de rua programadas para o próximo mês contra “tudo que está aí”, o temor é que haja um “efeito cascata” da rejeição de contas, primeiro passo para a abertura de impeachment.

Ciente das dificuldades dos Estados, o Planalto espera contar com o apoio dos governadores. Um levantamento produzido pelo Planalto mostra que ao menos 17 governadores praticaram, em maior ou menor grau, operações idênticas às manobras no Orçamento conhecidas como “pedaladas fiscais”, atrasando repasses de recursos a bancos públicos para conseguir cumprir programas sociais.

Diante desse quadro, se o TCU der parecer contrário à prestação de contas de Dilma – cenário que, embora inédito, é considerado hoje o mais provável –, criará precedentes que podem ser usados pelas Cortes estaduais. Integrantes dos tribunais de contas dos Estados têm conversado com ministros do TCU para manifestar essa preocupação. Segundo apurou o Estado, dois governadores de oposição, o de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), encontram dificuldades para atingir a meta fiscal das contas públicas e enxergam com simpatia o movimento do Planalto.

A pressão dos governadores sobre o TCU, uma corte de contas com forte vínculos com políticos, seria uma arma importante para o Planalto. O governo não revela quais Estados enfrentam problemas para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal para não se indispor com os governadores. As conversas, quando houver interesse de ambas as partes, serão reservadas. Na quinta-feira, a presidente se reunirá com governadores em busca de “sustentação”.

A articulação de Dilma tem o objetivo de criar um pacto de união capaz de enfrentar a crise. Com a iniciativa, ela espera se contrapor ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o governo e pode levar adiante pedidos de impeachment. No caso do governo federal, se a rejeição do balanço de Dilma for confirmada, o relatório segue para a Comissão Mista de Orçamento do Congresso e, depois, tem de ser votado pelos plenários da Câmara e do Senado, que podem abrir processo de impeachment contra a presidente por crime de responsabilidade. Nos Estados, a competência para o julgamento é das Assembleias Legislativas.

Embora o tema do encontro de quinta-feira entre Dilma e os 27 governadores convidados não seja a prestação de contas, o Planalto avalia que o cenário de incertezas batendo à porta dos Estados contribui para a sinalização de apoio à presidente, apesar das divergências partidárias.

Sem briga. Dilma não mencionou as manobras orçamentárias cometidas por Estados ao apresentar sua defesa no TCU, contestando a ponderação de que as “pedaladas” infringiram a Lei de Responsabilidade Fiscal. O plano era esse, mas, com a popularidade em baixa, ela desautorizou a estratégia, sob a alegação de que não é hora de criar atrito com os governadores.

Nessa temporada de crise, na esteira de denúncias de corrupção na Petrobrás e prisões da Operação Lava Jato, Dilma solicitará aos governadores que mobilizem suas bancadas no Congresso assim que terminar o recesso, em agosto, para aprovar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Também pedirá ajuda para aprovar o projeto que revê as desonerações da folha de pagamento das empresas, visto como “prioritário” para o ajuste fiscal. Há muitas críticas no Congresso às propostas, mesmo na base aliada do governo, e tudo vem se agravando em meio à instabilidade política e dificuldades econômicas. Foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quem aconselhou Dilma a chamar os governadores para conversar, até os da oposição. Lula sugeriu ainda reunir os prefeitos, que, a seu ver, podem criar uma rede para divulgar suas ações. Dilma resistiu o quanto pôde, sob o argumento de que todos cobrarão pendências impagáveis nesse momento, como o aval do Tesouro para liberação de dinheiro. Apesar de não ter recursos nem paciência para ouvir queixas, ela resolveu driblar a fase do “pires na mão” para angariar apoio. Agora, falta marcar o café com os prefeitos.  (Estadão)

sábado, 25 de julho de 2015

Médico recebe alta após grave acidente

Jovem médico recebe alta após grave acidente (Foto: Reprodução/Facebook)
O jovem médico Igor Parente recebeu alta médica, na noite de quinta-feira (23), após sofrer grave acidente na sexta-feira (17), na rodovia BR-316. Ele se recupera em sua residência, onde está recebendo tratamento pós-trauma, sob a supervisão médica de sua mãe, que também médica.

