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domingo, 31 de agosto de 2014

Bicampeão, Remo conquista vaga na Copa do Brasil

Bicampeão, Remo conquista vaga na Copa do Brasil (Foto: DOL)
O Leãozinho conquistou o bicampeonato da Copa Norte Sub-20 neste domingo (31) sob os olhares de mais de 2500 espectadores. O Fenômeno Azul viu a vitória de 2 a 0 contra o Tarumã-AM, no estádio do Baenão. Pela segunda vez o time paraense vence uma equipe amazonense na final da competição.

Com o título, o Clube do Remo conquista a vaga na Copa do Brasil Sub-20, com estreia marcada para 1º de outubro contra o Goiás-GO, em Belém. O jogo de volta será no dia 8 seguinte, no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO). Fonte: Dol

Jatene e Helder estão empatados

Pesquisa Ibope divulgada ontem (30) aponta que os candidatos Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB) estão empatados com 40% das intenções de voto na corrida eleitoral deste ano. Em seguida aparecem os candidatos Zé Carlos (PV) e Marco Carrera (PSOL), com 2%. Elton Braga (PRTB) e Marco Antonio (PCB) têm 1%. Esta é segunda pesquisa de intenção de voto feita pelo instituto sobre a eleição estadual após o registro das candidaturas.

A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal.
Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):
Helder Barbalho (PMDB) - 40% das intenções de voto
Simão Jatene (PSDB) - 40%
Zé Carlos (PV) - 2%
Marco Carrera (PSOL) - 2%
Elton Braga (PRTB) - 1%
Marco Antonio (PCB) - 1%
Brancos e nulos - 5%
Não sabe ou não respondeu - 9%

Rejeição
O Ibope também pesquisou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Confira abaixo:

- Simão Jatene: 30%
- Helder Barbalho: 23%
- Elton Braga: 12%
- Zé Carlos : 12%
- Marco Antonio: 11%
- Marco Carrera: 10%

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de agosto. Foram entrevistados 812 eleitores em 43 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob o número 00008/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR- 00459/2014.  (G1Pará)

No Pará, Ibope aponta: Dilma, 46%, Marina, 29%, e Aécio, 9%

Pesquisa Ibope divulgada ontem (30) aponta que Dilma Rousseff (PT) tem 46% das intenções de voto; Marina Silva (PSB), 29%; e Aécio Neves (PSDB), 9%, entre os eleitores do Pará na corrida para a Presidência da República. Esta é primeira pesquisa de intenção de voto feita pelo instituto no Pará sobre a eleição nacional, após o registro das candidaturas.

A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal.

Pastor Everaldo (PSC) tem 2%. Luciana Genro (PSOL), Zé Maria (PSTU) e Eduardo Jorge (PV) têm 1%. Brancos e nulos somam 8%, e outros 8% não responderam. Os candidatos Eymael (PSDC), Levy Fidélix (PRTB), Mauro Iasi (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) somam, juntos, 1%.

Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado) apenas no estado do Pará:

Dilma Rousseff (PT) - 46% das intenções de voto
Marina Silva (PSB) - 29%
Aécio Neves (PSDB) - 9%
Pastor Everaldo (PSC) - 2%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Zé Maria (PSTU) - 1%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Outros com menos de 1% - 1%
Brancos e nulos- 3%
Não sabe ou não respondeu - 8%

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de agosto. Foram entrevistados 812 eleitores em 43 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob o número 00008/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR- 00459/2014.  (G1Pará)

Paulo Rocha lidera disputa para o Senado

Pesquisa Ibope divulgada ontem (30) aponta que Paulo Rocha (PT) tem 23% das intenções de voto para o Senado no Pará. Mario Couto (PSDB), tem 17%. Jefferson Lima (PP), tem 13%. Duciomar Costa (PTB), tem 7%. Helenilson Pontes (PSD), Angela Azevedo (PSTU), Professor Simão (PV), Marcela Tolentino (SD), Renato Rolim (PCB), Pedrinho Maia (PSOL) e Eliezer Barros (PRTB) somam, juntos, 4%.

Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):

Paulo Rocha (PT) - 23% das intenções de voto
Mario Couto (PSDB) - 17%
Jefferson Lima (PP) - 13%
Duciomar Costa (PTB) - 7%
Outros com menos de 1% - 4%
Brancos e nulos - 8%
Não sabe ou não respondeu - 21%

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de agosto. Foram entrevistados 812 eleitores em 43 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob o número 00008/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR- 00459/2014.  (G1Pará)

Simão Jatene lidera no Instituto Sensus, com 37,9%

A Pesquisa Instituto Sensus, encomendada pelo Jornal O LIBERAL, aponta que se as eleições para o governo do Pará fossem hoje, Simão Jatene (PSDB) venceria o primeiro turno com 37,9% das intenções de voto, na estimulada. Helder Barbalho (PMDB) ficaria em segundo lugar, com 36,9% dos votos.

Na sequência aparecem os nomes de Zé Carlos do PV, com 1,1%; Marco Carrera (PSOL), com 1%; Marco Antônio (PCB), com 0,9%; e Elton Braga (PRTB), com 0,6%. Os indecisos somam 15,3% e os que responderam votar em branco ou nulo chegam a 6,3%.

A sondagem ainda revela que Simão Jatene seria reeleito governador do Pará na simulação do segundo turno, com 40,5% das menções de voto. Helder Barbalho ficaria em segundo lugar, com 38,8% das intenções. O percentual dos que ainda não decidiram o seu voto é de 13,7%, enquanto os que vão votar branco ou nulo é de 7%.

O levantamento ainda traz a avaliação da administração do governador Simão Jatene. Para 45% dos eleitores, o governo é avaliado como bom/ótimo; outros 23,9% disseram ser regular; enquanto 28,5% respondeu ser ruim/péssimo. Não sabem ou preferiram não responder somam 2,4% dos entrevistados.

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de agosto, com 1.000 eleitores, e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob o número PA-00006/2014. A margem de erro é de 3,1% para mais ou para menos.

Presidência
Na pesquisa de intenções de voto Sensus estimulada para presidente da República, a candidata Dilma Rousseff (PT) aparece na frente, com 43,3%, seguida de Marina Silva (PSB), com 21,2%; e Aécio Neves (PSDB), 12,4%. O Pastor Everaldo tem 3%, enquanto Eudardo Jorge, Luciana Genro, Eymael, Levy Fidelix, Mauro Iasi e Zé Maria ficam abaixo de 1%. O total de indecisos, que não souberam ou não responderam, é de 15,4%, enquanto 3,9% dos entrevistados disseram que votariam em branco ou nulo. A rejeição de Marina Silva (que não votariam nela de jeito nenhum) é de 25,9%, enquanto que a da presidente Dilma Rousseff fica em 30,1%.

No cenário para o segundo turno, entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, Dilma teria 55,4% dos votos e Aécio, 28,6%; entre Dilma Rousseff e Marina Silva, o resultado seria 47,7% para Dilma e 40,2% para Marina; e no terceiro cenário, entre Marina Silva e Aécio Neves, a votação seria 49,6% para Marina e 24,1% para Aécio.

Senado
Na pesquisa para senador (estimulada), Paulo Rocha (PT-PMDB) aparece em primeiro lugar, com 14,9% das intenções de voto, seguido por Mário Couto, com 11,5%; e Jefferson Lima, com 10,8%. Duciomar Costa aparece com 7,9% das intenções de voto, enquanto Helenilson Pontes tem 2,1%. Do total de entrevistados, 8,2% disseram que vorariam em branco ou nulo e 38,4% não sabem ou não responderam.

