Dona Onete, Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Jaloo e Lucas Estrela fizeram público dançar no Rock in Rio.
Na Folha de SP
Nomes clássicos e novos talentos da rica cena musical do norte do país deram cores e ânimo extras à primeira tarde de céu azul do Rock in Rio desde o seu início, na última sexta (27).
Ontem (3), carimbó, guitarrada, tecnobrega, lambada e até pop e eletrônica foram ouvidos no palco Sunset, que recebeu uma festa paraense comandada por Dona Onete e os conterrâneos Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Jaloo e Lucas Estrela.
Dona Onete, aos 80 anos, a rainha do carimbó tem feito movimentos para se aproximar do público mais jovem —assim como Elza Soares, que no domingo (29) também se apresentou cercada de novos rostos.
A paraense figura em lineups de festivais como o paulistano Coala, que aconteceu em setembro, e fez participações em músicas de Jaloo, Felipe Cordeiro e Emicida. Para completar, sucessos como "Jamburana” e “No Meio do Pitiú” sempre aparecem nas baladas de brasilidades.
Quando levadas ao palco, as músicas de Dona Onete ainda ganham a força do carisma de uma vovó de voz e presença imponentes que dança e sorri o tempo inteiro sentada em uma espécie de trono florido.
Quem também visitou o brega foi Gaby Amarantos, uma das cantoras a emplacar o gênero no mainstream com “Ex Mai Love”.
Em "Chuva", música de Jaloo que o levou ao palco, Gaby pediu pensamentos positivos para a Amazônia. "Ela está pegando fogo neste exato momento com esses incêndios criminosos. Que a gente se conscientize de que precisamos cuidar da nossa floresta."
A dupla ainda dividiu os vocais em "Céu Azul" e "A Cidade", canções de Jaloo que fizeram a plateia pular antes de receber Fafá de Belém.
A cantora apareceu no palco com uma pintura indígena no rosto e endossou o discurso da proteção da Amazônia, dizendo que "floresta boa é floresta em pé", o que causou gritos de "Lula livre" na plateia.
Na parte final da apresentação, os convidados embarcaram em uma sequência de carimbó e cantaram juntos sucessos como "Vermelho", "Sinhá Pureza" e "Ilha do Marajó". Terminaram dançando e sacudindo bandeiras do Pará, com Dona Onete em pé, cantando "Banzeiro".
Um dos mais animados do Rock in Rio, o show foi mais uma prova de que um dos pontos altos desta edição do festival são as dobradinhas entre artistas —necessário respiro de originalidade em um lineup dominado pelo rock antigo e o pop de rádio.
Na Folha de SP
Nomes clássicos e novos talentos da rica cena musical do norte do país deram cores e ânimo extras à primeira tarde de céu azul do Rock in Rio desde o seu início, na última sexta (27).
Ontem (3), carimbó, guitarrada, tecnobrega, lambada e até pop e eletrônica foram ouvidos no palco Sunset, que recebeu uma festa paraense comandada por Dona Onete e os conterrâneos Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Jaloo e Lucas Estrela.
Dona Onete, aos 80 anos, a rainha do carimbó tem feito movimentos para se aproximar do público mais jovem —assim como Elza Soares, que no domingo (29) também se apresentou cercada de novos rostos.
A paraense figura em lineups de festivais como o paulistano Coala, que aconteceu em setembro, e fez participações em músicas de Jaloo, Felipe Cordeiro e Emicida. Para completar, sucessos como "Jamburana” e “No Meio do Pitiú” sempre aparecem nas baladas de brasilidades.
Quando levadas ao palco, as músicas de Dona Onete ainda ganham a força do carisma de uma vovó de voz e presença imponentes que dança e sorri o tempo inteiro sentada em uma espécie de trono florido.
Quem também visitou o brega foi Gaby Amarantos, uma das cantoras a emplacar o gênero no mainstream com “Ex Mai Love”.
Em "Chuva", música de Jaloo que o levou ao palco, Gaby pediu pensamentos positivos para a Amazônia. "Ela está pegando fogo neste exato momento com esses incêndios criminosos. Que a gente se conscientize de que precisamos cuidar da nossa floresta."
A dupla ainda dividiu os vocais em "Céu Azul" e "A Cidade", canções de Jaloo que fizeram a plateia pular antes de receber Fafá de Belém.
A cantora apareceu no palco com uma pintura indígena no rosto e endossou o discurso da proteção da Amazônia, dizendo que "floresta boa é floresta em pé", o que causou gritos de "Lula livre" na plateia.
Na parte final da apresentação, os convidados embarcaram em uma sequência de carimbó e cantaram juntos sucessos como "Vermelho", "Sinhá Pureza" e "Ilha do Marajó". Terminaram dançando e sacudindo bandeiras do Pará, com Dona Onete em pé, cantando "Banzeiro".
Um dos mais animados do Rock in Rio, o show foi mais uma prova de que um dos pontos altos desta edição do festival são as dobradinhas entre artistas —necessário respiro de originalidade em um lineup dominado pelo rock antigo e o pop de rádio.
Essa Gaby Amarantos quando fica calada é uma excelente poeta.
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