A informação foi publicada no Facebook de sua irmã Meg, na noite de ontem. Igor passou cinco dias internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). 
“Hoje é um dia de realização, de vitória, de glória. O nosso socorro veio de Deus e hoje é um perfeito momento para agradecer a bondade infinita e sua fiel misericórdia. Hoje é um dia de graça, recebemos o meu irmão de volta, e esta cena pra nós é uma prova de resistência desse homem que pra mim é menino, mas que na verdade é um verdadeiro guerreiro”, escreveu Meg.

“Quero agradecer à equipe médica que nos cobriu de assistência, profissionalismo e carinho; ao apoio dos amigos que, como nós, sofreram e choraram a dor do Igor; quero agradecer a oração de todos, que pra mim foi a verdadeira fonte de força para que o meu guerreiro saísse praticamente ileso, mesmo diante de uma tragédia”, escreveu a irmã da vítima em sua pagina no Facebook.

“Não poderia deixar de agradecer também a multidão de amigos invisíveis, popularmente conhecidos como virtuais, que me emanaram votos de força e superação nos momentos mais difíceis. Povo de Deus, o pânico passou, a dor foi desfeita, a tragédia superada e ele está a salvo. A Deus, toda a glória!!!!!!!!!!”, finalizou.

Na página de Igor Parente no Facebook, amigos comemoraram a melhora do médico. “Deus seja louvado, Dr Igor Parente, já está em casa”, escreveu Aurora Cardoso.

Governo do Pará divulga calendário de pagamento de salários de julho/2015

Os funcionários públicos estaduais, da administração direta e indireta, começam a receber os salários de julho a partir de segunda-feira, 27.
Confira o calendário de pagamento da folha de julho:
Dia 27 (segunda-feira) - Inativos militares e pensionistas militares.

Dia 28 (terça-feira) - Inativos civis, pensionistas civis e pensionistas especiais da Sead.

Dia 29 (quarta-feira) - Auditoria Geral, Casa Civil, Casa Militar, Defensoria Pública, Gabinete da Vice-governadoria, Procuradoria Geral, Sedap, Sectet, Sead, Sefa, Seplan, Semas, Secult, Seel, Sedeme, Sejudh, Sedop, Sespa, Seaster, Setran, Secom, Setur e NAC.

Dia 30 (quinta-feira) - Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Segup, Adepará, Arcon, Asipag, Codec, Ceasa, Cohab, CPC Renato Chaves, Detran, EGPA, Emater, FCG, FCP, Fasepa, Funtelpa, Fapespa, Hospital de Clínicas, Hospital Ophir Loyola, Hemopa, Imetropará, Iasep, Igeprev, Imprensa Oficial do Estado, Iterpa, Jucepa, Prodepa, Santa Casa, Susipe, Uepa, Ideflor-Bio, CPH, NGTM, Fundação Propaz.

Dia 31 (sexta-feira) – Seduc (capital e interior)

Governadores da Amazônia discutem questões ambientais, econômicas, de saúde e educação

O 11º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, reuniu, na manhã de ontem (26), nove chefes executivos estaduais da Região Norte, no Centro de Convenções Vasco Vasques - localizado na avenida Constantino Nery, Zona Centro-Sul, em Manaus/Am. Eles discutem assuntos relacionados às diferentes temas comuns aos Estados amazônicos.

Em pauta, estão questões de cunho ambiental, tributário, saúde, educação e desenvolvimento econômico. Participam do evento a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro chefe de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger.

Estão presentes também os governadores do Acre, Sebastião Viana; do Maranhão, Flávio Dino; do Mato Grosso, Pedro Taques; do Pará, Simão Jatene; de Rondônia, Confúcio Moura; de Tocantins, Marcelo Miranda; a governadora de Roraima, Suely Campos, e o vice-governador do Amapá, Papaléo Paes.

Também participam do Fórum os secretários estaduais de todas as pastas do Amazonas, o prefeito de Manaus, Artur Neto, e os presidentes da Câmara Municipal de Manaus (CMM) e da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), Wilker Barreto e Josué Neto, respectivamente.