Candidato tucano avança e chega a 40% das intenções de voto, diz Ibope A segunda pesquisa de intenção de voto para o governo do Pará realizada pelo Ibope, em parceria com a TV Liberal, aponta os candidatos Simão Jatene (PSDB) e Helder Barbalho (PMDB) numericamente empatados com 40%, cada um. Em relação à primeira pesquisa do instituto no Estado, Jatene oscilou positivamente três pontos percentuais e Barbalho, dois.

Os demais candidatos - Marco Antonio (PCB), Zé Carlos (PV), Marco Carrera (PSOL) e Elton Braga (PRTB) - têm até 2% das menções, cada. O percentual de indecisos segue com a mesma margem da última sondagem (9%), assim como os eleitores com a intenção de votar em branco ou nulo (5%). Essa situação de empate entre os dois primeiros candidatos levaria, hoje, as eleições para o segundo turno.

O levantamento também indica situação de empate na pergunta espontânea, quando não há a apresentação do nome dos candidatos. Jatene e Helder aparecem com 19% das intenções de voto, cada um. Na pesquisa anterior, o tucano aparecia com 24% e o peemedebista com 22% das citações. Todos os demais candidatos são mencionados por apenas 1% dos entrevistados - um ponto percentual abaixo do índice anterior. Já a parcela de eleitores que não opina quanto à intenção de voto para governador aumentou de 43% para 55%, enquanto os que disseram votar em branco ou nulo passou de 9% para 6%.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de agosto, com 812 eleitores de 43 municípios, e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob o número PA-00008/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo BR-00459/2014. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

Senado
O candidato ao Senado Paulo Rocha (PT) aparece com 23% das intenções de voto, sete pontos percentuais a mais do que obteve na primeira medição, seguido de perto por Mário Couto (PSDB), que é mencionado por 17%, e Jefferson Lima (PP), com 13%; ambos se mantêm no mesmo patamar observado anteriormente. Duciomar Costa (PTB) tem 7%, sete pontos percentuais a menos do que obteve na primeira medição feita no Estado.

Os demais candidatos - Helenilson Pontes (PSD), Angela Azevedo (PSTU), Professor Simão (PV), Enfermeira Marcela Tolentino (SD), Renato Rolim (PCB), Pedrinho Maia (PSOL) e Eliezer Barros (PRTB) - têm até 4% das intenções de voto, cada, e permanecem no mesmo patamar. Eleitores paraenses que têm a intenção de votar em branco ou nulo são 8% e aqueles que não sabem ou não responderam somam 21%.

Na pergunta espontânea, eleitores indecisos quanto ao voto para Senador aumentaram de 54% para 79% na atual medição. O candidato Paulo Rocha tem 4% das intenções de voto, quatro pontos percentuais a menos do que o observado na primeira pesquisa. Jefferson Lima e Mario Couto são mencionados por 3% cada um, tendo uma queda de quatro e cinco pontos percentuais, respectivamente. A intenção de votar em branco ou anular o voto varia de 10% para 7%.

No entanto, apesar de constar na pesquisa, o candidato do PT está concorrendo sub judice, ou seja, a candidatura ainda está sendo avaliada e pode ser impugnada no julgamento final, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato vai aparecer nas urnas no dia das eleições, e a população poderá votar nele. Os votos também serão contabilizados. No entanto, o resultado do político com candidatura indeferida com recurso não será divulgado.

Desempenho
No Pará, a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), tem 46% das intenções de voto, ao passo que Marina Silva (PSB) é mencionada por 29% dos entrevistados e Aécio Neves (PSDB), por 9%. Os demais candidatos - Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Zé Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Rui Costa Pimenta (PCO) - têm até 2% das menções, cada um. Eleitores paraenses que têm intenção de votar branco ou nulo são 3% e aqueles que preferem não opinar totalizam 8%.

Espontaneamente, a candidata petista é mencionada por 34% dos entrevistados, enquanto Marina Silva tem 19% das intenções de voto e o candidato do PSDB, 7%. Eleitores com a intenção de votar branco ou nulo são 4% e pouco mais de um terço (34%) prefere não opinar.
A administração do governador Simão Jatene é avaliada como regular por 46% dos entrevistados, como positiva (ótima/boa) por 29% e como ruim/péssima por 22% (queda de seis pontos percentuais em relação à pesquisa anterior no Estado). A forma como o governador vem administrando o Pará é aprovada por 52% e desaprovada por 42% (cinco pontos percentuais).  Fonte: OrmNews

sábado, 30 de agosto de 2014

Meninas precisam tomar segunda dose da vacina contra HPV

Começa segunda-feira (01/09) a aplicação da segunda dose da vacina contra o vírus HPV, em todo o Brasil, para meninas de 11 a 13 anos que já tomaram a primeira dose seis meses atrás. O imunizante protege contra o câncer de cólo do útero, terceira causa de morte de mulheres por tumor no país. Desde março, 4,3 milhões de meninas já foram imunizadas, atingindo 87,3% do público-alvo, o que superou a meta, que era de 80%.

Para ficarem totalmente protegidas, as adolescentes devem tomar três doses da vacina. A segunda deve ser seis meses após a primeira, e a terceira, cinco anos depois da primeira. Em 2015, a vacina passará a ser oferecida para as garotas de 9 a 11 anos e, em 2016, às de 9. Na hora de se vacinar, a estudante só precisa apresentar seu cartão de vacinação ou um documento de identificação.

A vacina é administrada por via intramuscular, com 0,5 ml em cada dose. Mesmo vacinada, a adolescente deve usar camisinha. O preservativo protege de outros vírus, como o HIV.

Semana da Conciliação Fiscal começa 2ª

Começa segunda-feira, 1º/9, mais uma edição da Semana da Conciliação em Execução Fiscal promovida pela 4a Vara de Fazenda Pública da Comarca de Belém em parceria com a Procuradoria Fiscal do Município. A ação se desenvolverá por duas semanas, encerrando no dia 12 de setembro. Na ocasião, as partes terão a oportunidade de negociar débitos tributários durante audiências que serão realizadas no auditório do Fórum Cível de Belém.

Segundo a Juíza Kédima Lyra, titular da 4a Vara de Fazenda Pública, a estimativa é que sejam realizadas cerca de mil audiências de conciliação em processos de execução fiscal por débitos de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), TLPL (Taxa de Licença para Localização e Funcionamento) e ISSQN - Pessoa Física e Pessoa Jurídica (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza). A ação contará com apoio de conciliadores do Tribunal de Justiça do Pará, de procuradores fiscais do município e dos executados.

A semana da conciliação visa acordos em demandas já ajuizadas pelo fisco municipal, através da política de solução do litígio de forma negociada, visando oportunizar aos devedores, a possibilidade de acordo através do parcelamento do débito tributário, com descontos de até 90% em juros e multa, em audiência de conciliação especialmente designada para esse fim. (No site do TJPA)

Pesquisa Datafolha: Marina empata com Dilma no 1º turno e vence no 2º

Pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial, divulgada ontem (29), indica uma situação de empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB. Cada uma aparece com 34% das intenções de voto. A seguir, vem o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%. Na pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no último dia 18, Dilma tinha 36%, Marina, 21% e Aécio, 20%.

