Quebra-cabeça Michel Temer quer anunciar uma redução
no número de ministérios assim que a abertura do impeachment for
aprovada no Senado. A ideia é sinalizar para fora que está empenhado em
reduzir gastos do governo. O entorno do vice, embora apoie a medida,
revela preocupação. Acha que o corte, somado à ideia de nomear um time
de figurões em sua cota pessoal, pode criar entraves para abrigar
indicações dos partidos aliados, o que dificultaria a construção de uma
base sólida na Câmara.
Regra do jogo“Terão de se contentar com menos”,
resume um articulador de Temer sobre a participação dos aliados no
provável governo peemedebista.
Enxugando gelo Embora a redução ministerial ocupe o
primeiro lugar na lista de medidas, Temer só conseguirá cortar seis ou
sete pastas, e muitas delas manterão as atuais estruturas, sendo apenas
fundidas com outras.
União nacional Transportes, Portos e Aeroportos se
tornariam o Ministério da Infraestrutura. Agricultura com
Desenvolvimento Agrário e Cultura com Educação são algumas das opções de
fusões postas à mesa.
Triplo carpado Auxiliares de Temer dizem que o seu
provável governo deve ter como prioridade o trio: enxugamento do Estado,
transparência e ações realistas.
Traduzindo Quem conhece a cabeça de Renan Calheiros
explica sua decisão de só comandar a sessão de admissibilidade do
impeachment: “Como Ricardo Lewandowski não domina o regimento do Senado,
vai acabar atrasando a tramitação”.
Consequência “Fora que ninguém vai ter coragem de gritar com o presidente do STF”, conclui a importante autoridade de Brasília.
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