A “Carta de Manaus”, documento final do 11º Fórum dos Governadores da Amazônia, traz entre um de seus pontos o mesmo tom que já havia sido abordado na abertura do evento: a necessidade do trabalho entre o conjunto dos governadores do país com o governo federal para elaborar propostas e medidas urgentes para o enfrentamento da crise econômica, que tem reflexos no campo político e institucional.

A “Carta de Manaus” foi assinada no fim da tarde pelos nove governos estaduais que compõem a Amazônia Legal. No encontro, o Pará recebeu o indicativo de ser sede do próximo Fórum dos Governadores, em data ainda a ser definida.
Principais pontos da Carta de Manaus
A Carta de Manaus propõe uma agenda pela reconstrução federativa envolvendo todos os governadores, como agentes protagonistas, que objetive não apenas a construção do ajuste fiscal mas sobretudo a retomada do crescimento econômico.

Na área da educação, defende a regionalização das metodologias de cálculo de recursos destinados principalmente ao transporte e merenda escolar regionalizada, geração e aquisição de energia elétrica e construção de escolas em localidades isoladas. Solicita, de imediato, o aumento do valor do Fundeb por aluno como forma de corrigir a desigualdades.

Na saúde, propõe equalizar à media nacional os valores de recursos federais disponibilizados per capta para a média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar para aqueles Estados com valores abaixo dessa média. Ainda na saúde, a Carta de Manaus propõe efetivar, neste ano, imediato descontigenciamento dos recursos da saúde de forma a atender os serviços já habilitados juntos ao Ministério da Saúde.

A Carta de Manaus também propõe, na área de segurança pública, a definição de uma estratégia nacional, que inclua a participação do poder público federal, alocando recursos, assumindo tarefas e partilhando gestão, especialmente no controle das fronteiras dos Estados amazônicos.

O 11º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal avançou no desenho da proposta da Estratégia Nacional de Redução de Emissões pelo Desmatamento e Degradação (Redd), a ser submetida à Convenção-Quadro das Nações Unidas. Conforme a Carta de Manaus, a Estratégia deve contemplar a justa repartição de benefícios entre Estados e União por meio da metodologia “estoque-fluxo”, reconhecimento da União para que Estados possam ter acesso a recursos externos provenientes de negociações bilaterais, iniciativas subnacionais e outros mecanismos financeiros de compensação por redução das emissões de carbono como recursos do Fundo Verde do Clima.

De forma imediata, os governadores também solicitaram a criação de uma sala permanente de entendimento com o Ministério do Meio Ambiente e Incra, para definições de política fundiária amazônica, a preparação de decisões compartilhadas sobre a COP 21, o Fundo Amazônia e o Fundo Internacional Verde.

As propostas da Carta de Manaus contemplam ainda a retomada das operações de crédito e desembolso, adequada à capacidade de endividamento de cada Estado, para projetos estruturantes na Amazônia Legal, a partir de potencialidades econômicas já conhecidas e inexploradas.

Outro ponto defendido pelos governadores é a revisão do cálculo dos royalties devidos por produtos e serviços desonerados de tributação ou destinados ao exterior, como a energia e a exploração mineral. Na área de logística, a Carta de Manaus propõe maior sinergia entre operações de crédito e projetos estratégicos, como a ferrovia Transoceânica e o balizamento dos rios da região, como as hidrovias dos rios Madeira, Araguaia e Tocantins.

Em contraponto à guerra fiscal, os governadores manifestaram na Carta de Manaus apoio à iniciativa dos Estados e do Governo Federal, que consta na proposta de Resolução do Senado Federal 001/2013, conjugada com os termos da proposta de Convênio 70/ 2014 do Confaz, que ao regular a convalidação dos incentivos fiscais prevê e condiciona a convalidação à implementação de mecanismos de financiamento do desenvolvimento e compensação de perdas de arrecadação.