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora alcançou 50% contra 40% da presidente. Na pesquisa anterior, Marina tinha 47% e Dilma, 43%
 Nova pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial

Programa de governo de Marina defende casamento gay


 Marina e Beto Albuquerque (vice)
O programa de governo apresentado ontem (29) pela candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirma que, se eleita, a ex-senadora apoiará a aprovação de propostas que tramitam no Congresso Nacional para garantir o casamento civil igualitário, que permite a união entre pessoas do mesmo sexo.

Atualmente, uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle externo das atividades do Judiciário, obrigou todos os cartórios do país a cumprirem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de maio de 2011, de realizar a união estável de casais do mesmo sexo. Além disso, obrigou a conversão da união em casamento e também a realização direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Porém, não há nenhuma lei no país que regulamente o assunto.

Com 242 páginas, o programa de governo de Marina está dividido em seis eixos principais. Na parte que trata sobre Cidadania, a candidata do PSB ao Palácio do Planalto detalhou propostas de combate ao preconceito contra o segmento LGBT. Ao destacar sugestões, o programa diz que a candidata apoiará a aprovação do casamento homossexual no Legislativo.

"Apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil", diz o conjunto de propostas do PSB para a disputa presidencial.

Ao ser questionada no evento partidário sobre se apoiaria projetos de lei que garantam o direito de casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina Silva disse respeitar e defender o Estado Laico e afirmou que, como presidente, terá o compromisso de assegurar direitos civis para "todas as pessoas".

"Nosso compromisso é que os direitos civis de todas as pessoas sejam respeitados, tanto para os que creem quanto para os que não creem", disse.

Já a socióloga Neca Setúbal, umas das coordenadoras do programa de governo do PSB, destacou que uma eventual gestão da ex-senadora terá o compromisso de garantir todos os direitos civis aos homossexuais.

"Nosso compromisso é com o combate radical ao preconceito contra a comunidade LGBT. Vamos defender os direitos dessa população. Direito à saúde, oportunidades e direitos civis da população LGBT", anunciou Neca, gerando aplausos da plateia.

Ao final da solenidade de lançamento do programa de governo, o coordenador das propostas eleitorais de Marina, o ex-deputado Maurício Rands (PSB-PE), disse que a candidata, apesar de ser evangélica, vai defender o direito de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

"Ela será presidente de um Estado laico. Vai governar para todos os brasileiros. Vamos defender os direitos da comunidade LGBT, inclusive o casamento civil. Se a pessoa quiser casar, que case", enfatizou.

Indagado sobre se um eventual governo de Marina Silva se dedicaria a aprovar uma lei que garanta o direito de homossexuais se casarem, Rands foi taxativo: "A forma será discutida depois. Mas é um compromisso muito forte com a comunidade LGBT."

Casamento gay no Congresso - Atualmente, há 17 projetos em tramitação no Congresso Nacional tratando das relações entre homossexuais. Dessas propostas, 16 estão sob análise da Câmara dos Deputados e uma, do Senado, este de autoria da ministra da Cultura, Marta Suplicy, histórica defensora do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Um dos projetos apresentados na Câmara é de autoria do ex-deputado federal Maurício Rands, atual coordenador do programa de governo de Marina Silva. Sua proposta, apresentada em 2005, permite que companheiros homossexuais sejam incluídos como dependentes de segurados do INSS. Outros deputados também já tentaram criar dispositivos para facilitar a união gay, como Jean Wyllys (PSOL-RJ), José Genoino (PT-SP) e Clodovil Hernandes (PTC-SP).

Por outro lado, há três projetos que pedem a revisão da decisão do STF que reconheceu como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo, apresentadas pelos deputados João Campos (PSDB-GO), Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), integrantes da bancada evangélica. Feliciano, que gerou protestos de militantes de movimentos sociais na época em que presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, também apresentou projeto que convoca plebiscito sobre o “reconhecimento legal da união homossexual como entidade familiar”.

'Convicções religiosas' - Em 2010, ano em que disputou pela primeira vez a Presidência, Marina afirmou que, na opinião dela, o casamento é um "sacramento" e que aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo iria contra suas convicções religiosas. Apesar disso, na ocasião, ela se disse a favor da “união de bens” entre homossexuais.

“Eu defendo os direitos civis da comunidade gay assim como eu tenho direito. Eu tenho direito de ter um plano de saúde com o meu companheiro. Na herança, às vezes as pessoas se dedicam a vida toda para conseguir um patrimônio e quando morre o companheiro lá vai a família tomando tudo. Isso é injusto”, comentou Marina durante a campanha presidencial de 2010.

Produtores rurais - Com histórico de embates com representantes do agronegócio, Marina Silva afirmou, durante seu discurso no evento de lançamento de seu programa de governo, que não tem "preconceito" contra produtores rurais. Ela e o candidato a vice-presidente na chapa do PSB, Beto Albuquerque (PSB-RS), aproveitaram a solenidade para tentar atrair os eleitores do campo que temem que as ideias ambientalistas da candidata sejam prejudiciais ao setor.

“Muita gente pensa que temos preconceito com agricultores. Muito pelo contrário”, disse Marina, destacando que pretende modernizar a infraestrutura de transporte para garantir “meios de escolar a produção e aumentar a eficiência”.

Ela ressaltou, contudo, que é preciso garantir sustentabilidade para que os produtos produzidos no Brasil sejam adquiridos em mercados preocupados com o meio ambiente, como alguns países da Europa.

“Não há como fugir do desafio do século 21. Não encontro nenhum agricultor que me diga: queremos o direito de desenvolver sem requisitos ambientais. Não há como ter inserção nos mercados qualificados, nos grandes centros, sem sermos capazes de responder aos requisitos ambientais e sociais”, ponderou.

Beto Albuquerque também ressaltou que o programa de governo do PSB assume “compromissos com pequenos e grandes agricultores”. Ele usou seu discurso para criticar declaração do atual vice-presidente da República, Michel Temer, em Porto Alegre, de que a ex-senadora estaria se comportando com “autoritarismo” por “não querer trabalhar com os partidos”.

“Eu diria que autoritários são aqueles que querem governar só com os partidos, sem o povo. Não podem ser autoritários aqueles que chamam o povo para fazer governo. Autoritários são aqueles que fazem acordos para ter minutos e segundos de propaganda de televisão”, disse Albuquerque.

Segundo ele, a chapa formada com Marina Silva é “a expressão da verdadeira democracia”. “Nosso governo não será analógico, será on-line, digital. Diferente das atuais instituições que demoram para responder aos anseios da população.”

Eduardo Campos - Marina Silva chegou ao evento partidário acompanhada de seu candidato a vice e do presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Ao entrar no auditório, ela foi recebida pela plateia aos gritos de "Eduardo, presente. Marina, presidente!".

A cerimônia teve início com um minuto de silêncio em homenagem a Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo, no último dia 13, em meio à campanha.

Os seis pontos do projeto de Marina para a Presidência foram apresentados pelos coordenadores do texto, o ex-deputado Maurício Rands e Neca Setubal, herdeira do banco Itaú e braço-direito da ex-senadora.

Recessão técnica - Marina Silva também citou o quadro econômico do Brasil. Nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a economia brasileira encolheu 0,6% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo

“O que queremos com esse programa [de governo] é que o Brasil, de fato, possa ser economicamente próspero. É lamentável verificar que, por dois semestres consecutivos, o Brasil está com crescimento que nos leva a uma situação de muita dificuldade”, disse.

A candidata prometeu, se vencer a eleição em outubro, reverter esse cenário de queda da economia, com “investimentos feitos da forma correta, na infraestrutura física e humana".

