Com a janela partidária que se abre a partir de amanhã (07), por um mês,
deputados federais e estaduais e senadores podem trocar de partido sem
punição, como a perda de mandato. A tendência é que haja uma corrida das
siglas para inflar suas bancadas a partir da oferta de melhores
condições para a disputa eleitoral. O congressista é atraído pelo quanto
conseguirá morder dos recursos do fundo eleitoral e partidário,
enquanto os partidos visam sua própria sustentabilidade no futuro. A
lógica é guiada por interesses quase exclusivamente financeiros.
Conteúdo programático, afinidade ideológica e a confiança do eleitor
estão praticamente fora de jogo.
O jornal "Estadão" revelou, inclusive, que há uma tabela de valores prometidos
pelos partidos a parlamentares que se dispuserem a integrar seus quadros
e, assim, aumentar sua participação nos fundos públicos destinados à
atividade partidária. Os valores de repasse chegam a R$ 2,5 milhões em
partidos como PP, PR e PTB.
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