Para avançar nessas propostas, os governadores da Amazônia Legal propõem ao Governo Federal a criação de um grupo de trabalho, que resulte por fim na construção de um modelo de desenvolvimento adequado à região, rediscutindo a forma de aplicação e o papel dos fundos constitucionais.

Na Veja desta semana

Capa VEJA - Edição 2436
Léo e Lula são bons amigos. Mais do que por amizade, eles se uniram por interesses comuns. Léo era operador da empreiteira OAS em Brasília. Lula era presidente do Brasil e operado pela OAS. Na linguagem dos arranjos de poder baseados na troca de favores, operar significa, em bom português, comprar. Agora operador e operado enfrentam circunstâncias amargas. O operador esteve há até pouco tempo preso em uma penitenciária em Curitiba. Em prisão domiciliar, continua enterrado até o pescoço em suspeitas de crimes que podem levá-lo a cumprir pena de dezenas de anos de reclusão. O operado está assustado, mas em liberdade. Em breve, Léo, o operador, vai relatar ao Ministério Público Federal os detalhes de sua simbiótica convivência com Lula, o operado. Agora o ganho de um significará a ruína do outro. Léo quer se valer da lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a delação premiada, para reduzir drasticamente sua pena em troca de informações sobre a participação de Lula no petrolão, o gigantesco esquema de corrupção armado na Petrobras para financiar o PT e outros partidos da base aliada do governo.

Por meio do mecanismo das delações premiadas de donos e altos executivos de empreiteiras, os procuradores já obtiveram indícios que podem levar à condenação de dois ex-ministros da era lulista, Antonio Palocci e José Dirceu. Delatores premiados relataram operações que põem em dúvida até mesmo a santidade dos recursos doados às campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 e à de Lula em 2006. As informações prestadas permitiram a procuradores e delegados desenhar com precisão inédita na história judicial brasileira o funcionamento do esquema de sangria de dinheiro da Petrobras com o objetivo de financiar a manutenção do grupo político petista no poder.

É nessa teia finamente tecida pelos procuradores da Operação Lava-Jato que Léo e Lula se encontram. Amigo e confidente de Lula, o ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro autorizou seus advogados a negociar com o Ministério Público Federal um acordo de colaboração. As conversas estão em curso e o cardápio sobre a mesa. Com medo de voltar à cadeia, depois de passar seis meses preso em Curitiba, Pinheiro prometeu fornecer provas de que Lula patrocinou o esquema de corrupção na Petrobras, exatamente como afirmara o doleiro Alberto Youssef em depoimento no ano passado. O executivo da OAS se dispôs a explicar como o ex-presidente se beneficiou fartamente da farra do dinheiro público roubado da Petrobras.

Caixa anuncia linha de R$ 4 bi para financiamento de até 85% do imóvel

A Caixa Econômica Federal anunciou ontem (24) que disponibilizou R$ 4 bilhões para a linha de crédito imobiliário pró-cotista - voltada para quem tem conta ativa no FGTS e pelo menos 36 contribuições - que permite financiar até 85% do valor de imóveis de até R$ 400 mil, pelo prazo máximo de 360 meses. As taxas de juros efetivas variam entre 7,85% e 8,85% ao ano.

A nova linha pode representar um novo estímulo ao mercado de crédito, que passou a ficar mais restrito após a Caixa ter reduzido em maio de 80% para 50% o teto dos financiamentos para imóveis usados avaliados em até R$ 750 mil.

Nesta semana, o Banco do Brasil anunciou que irá financiar até 90% do valor da casa própria na sua linha de financiamento pró-cotista. Apesar de fixar um teto maior que o da Caixa, a taxa de juros cobrada pelo banco é de 9% ao ano. A estimativa do BB e disponibilizar cerca de R$ 1 bilhão para novas operações.

Na linha pró-cotista os juros são mais baixos do que os cobrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com recursos da poupança. Por outro lado, o valor dos imóveis está limitado a 400 mil, tanto novos como usados.

Segundo a Caixa, desde o início do ano, foram contratados R$ 1,35 bilhão em financiamentos dentro da linha pró-cotista. Ainda de acordo com o banco, as condições para contratos nesta modalidade não sofreram alterações.