'Brasil de faz de conta' - A presidenciável do PSB também criticou a presidente Dilma Rousseff, dizendo que a propaganda eleitoral do PT quer mostrar um Brasil de “faz de conta”.

“É o atraso na política que nos impede de corrigir os erros, que nos impede de corrigir os novos desafios. Uma coisa importante é reconhecer que temos problema. Eu fico vendo os programas eleitorais do governo e não encontro [na vida real] esse Brasil colorido, onde tudo já foi resolvido, onde as pessoas vivem em um mundo de faz de conta”, disse.

“Nós precisamos encarar da seguinte forma: O que está bom, vamos manter. O que está errado, vamos corrigir”, completou a candidata.

Base no Congresso - A ex-senadora também respondeu a perguntas de jornalistas sobre como ela formará um base de apoio no Congresso Nacional para aprovar projetos, se for eleita. A candidata tem criticado ao longo da campanha as alianças do atual governo com políticos tradicionais, sobretudo do PMDB.

Marina ressaltou que buscará dialogar com os melhores quadros de todos os partidos e citou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

"As pessoas pensam que a base de sustentação é aderir de forma acrítica. [...] Pretendemos, sim, conversar com Lula, conversar com o Fernando Henrique. Pode ter certeza de que vai ser mais fácil que conversar com Sarney, Renan e ficar refém do PMDB", disse a presidenciável.  (OrmNews)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Parintins é o 2° município mais populoso do AM

O município de Parintins (foto) é o mais populoso do Amazonas, excluindo a capital, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (27). A diferença entre Manaus e a segunda colocada, portanto, é gritante: a capital tem pouco mais de 2 milhões de habitantes, enquanto Parintins tem meros 110,4 mil.

Esse número, no entanto, é suficiente para colocá-la na lista de cinco cidades mais populosas do Estado, além de Manaus. As outras cidades dessa lista são Itacoatiara, com 95,7 mil habitantes; Manacapuru, com 92,9 mil; Coari, com 82,2 mil; e Tefé, com 62,6 mil.

Esses números estão bem aquém dos nacionais: no País, a cidade mais populosa que não é capital é Guarulhos, em Ssão Paulo, com 1,3 milhão de habitantes, seguida de Campinas (também em São Paulo), com 1,1 milhão, e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, com 1 milhão.

Menos populosos no AM
Já a lista cos cinco municípios menos populosos do Amazonas é encabeçada por Japurá, com meros 5,6 mil habitantes. Itamarati ficou na penultima posição do ranking, com 8,2 mil, seguido de Itapiranga, com 8,8 mil;, Silves, com 9 mil; e Amaturá, com 10,6 mil.

O Brasil ainda conta com cidades bem menos populosas: Serra da Saudade, interior de Minas Gerais, tem apenas 822 habitantes e é a cidade menos populosa do Brasil. Na lista do IBGE, ela é seguida de Borá (SP), que tem 835, e Araguainha (MT), com mil pessoas.

Com 3,8 milhões de habitantes, o Amazonas é o 14º Estado mais populoso da Federação, mas partilha da mesma Região que os três menos populosos: Roraima, que tem 469,9 mil habitantes; Amapá, com 750,9 mil; e Acre, que tem 790,1 mil habitantes.

O topo da tabela dos Estados brasileiros em habitantes continua o mesmo, com São Paulo figurando na ponta, com cerca de 44 milhões de pessoas, seguido de Minas Gerais, com 20,7 milhões, e Rio de Janeiro, com 16 milhões.

Crescimento de Manaus
A pesquisa do IBGE também concluiu que Manaus foi a quarta capital que apresentou o maior crescimento entre 2013 e 2014. O crescimento foi de 1,92%, ficando atrás somente de Palmas (TO), que teve crescimento de 2,91. Brasília cresceu 2,25%, enquanto Macapá cresceu 2,17%.

Manaus ficou na frente de capitais como São Paulo, que cresceu apenas 0,63%, Rio de Janeiro, que teve crescimento de 0,49%, Belo Horizonte, com 0,48%, e Rio de Janeiro, que teve crescimento de 0,37%.  (Fonte: A Crítica)

Dilma repaginada

Estar bem na fita, para os candidatos em tempos de eleição, não é estar apenas bem nas pesquisas ou antenado às principais demandas da população. É estar, literalmente, bem na foto. 

Ex-guerrilheira, Dilma adota perfil conservador nos salões de beleza
A imagem radical de Dilma Rousseff, que pegou em armas durante a ditadura militar, ficou nos anos 60. A atual presidenta da República adotou um tom moderado tanto no discurso quanto no visual.

Se dependesse do cabeleireiro da presidenta, Celso Kamura, a mudança seria maior. A voz em tom de lamento mostra uma frustração em relação ao perfil de Dilma Rousseff no salão.


A gente nunca muda muita coisa. Ela é muito conservadora”, diz Kamura, o “beauty stylist” oficial do Palácio do Planalto que se divide também entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

O termo em inglês é o preferido por Kamura. Mais chique do que simplesmente cabeleireiro. A ousadia, no entanto, fica para os demais clientes. O máximo que conseguiu com a presidenta foi clarear os cabelos, num estilo proposto por ele, inspirado na estilista venezuelana Carolina Herrera, considerada uma das mulheres mais bem vestidas no mundo ainda aos seus 75 anos.

“O que a gente consegue variar com a presidenta é a cor do cabelo, às vezes mais claro, noutras mais escuro. Mas não vai além disso. O conceito não mudou muito. Não só no cabelo como na maquiagem. Mudou, mas muito pouco nos últimos anos”, diz Celso Kamura.

Se no discurso ideológico, a presidenta está num campo oposto ao de Aécio Neves, no campo estético eles estão mais parecidos do que nunca. A opção da presidenta é exatamente a mesma do senador tucano: praticidade.

“É o que ela me pede. Não quer ter trabalho. Passa a mão para trás e está tudo certo”, diz Kamura.

Para acertar o topete, em ocasiões especiais, a presidenta admite um bobs de velcro na franja. O corretivo alemão Kryolan, caro, mas eficiente para as olheiras, também está sempre na bolsa, sobretudo agora, com a subida de Marina Silva nas pesquisas.  (O Dia)

Toga não é trampolim político

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Por mais que tenha negado até o último instante antes de sua aposentadoria, em dezembro de 2013, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon fez de sua carreira no judiciário trampolim para a vida política partidária. Ela só não esperava que sua candidatura a senadora pelo PSB fosse o fiasco que tem sido até então. A pontuação máxima que ela já conseguiu nas pesquisas de intenção de voto foi 6% e na última, divulgada pelo Ibope dia 27, ela apareceu com 4%.

Eliana dizia à imprensa que não tinha pretensão de ser política, mas justificava, e ainda justifica, que "o povo está cansado das velhas práticas dos políticos" e que ela representa "o novo". A juíza-política antecipou sua aposentadoria compulsória em dezembro e se filiou ao PSB para entrar na disputa pelo Senado e escolheu sua terra natal ao invés de Brasília.

No período pré-eleitoral, Eliana Calmon era tratada por parte da mídia como grande estrela das eleições baianas e ela própria se considerava a tal, mas depois do início da campanha e diante das pesquisas, a magistrada parece já ter baixado um pouco a bola, como diz a expressão popular. Deve-se ponderar, sem dúvida, que as pesquisas não podem ser parâmetro para afirmar resultado de eleição. Mas também não se pode ignorá-las.