Regras de participação - Para poder participar da modalidade de crédito pró-cotista o interessado precisa ter trabalhado 36 meses, consecutivos ou não, sob regime do FGTS. Caso o cliente não possua contrato de trabalho ativo, deve possuir saldo em conta vinculada do FGTS correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel. O cliente também não pode ser proprietário de imóvel no município onde reside ou trabalha, e nem nos municípios vizinhos e integrantes da mesma região metropolitana.

Lula diz estar cansado 'das mentiras e safadezas' e das agressões à Dilma

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva compareceu na posse da nova diretoria dos Bancários do ABC no clube 1 de maio. 
No Estadão
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na noite de ontem, 24, estar de "saco cheio" e "cansado das mentiras e safadezas". Em um discurso mais curto que os seus tradicionais, o petista demonstrou cansaço e expressão de abatimento. Defendeu a sucessora Dilma Rousseff e tentou minimizar o cenário de crise que assola o País, durante discurso de cerca de 20 minutos, em vez dos tradicionais pronunciamentos mais efusivos em que chega a falar por mais de uma hora, arrancando aplausos da plateia.

"Estou cansado de agressões à primeira mulher que governa esse País, de ver o tipo de perseguição que tentam fazer às esquerdas nesse País", disse Lula. "Não tem pessoa com caráter mais forte nesse País que a Dilma", afirmou em outro trecho em que exaltou a presidente.

Lula não citou diretamente a Lava Jato, nem a investigação da Procuradoria-Geral do Distrito Federal contra ele, por suposto crime de tráfico de influência em favor da Odebrecht. Ele também não citou qualquer partido ou político de oposição, mas reclamou da imprensa, como costuma fazer. Sem citar movimentações pelo impeachment de Dilma, o ex-presidente se disse "profundamente irritado" com a reação de "pessoas que se diziam democráticas e que não aceitaram até agora o resultado de uma eleição que reelegeu a presidenta da República".

Lula também reforçou o discurso de que há um "clima de ódio, de intolerância estabelecido no País" e voltou a fazer comparações com o nazismo. "O que a gente vê na televisão parece os nazistas criminalizando o povo judeu, os romanos criminalizando o povo cristão, os fascistas criminalizando os italianos. Sei que é difícil para parte da elite brasileira aceitar certas coisas", disse, repetindo que os avanços sociais, como saída da população da miséria, inclusão educacional, com pobres chegando à universidade, indo a restaurantes e viajando de avião, incomodam as elites. "Tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa."

O discurso veio poucos minutos depois da divulgação na internet de trechos da matéria da revista Veja deste final de semana. A reportagem mostra o cerco se fechando contra o ex-presidente ao afirmar que o empreiteiro Leo Pinheiro, da OAS, estaria negociando uma delação premiada implicando Lula no escândalo de desvios na Petrobrás.

Crise. No discurso realizado no Sindicato dos Bancários do ABC, na Grande São Paulo, Lula admitiu que existe medo na população brasileira e que as pessoas começam a se preocupar com a inflação e com o desemprego, mas tentou minimizar a gravidade da situação. "Eu sei o que é o desemprego porque fiquei um ano e meio parado. A inflação está alta, a 9%, mas vai cair", disse ao apontar que o desemprego era de 12,5% e a inflação de 12% quando ele assumiu a Presidência. O ex-presidente não fez qualquer menção à redução da meta fiscal anunciada esta semana pela equipe econômica de Dilma.

Ele, no entanto, repetiu argumentos de que seus antecessores quebraram o País duas vezes e exaltou "o poder de recuperação extraordinário" do Brasil, com um mercado consumidor de 200 milhões de pessoas. "Temos que dizer para todas as pessoas que acham que o mundo vai acabar, que não há momento na história desse país que o Brasil não tenha passado por uma crise", afirmou. "Não é porque uma criança está com febre que a gente vai enterrar", completou.

Lula disse que é preciso trabalhar a conscientização e formação das pessoas para que elas compreendam que os políticos podem melhorar suas vidas, especialmente destacando os avanços dos últimos 12 anos para os mais jovens. "Quem vem apostando no fracasso deste País vai quebrar a cara."