A baiana Eliana Calmon teve seu primeiro cargo nacional no Judiciário brasileiro graças às bênçãos do falecido ex-governador e ex-senador Antônio Carlos Magalhães. Também foi com ajuda de ACM que ela chegou ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia. Mas a ascensão midiática da juíza se deu há dois anos, quando, na condição de corregedora chefe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ela 'denunciou' a existência de "bandidos de toga" no Poder Judiciário.

A partir daí, Eliana Calmon, com ajuda massiva da mídia, se tornou a 'heroína do Judiciário brasileiro. Ela só nunca citou nenhum nome entre os "bandidos de toga".

Esqueceram de combinar com os eleitores
Eliana Calmon indubitavelmente é admirada por parte dos mais de 11 milhões de eleitores baianos e também sem dúvida, sua 'saga' aos "bandidos de toga" fez muita gente dizer 'essa é minha candidata'. Mas pelo menos nestas eleições, a juíza política não deve ter êxito nas urnas. Filiada ao PSB há oito meses, ela pouco entende de articulação político-partidária e, de acordo pelas pesquisas, sua campanha está muito aquém de suas expectativas. Há quem diga que a 'heroína' entrou na disputa com sensação de 'já ganhei'. Agora é esperar 5 de outubro.  (Brasil 247)

Filha de Chico Mendes: Marina é ponto de interrogação

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 Angela Mendes e Marina
Depois de ser confrontada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre) por intitular Chico Mendes, uma de suas referências, de representante da “elite nacional”, Marina Silva passa por outra saia-justa.

A filha de Chico Mendes, Ângela Mendes, crava seu apoio a presidente Dilma Rousseff e diz que Marina é “um enorme ponto de interrogação”.

Leia a declaração feita por Angela pelo Facebook:

Ok, alguns amigos me pediram uma posição sobre a candidatura da Marina e a menção que ela fez ao meu pai como sendo ele da “elite”.

Vamos lá, eu respeito e admiro muito a Marina pela sua trajetória de vida, pelo esforço pessoal com que venceu todas as dificuldades impostas à ela como o analfabetismo, doenças e toda espécie de discriminação, até pelo modo com que consegue envolver a todos com seu discurso ecologicamente correto e bem acabado, mas pra mim isso não basta pra governar um Brasil como o de hoje, tenho muitas dúvidas, de todos os tipos, Marina pra mim ainda é um enorme ponto de interrogação, pra começar: desistiu do PT (utopia do passado) quando poderia ter resistido como fazem hoje tantos PTistas históricos mesmo não tendo o mesmo espaço que a elite que tenta dominar o partido, não resistiu à pressão enquanto ministra quem me garante que vai resistir à pressões ainda mais forte se eleita presidente? Com tantas concessões feitas pela cúpula do PSB, aliás todas as concessões possíveis, penso eu que será que tramam as cabeças pensantes desse partido caso consigam eleger Marina? Terá ela realmente liberdade pra governar? Não sei, como será esse mandato em rede, apenas com os melhores? Quem são esses melhores e quais critérios serão utilizados pra escolha desses “melhores”? minhas dúvidas são pra Marina, mas minhas esperanças são pra companheira Dilma, que ela consiga, se eleita, continuar melhorando o Brasil, com uma política que tem problemas mas que não admite dúvidas.

Ah, quanto ao fato do Chico ser da elite, considero que foi apenas uma infeliz comparação, nem precisa de todo esse mimimi. 
(Fonte: Brasil 247)
Mais aqui > Trabalhadores rurais do Acre criticam candidata Marina Silva

Ronaldo leva filhas para a Eurodisney com Paula Morais

Fantasiadas, as filhas do ex-jogador Ronaldo, Maria Sofia e Maria Alice, estão se divertindo na Eurodisney ao lado do pai e da noiva dele, Paula Morais. Mais que fofas, as duas estavam de mãos dadas com Paula e o pai coruja postou uma foto em seu Instagram com a legenda: “Eurodisney com minhas princesas.”

Paraenses somam 8 milhões

O Pará tem 8.073.924 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi publicado ontem no Diário Oficial da União (DOU), e a data de referência usada é 1º de julho de 2014. Pelas contas do IBGE, o Estado aumentou em 104.270 o número de habitantes em um ano. O aumento populacional manteve o Pará entre os dez Estados mais populosos do Brasil, na nona posição, detentor de 4% de toda a população brasileira, que estima-se ser hoje de 202.768.562 habitantes (crescimento de 0,86% no período, com o acréscimo de 1,7 milhão de pessoas). São Paulo continua sendo o Estado mais populoso, com 44 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais (20,7 milhões), Rio de Janeiro (16,4), Bahia (15,1 milhões), Rio Grande do Sul (11,2 milhões), Paraná (11 milhões), Pernambuco (9,2 milhões) e Ceará (8,8 milhões). O menos populoso é o Estado de Roraima, com 496,9 mil habitantes.

O crescimento proporcional da população do Pará chega a ser quase o dobro do avanço nacional. A expansão de novos residentes no Estado, em um ano, foi de 1,31%, enquanto a de novos brasileiros foi de 0,86%. Segundo os dados do IBGE, esse aumento se deve à migração para as cidades do interior. Tanto que Belém (11ª capital mais populosa), foi a capital da região Norte que teve a menor estimativa de aumento da população (0,49%). Estima-se que a capital paraense tenha 1.432.844 moradores, 6.922 a mais que ao fim de 2013, quando a população estimada era de 1.425.922.

Em compensação, sete dos dez municípios nortistas que mais expandiram a população são do Pará, sendo a maioria da região sudeste do Estado. Nesse rol aparecem Pedra Branca do Amapari (AC), com aumento da estimativa populacional de 4,54%; São Félix do Xingu, com 4,39%; Canaã dos Carajás, com 4,20%; Cujubim (RO), com 4,09%; Santa Rosa do Purus (AC), com 4,08%; Ulianópolis, com 3,97%; Anapu, com 3,88%; Parauapebas, com 3,83%; Tailândia, com 3,70%; e Ipixuna do Pará, com 3,67%.

Entenda como funcionam os quocientes eleitorais


Quociente eleitoral
Para participar da distribuição das vagas na Câmara dos Deputados ou nas assembleias legislativas, o partido ou coligação precisa alcançar o quociente eleitoral - resultado da divisão do número de votos válidos no pleito (todos os votos contabilizados excluídos brancos e nulos), pelo total de lugares a preencher em cada Parlamento.

Quociente partidário
Feito o cálculo do quociente eleitoral, é realizado o cálculo do quociente partidário, que determinará a quantidade de vagas que cada partido ou coligação terá assegurada. Para se chegar ao quociente partidário, divide-se o número de votos que cada partido/coligação obteve pelo quociente eleitoral. Quanto mais votos as legendas conseguirem, maior será o número de cargos destinados a elas. Os cargos devem ser preenchidos pelos candidatos mais votados de partido ou coligação, até o número apontado pelo quociente partidário.

Com os quocientes eleitorais e partidários pode-se chegar a algumas situações. Um candidato A, mesmo sendo mais votado que um candidato B, poderá não ser eleito se o seu partido não alcançar o quociente eleitoral. O candidato B, por sua vez, pode chegar ao cargo mesmo com votação baixa ou inexpressiva, caso seu partido ou coligação atinja o quociente eleitoral.

Quocientes de 2010
Nas últimas eleições gerais, os maiores quocientes eleitorais foram registrados em São Paulo. Para eleger um deputado federal, o partido ou coligação teve de alcançar 314.909 votos. Já para ter um assento na Assembleia Legislativa foram necessários 230.585 votos.