Apesar de muito bem recebido e citado por três vezes no palco como melhor presidente que o País já teve, Lula não foi saudado pelos tradicionais "olê olê olá, Lula, Lula", nem ouviu os costumeiros efusivos aplausos. Ele falou para cerca de 200 sindicalistas na cerimônia de posse da nova gestão do Sindicato dos Bancários do ABC, na Grande São Paulo. No palco, estavam, entre outros, os prefeitos petistas Luiz Marinho (São Bernardo do Campo) e Carlos Grana (Santo André), o deputado federal Vicentinho (PT-SP) e o presidente da Central Única dos Trabalhadores em São Paulo (CUT-SP), Adi dos Santos.

Hoje é o dia de São Cristovão, padroeiro dos motoristas

Dia de São Cristóvão Imagem 1

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Todo mundo está feliz de dizer que a culpada pela corrupção é a Dilma, diz Marina Silva



A fundadora da Rede e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva
A ex-candidata presidencial Marina Silva criticou, na noite de ontem, 23, a postura da sociedade brasileira de culpar a presidente Dilma Rousseff pelas mazelas de corrupção no Brasil e discursou sobre a importância de a sociedade sair da posição de "espectadora da democracia" para passar a autora do processo democrático. "Aqui no Brasil está todo mundo feliz de dizer que a culpada pela corrupção é a Dilma. Quando a corrupção virar um problema nosso, criaremos instituições para coibi-la", disse Marina, defendendo que as pessoas tomem responsabilidade na política.

"Não é sustentável acharmos que a corrupção é o problema de uma pessoa, de um grupo ou de um partido", prosseguiu a ex-candidata ao citar outros políticos que viram alvos de argumentações simplistas como culpados pela existência de corrupção no País, como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Sarney (PMDB).

Marina argumentou que o Brasil só saiu da ditadura quando ela virou um problema de toda a sociedade e não apenas dos militares. "Enquanto a ditadura era um problema apenas dos militares, a coisa era feia."

Internet - Marina, atualmente ainda filiada ao PSB, participa de um evento sobre novas tecnologias e internet, que discute como novas ferramentas podem permitir um envolvimento maior da população. Ela avaliou que a internet pode permitir um envolvimento mais direto com a política, no que classifica de "democracia prospectiva". Essa maneira de interagir, no seu entender, é uma forma de responder à crise civilizatória por que passa o Brasil e o mundo, em que cidadãos tem autonomia para se comunicar e pensar projetos. "A internet possibilita a bilhões de seres humanos entrarem em contato direto um com os outros, de forma que possam prospectar formas de ampliar a democracia", afirmou.

Líder do projeto de um novo partido, a Rede Sustentabilidade, Marina disse que a legenda que tenta criar é uma iniciativa no Brasil, como existem outras no mundo, de "democratizar a democracia", mudando a relação da sociedade com a representação. A ex-candidata discursou sobre sua militância para que a sociedade assuma papel de protagonista e não de espectadora da política. "Esse mundo em crise não terá resposta se for para imaginar que os políticos ou empresários vão fazer as mudanças pela sociedade", afirmou. Ela também defendeu o que chama de "ativismo autoral" para substituir o que classifica como "autorismo dirigido", organizado por grandes corporações, igrejas ou sindicatos.

A ex-ministra ainda afirmou que, neste momento, as experiências horizontais de política, que se aproximam de instrumentos de democracia direta, são tentativas "de transição" e que, por ora, não substituem a democracia direta. Marina disse que não pode prever o futuro, mas que hoje acredita que esse modelo pode ser usado junto com a democracia representativa, até como forma de melhorá-la.

"A Rede assim como partidos sendo criados hoje, mundo a fora, a gente não pode ter a pretensão de já sermos a resposta. Nesse momento, as tentativas são de atualizar a política. Não queremos negar a democracia representativa, mas trazer o aporte da democracia direta. Isso é perfeitamente possível, está todo mundo correndo atrás de como fazer isso", disse.