Os menores quocientes em 2010 foram os de Roraima, onde os partidos tiveram de somar 27.837 votos para eleger um deputado federal e 9.370 para eleger um deputado estadual.

Exemplos
Suponha que a quantidade de votos válidos de uma eleição para deputado federal em determinado estado chegue a um milhão e o número de cadeiras seja dez. O quociente eleitoral será 100 mil, resultado da divisão. Isso significa que, a cada 100 mil votos, o partido ou coligação garante uma cadeira na Câmara.

Sendo assim, uma coligação que tenha recebido 400 mil votos tem direito a quatro vagas, as quais serão preenchidas pelos quatro candidatos mais votados da coligação, na ordem de votação. Mesmo que o quarto colocado desta coligação tenha recebido apenas um voto, ele está eleito.

Em contrapartida, se outra legenda conseguiu 99 mil votos e o seu candidato mais votado conseguiu 90 mil destes votos, este não estará eleito, pois o partido não alcançou o quociente eleitoral que, neste exemplo, são 100 mil votos.

O cálculo para vereador também é feito dessa forma. Nas eleições municipais de 2012, mesmo recebendo apenas um voto, Juvina Camargo Duarte conquistou uma cadeira na Câmara de Vereadores de Lajeado do Bugre (RS). Ela foi eleita suplente, mas assumiu o cargo no lugar do vereador Everaldo da Silva, que desistiu do mandato.  (Dol)

STF envia projeto que aumenta o salário dos ministros

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram ontem (28) o envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional aumentando o salário deles mesmos. O salário de ministro do Supremo corresponde ao teto do funcionalismo público e está fixado em R$ 29.462 desde dezembro deste ano. Segundo a proposta, o novo valor é de R$ 35.919. Se os parlamentares concordarem, o novo salário será pago a partir de janeiro de 2015. O aumento é de 22%. Em justificativa apresentada pelo presidente do tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, o valor corresponde às perdas inflacionárias no período de 2009 a 2013.

A proposta foi aprovada em sessão administrativa, iniciada na sequência da sessão de julgamentos do STF. Quando terminou a primeira parte da sessão, a TV Justiça deixou de transmitir a segunda parte. Nos bastidores, os ministros já haviam concordado com o aumento. Lewandowski, eleito presidente da Corte há duas semanas, leu a proposta rapidamente e houve o consenso dos demais integrantes do tribunal, sem qualquer discussão sobre o assunto.

O aumento vai refletir em toda a magistratura brasileira. Isso porque os vencimentos da categoria funcionam de forma escalonada: o salário de ministro de tribunais superiores corresponde a 95% dos salários de ministros do STF. Na mesma lógica, o salário de presidentes de Tribunais de Justiça corresponde a 95% do valor pago a ministros de tribunais superiores.

Um dia antes de o STF tomar a decisão de enviar projeto de lei ao Congresso, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que concede uma gratificação a membros do Ministério Público da União. A parte da mesma lei que estendia o benefício à magistratura federal foi vetada. O texto publicado no Diário Oficial da União não faz referência aos juízes.

As associações da magistratura divulgaram nota em repúdio à atitude de Dilma. “Essa atitude reafirma a posição do governo de desprestígio e desvalorização da magistratura federal”, diz texto da Associação dos Juízes Federais Brasileiros (Ajufe). “O veto acentua as profundas diferenças que já separam as duas carreiras”, reitera nota da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que compara a situação dos magistrados e a de membros do Ministério Público.

A providência tomada ontem comprova a intenção de Lewandowski de se aproximar das associações de magistrados e de valorizar a categoria. A relação da magistratura com o STF ficou estremecida durante toda a gestão do ministro Joaquim Barbosa, que protagonizou conflitos rumorosos com juízes de entidades de classe quando era presidente do tribunal. (OrmNews)

Mulheres são menos de um terço entre candidatos

Apesar de representarem mais da metade da população brasileira, as mulheres são menos de um terço dos candidatos nas eleições de outubro. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitorado feminino chega a 74,5 milhões (52,1%) contra 68,2 milhões de homens (47,8%) – 115 mil eleitores não declararam o sexo.

Do total de candidatos, 18 mil são homens (69%), contra 8,1 mil mulheres (31%). Mesmo tendo duas representantes entre os candidatos mais competitivos para presidente da República, as mulheres, numericamente, estão em minoria entre os postulantes, perdendo por 9 a 3.
O número total de candidatos a todos os cargos em disputa nestas eleições – 26,1 mil – chega a mais de um quarto da população de uma cidade média brasileira (100 mil habitantes). A disputa mais acirrada é a de uma cadeira na Câmara Legislativa do Distrito Federal, em que mais de mil pessoas disputam os 24 postos, com uma média de 42,63 por vaga.

Instrução
Dos 26,1 mil candidatos, menos da metade – 45,25% – declarou como grau de instrução o superior completo. Cerca de 30% têm o ensino médio completo, enquanto 1% declarou que apenas sabe ler e escrever.

Na outra ponta, o número de eleitores com curso superior completo é de apenas 5,6% dos 142,5 milhões de pessoas aptas a votar nas eleições de outubro. A maioria – cerca de 30% – declarou ter apenas o ensino fundamental incompleto.
Os negros estão numericamente pouco representados entre os candidatos à presidência da República – apenas uma candidata, Marina Silva, informou ser da cor “preta”, conforme dados do TSE. Os outros 11 declararam-se brancos.

Os da cor branca predominam também na disputa para governador (67,63%), senador (67,93%), deputado federal (58%), deputado estadual (54%) e deputado distrital (50%). Considerando todos os cargos em disputa, os brancos são 55%; os pardos, 35%; os negros, 9,3%; os indígenas, 0,32%; e os que se declararam da cor amarela, 0,46%.
Estado civil
Dos 26,1 mil candidatos,  55,4% declararam ser casados, enquanto o percentual de solteiros é de 30,6%. Os divorciados são 10,4%, enquanto os separados e os viúvos são, respectivamente, 1,89% e 1,72%.

O maior eleitorado do Brasil – 43,4% – está na região Sudeste. O segundo maior colégio é o Nordeste, com 26,8%, e o terceiro é o Sul, com 14,79%. O Norte e o Centro-Oeste têm, respectivamente, 7,6% e 7,1%. Mais de 350 mil eleitores brasileiros votam no exterior.

Nestas eleições, a aplicação da Lei da Ficha Limpa, combinada com algumas inadequações na documentação das candidaturas, produziu a impugnação (isto é, contestação) de mais de 3 mil candidaturas. (OrmNews)

Maromba - Capítulos 25 e 26 (final)

Publicamos hoje os dois últimos capítulos do livro "Maromba", obra de ficção escrita pelo poeta Emir Bemerguy, falecido em 13.11.2012. Leia aqui >Maromba - de Emir Bemerguy - Capítulos 25 e 26 (final)
O livro poderá ser adquirido ao preço de R$ 20,00 pelos telefones: (93) 3522-1024, em Santarém e (91) 8854-0082, em Belém.
Mais aqui > O Mocorongo 2

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Salário mínimo previsto para 2015 será de R$ 788,06

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou nesta quinta-feira (28) que o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) elaborado pelo governo prevê salário mínimo de R$ 788,06 a partir de 1º de janeiro de 2015. O valor representa um reajuste em relação aos atuais R$ 724,00.

Segundo a assessoria da ministra, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 22 bilhões em 2015.

Belchior fez o anúncio após entregar o projeto da Lei Orçamentária ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Depois de ser entregue ao Congresso, o projeto passa pela análise da Câmara e do Senado e pode sofrer alterações antes de ser aprovado.