O evento que Marina participa discute ferramentas digitais para ampliar as possibilidades de democratizar a representação política, coordenado pela organização Eu Voto. Além da ex-senadora, participa da exposição o argentino Santiago Siri, cofundador do partido de la Red.

Siri relatou a experiência do partido de la Red, na Argentina. A legenda, que foi oficializada em 2013, com atuação em Buenos Aires, propôs uma espécie de projeto piloto de democracia no Legislativo municipal da capital argentina. O partido usa um software livre, chamado Democracia OS, em que votações de projetos de lei são discutidos com eleitores. Os parlamentares da legenda se comprometem em votar pela decisão tomada através do software. (Estadão)

BR 316: Mudanças começam hoje


Os motoristas que deixam Belém este fim de semana rumo aos balneários devem ficar atentos a mudanças que começam a valer a partir das 14 horas de hoje (24)  na BR-316, principal acesso viário às praias. A alteração no trânsito da rodovia atinge principalmente quem pretende seguir pela avenida Independência até Ananindeua.

No encontro entre as duas vias, o acesso à rodovia será controlado por homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio da Polícia Rodoviária Estadual e agentes de trânsito do Estado e dos municípios de Belém e Ananindeua. A ação em conjunto faz parte de uma força-tarefa anunciada ontem para tentar diminuir a lentidão na saída da cidade durante o fim de semana. Na semana passada, a PRF registrou mais de 10 km de congestionamento.

De acordo com a PRF, entre 14h e 22h de hoje, será permitido o cruzamento para quem trafega pela Independência e pretende acessar a rodovia no sentido Belém/Marituba. Para isso, serão retirados os blocos de concreto que impediam esse tipo de conversão até a semana passada. O cruzamento será controlado pelos agentes de acordo com o fluxo de veículos, já que o trânsito terá de ser interrompido nos dois sentidos da BR para que os condutores que trafegam pela avenida possam fazer a manobra. A operação vai se repetir nesse sábado, 23, entre 6h e 14h, e deve ser utilizada também no próximo fim de semana, o último das férias escolares.

Os policiais, no entanto, alertam que o cruzamento só estará liberado nos horários divulgados. Fora desses intervalos, permanece a orientação para que os condutores utilizem o retorno próximo ao posto da PRF, em Ananindeua. “Na semana passada identificamos que esse acesso à BR, para quem vinha da Independência, era um dos pontos críticos, já que os motoristas precisavam sair da direita para a esquerda para poder pegar o retorno. Com esse cruzamento direto, controlado de acordo com o fluxo, acreditamos que teremos mais fluidez”, explicou o inspetor Ricardo Souza, da PRF.

Polícia pede atenção aos condutores - Último final de semana de julho e o penúltimo das férias escolares, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acredita que esse deve ser um dos finais de semana de maior movimentação na rodovia BR-316, corredor de tráfego obrigatório para quem deixa a capital rumo aos balneários. Por isso, além das mudanças anunciadas para tentar melhorar a fluidez na via, os agentes pedem aos motoristas que tenham atenção redobrada e paciência. “Além disso, é ficar atento aos equipamentos obrigatórios de segurança, à manutenção do veículo, adotar a direção defensiva, tomando sempre muito cuidados nas ultrapassagens e, claro, não ingerir bebidas alcoólicas”, alertou o inspetor Ricardo Souza, da PRF.

Radares - Além das duas mudanças, a PRF aguarda uma resposta do Departamento Nacional de Trânsito (Dnit) para o pedido de desligar os radares instalados no trecho que corta o município de Marituba durante a operação. Em alguns trechos, a velocidade da via é controlada em 40km/h por lombadas eletrônicas.

Fique atento às alterações
1 Entre 14h e 22h de hoje, será permitido o cruzamento para quem trafega pela Independência e pretende acessar a BR-316 no sentido Belém/Marituba. O blocos que impediam a conversão na saída da avenida serão retirados.

2 Agentes vão controlar a travessia de pedestres no KM 11 da BR-316, na área urbana de Marituba.

3 A PRF solicitou ao DNIT o desligamento provisório dos radares de Marituba. A mudança não foi confirmada até ontem.