O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

“O salário mínimo previsto no Orçamento para 2015, a partir de janeiro de 2015, será de R$ 788,06. É a regra que está estabelecida de valorização do salário mínimo”, disse a ministra ao deixar o gabinete do presidente do Senado.  (G1)

AABA é despejada pela CAPAF


Nova sede da AABA
Na gestão do presidente José Sales, a Caixa de Previdência Complementar do Banco da Amazônia (CAPAF) moveu uma ação judicial contra a Associação dos Aposentados e Pensionistas do BASA (AABA) com o objetivo de obrigar a referida entidade, desocupar os espaços que usa no predio-sede da CAPAF, na Avenida Generalissimo Deodoro, em Belém. A decisão da Justiça foi em favor da CAPAF e, então, a AABA terá que deixar de utilizar as três dependências nas quais funcionam a  sua Presidência, as diretorias Social e Administrativa e a sala de lazer dos aposentados. O prazo concedido para a desocupação é até 30.09.2014.
 
Os "Velhinhos" capafeanos estão revoltados por terem sido despejados de sua sala de lazer. Uma tremenda injustiça! 
A AABA passará a funcionar a partir do final do próximo mês de setembro, no imóvel de sua propriedade, adquirido na gestão do saudoso presidente Francisco José de Menezes Erse, localizado na travessa Presidente Pernambuco, 286, entre Gentil Bittencourt e Arcipreste Manoel Teodoro (foto acima). Há necessidade de serem feitos alguns reparos no prédio, o que aliás já estão em andamento, com custo de aproximadamente R$ 100.000,00. Para cobertura desse valor, a AABA recebeu de um dos seus associados, doação de R$ 40.000,00 em dinheiro e todos os moveis, de ótima qualidade, para uso na nova sede. 

Agildo Monteiro, atual presidente da AABA, informou a este blog que além da sala de lazer para os aposentados, a entidade brevemente disponibilizará aos seus associados, na nova sede, academia de ginástica, sala de massagem e aulas de informática.  
                         
Fora do banco
Nos primeiros tempos de Dilma Rousseff no Planalto, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, sempre irritava a Chefe do Governo quando dizia que Lula “estava sentado no banco de reservas” e poderia ser chamado para entrar em campo. Até o começo do ano, ele era entusiasta não-confessado do movimento Volta, Lula. Agora, com a campanha em curso e mesmo diante da possibilidade de Dilma perder para Marina no segundo turno, ele acha – e com todas as incertezas que dominam o PT – que é tarde demais para qualquer gesto nesse sentido. Entre aliados, em baixo astral, ainda se discute a possibilidade da troca, embora o tempo seja considerado curto. E mais: o próprio Lula nem pensa em se arriscar.
Novo cenário
Até a trágica morte de Eduardo Campos, a estratégia defendida por João Santana era que Dilma não comparecesse ao debate da Band. Até na reunião do formato do encontro dos presidenciáveis, o staff da campanha da presidente não mandou representante. Os petistas achavam que bom mesmo era ver Aécio e Campos debatendo sozinhos para pescar suas contradições e conhecer melhor seus ataques. Mudou: a presidente não tem alternativa a não ser comparecer a tudo o que, supostamente, poderá lhe render mais votos. Mais: no debate da Band, o apelido de Miss Simpatia não aflorou. Até os chegados acharam que ela manteve sua dose de arrogância.
Não muda
A apenas 40 dias da eleição, Dilma Rousseff ainda poderá aumentar seu percentual de intenções de voto, hoje em 34%. Só que é uma candidata-presidente cuja taxa de rejeição (36%) já supera o volume de suas intenções de voto – e isso não mudará. Esse patamar, definido pelos brasileiros que “não votariam nela de jeito nenhum”, permanece estável há mais de seis meses. E é maior em seis pontos do que as taxas de rejeição de Marina (10%) e Aécio (18%).
Buchada, não
Nos bastidores do debate da Band, veteranos analistas políticos ironizavam que, em suas peregrinações pelo nordeste, Marina Silva conseguirá escapar do castigo habitual de candidatos que percorrem a região. Ou seja, não será obrigada a encarar a famosa buchada de bode. Sua severa dieta não permite que passe nem perto de uma panelada da predileção nordestina.
Novo bordão
Tiririca (PR-SP) tirou da campanha vídeo em que imitava Roberto Carlos e cantava ma paródia da música O Portão, mais uma indireta a Friboi. Só que mantém no horário eleitoral, caracterizado, o tom de deboche. Em 2010, usava o bordão “Pior que tá não fica”; agora, repete: “Tá de saco cheio da política? Vote no Tiririca”.
Boxe na terapia
Internado desde abril na Santa Casa dos Misericórdia de São Paulo, por conta de doenças degenerativas (Mal de Alzheimer e Dementia Pugilistica), José Adilson Rodrigues, o Maguila, vai se levantando através do esporte que o popularizou. O ex-campeão tem se exercitado no hospital com luvas de boxe trazidas por sua mulher, Irani Pinheiro e feito musculação. São atividades leves, mas que cumprem papel importante na recuperação de Maquila. Há uma semana, vem batendo saco e nesses dias, conseguiu bater três rounds.
Idéia do marqueteiro
Diego Brandy, marqueteiro da campanha de Marina Silva (era o favorito de Eduardo Campos), já havia programado essa mesma ação para o pernambucano: à medida em que ele avançaria, a idéia era anunciar um governo de coalização com outros partidos, menos com “Sarney, Collor e Renan Calheiros”. Para espanto de muitos, especialmente por sua fama de rígida em seus posicionamentos, Marina Silva vem cumprindo a cartilha de Diego.  
Armação vermelha
Óculos de armação vermelha são usados há muito tempo pela candidata Marina Silva e acabam de ganhar maior exposição no debate da Band, apesar da baixa audiência (cinco pontos, em quarto lugar). Nos blogs de muitas fashionistas de ocasião, nas últimas horas, já mereceram comentários, com dicas de onde podem ser encontrados. Do jeito que vai, ainda acaba virando moda. Detalhe: no mercado, há armações vermelhas também para homens. Marina usa mais o modelo vermelho só para perto: leituras, especialmente ou colas para debates.

Marina de visual novo na caça aos votos

A repaginação do look da candidata Marina Silva (PSB) ganhou a pauta dos assuntos mais comentados do primeiro debate, anteontem à noite, entre os candidatos a presidente na TV, ao lado de discussões sobre saúde, educação ou segurança. Os eleitores ficaram surpresos com uma Marina diferente,mais bronzeada, com sobrancelhas feitas, batom mais corado, sem olheiras e até ousando com um óculos de armação vermelha moderna.

Agradando ou não, o ponto é que Marina se transformou. E colou. Pelo menos o visual mais suave e simpático, apresentado desde a campanha eleitoral no horário político da TV, pode estar agradando mais ao público. Não é à toa que a ex-senadora detém hoje 29% das intenções de voto, segundo pesquisa do Ibope.
Os óculos de armação vermelha tão comentados nas redes sociais, que Marina tirava e colocava toda hora durante o debate, dependendo do grau de seriedade da pergunta ou ataque, são emprestados da coordenadora-geral de sua campanha, Neca Setúbal, herdeira do banco Itaú. Já as sobrancelhas, que costumavam ser bem mais espessas, foram especialmente modeladas para dar um ar mais leve nos programas feitos para a campanha na TV.

A maquiagem fica por conta de Olívia, sua maquiadora fiel desde 2010. Para o debate de anteontem, Marina usou base, corretivo para olheiras, blush e seu usual batom feito com o suco da beterraba com calda de açúcar. Detalhe: a própria candidata faz o batom artesanal, que fica em um pote, acondicionado na bolsa de mão de Marina. Quando há eventos especiais, com aparições na mídia, Olívia maquia Marina e acompanha ela no local para possíveis retoques. Já em agendas de campanha rotineira, como em caminhadas, ela própria faz seu make up.

O figurino, que mudou de roupas com cores sóbrias para estampas tribais, como a usada ontem à noite na entrevista ao ‘Jornal Nacional’, fica por conta da entidade de moradores de rua de Recife chamada Gato de Rua. Suas duas últimas aquisições de roupas foram feitas na loja do aeroporto da cidade. (O Dia)

Dilma veta pela segunda vez novas regras para criação de municípios

A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente o projeto de lei aprovado no início do mês pelo Senado que definia critérios para criação, emancipação e fusão de municípios. A decisão foi publicada na edição de ontem (27) do “Diário Oficial da União”.

A proposta havia sido elaborada após Dilma vetar integralmente, no ano passado, uma proposta semelhante, sob o argumento de que aumentaria as despesas públicas. Diante da ameaça de derrubada do veto pelo Congresso Nacional, a base aliada no Senado elaborou um novo texto, em acordo com o governo federal, tornando mais rigorosos os critérios para a emancipação de municípios.

Na justificativa do veto, dirigida ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a chefe do Executivo federal afirmou ter consultado o Ministério da Fazenda sobre os possíveis efeitos da nova legislação. De acordo com Dilma, a pasta apontou que, embora negociado entre o governo e os parlamentares, o texto aprovado pelos congressistas geraria despesas para custear a criação dos novos municípios, mas não condicionava as emancipações ao aumento de receitas.

“Ouvido, o Ministério da Fazenda manifestou-se pelo veto ao projeto de lei complementar pelas seguintes razões: Embora se reconheça o esforço de construção de um texto mais criterioso, a proposta não afasta o problema da responsabilidade fiscal na federação. Depreende-se que haverá aumento de despesas com as novas estruturas municipais sem que haja a correspondente geração de novas receitas”, informou a presidente.

Com a decisão, o veto da presidente deverá ser analisado pelo Congresso em sessão conjunta da Câmara e do Senado. Os parlamentares poderão manter o veto ou derrubá-lo.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que será “muito difícil” manter o veto presidencial quando o assunto foi analisado pelo Congresso Nacional. Ele lembrou que o texto foi construído com participação de deputados, senadores e órgãos do próprio Planalto, como Casa Civil e Secretaria de Relações Institucionais. “A presidente pode ter tido as suas razões para vetar, mas ainda não tenho conhecimento das razões, porque, de fato, foi uma construção conjunta entre governo e Parlamento. É muito difícil que esse veto seja mantido. Já foi difícil manter no projeto anterior”, declaro.
 
Novo projeto
O texto enviado pelo Congresso Nacional ao Palácio do Planalto no início do mês previa a exigência de 20 mil habitantes para a criação de municípios nas regiões Sul e Sudeste, 12 mil, no Nordeste, e 6 mil, no Centro-Oeste e Norte. A expectativa era de que fossem criados 200 novos municípios nos próximos cinco anos com as novas regras.

Conforme a redação do Legislativo, não haveria exigência de tamanho mínimo para a emancipação dos municípios. De acordo com a proposta, o primeiro passo para a criação de um município seria a apresentação, na Assembleia Legislativa, de um pedido assinado por 20% dos eleitores residentes na área geográfica diretamente afetada, no caso da criação ou desmembramento.

Após o pedido, a Assembleia teria que coordenar um "estudo de viabilidade" do novo município, que deveria comprovar, por exemplo, se na região havia condições de arrecadação suficientes para sustento próprio.

Além disso, um plebiscito deveria ser realizado e, se a maioria da população aprovasse a criação do município, a Assembleia elaboraria e votaria uma lei estabelecendo o nome e limites geográficos. A instalação do município se daria oficialmente com a posse do prefeito e vice-prefeito.

MPF no Pará pede inelegibilidade de Paulo Rocha e Seffer


Apesar de ter sido declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal em 2012, a Lei Complementar nº 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa, ainda é questionada nas eleições de 2014. Dentre outras disposições da lei, a Procuradoria Geral Eleitoral também tem defendido junto ao Tribunal Superior Eleitoral a aplicabilidade de um item do artigo primeiro, que estabelece a inelegibilidade de políticos que tenham renunciado para escapar de processos de cassação. Dois recursos de candidatos que tiveram os registros negados no Pará tiveram parecer desfavorável do vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, e aguardam julgamento nos próximos dias.

Paulo Rocha tentou registrar candidatura ao Senado Federal mas foi impugnado pela Procuradoria Regional Eleitoral por ter renunciado ao mandato na Câmara Federal em 2005 para escapar do processo de cassação aberto pela mesa diretora durante o escândalo do 'Mensalão'. A impugnação de Paulo Rocha foi aceita por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará e ele recorreu ao TSE argumentando, entre outras coisas, que a constitucionalidade não foi estabelecida pelo STF. Mas, ao julgar a Ficha Limpa, o STF determinou expressamente a constitucionalidade.

Outro argumento de Paulo Rocha é de que a inelegibilidade de que trata a alínea k não poderia se aplicar a ele por se tratarem de fatos passados. No parecer enviado ao TSE, Eugênio Aragão explica que o STF consignou o efeito vinculante e erga omnes das alterações trazidas pela LC 135. Para o procurador regional eleitoral do Pará, Alan Mansur, ficou pacificado o entendimento de que o ato passado gera inelegibilidade em pleitos futuros, de acordo com o prazo de 8 anos estabelecido pela Ficha Limpa, desde o último dia do mandato ao qual renunciou. Isto é, pela lei e pela jurisprudência, Paulo Rocha está inelegível até 31 de dezembro de 2014.

Com capacidade de influir em outros casos semelhantes, o julgamento de Rocha deve debater ainda o fato de ele ter sido absolvido na Ação Penal 470 (conhecida como Mensalão) e de ter sido arquivado o próprio processo de cassação por quebra de decoro parlamentar de que tentou escapar. O MP Eleitoral sustenta que a inelegibilidade prevista da Ficha Limpa não trata da responsabilidade criminal – investigada pelas esferas competentes – nem da quebra de decoro – investigada pelas mesas legislativas. Mesmo inocentado, para o Ministério Público, o fato gerador da inelegibilidade é a renúncia para escapar ao processo, não o decoro ou a conduta criminal em si.

Outro caso que trata da mesma questão é do candidato à deputado estadual Luiz Sefer, recentemente absolvido na Justiça estadual de acusações de pedofilia. Ele também teve a candidatura negada pelo TRE do Pará por ter renunciado ao cargo e maneja os mesmos argumentos de Paulo Rocha no recurso que fez ao TSE. Eugênio Aragão cita entendimento do TSE de que “não compete à Justiça Eleitoral examinar se o fato que deu ensejo à renúncia do candidato constituiu crime nem se ele foi condenado ou absolvido pela Justiça Comum, cabendo-lhe tão somente verificar se houve renúncia nos termos do referido dispositivo legal”. (OrmNews)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Força e Fé, amigão!

Lamento informar que é gravíssimo o estado de saúde do Fredirton de Araujo e Silva, ex-Auditor aposentado do Banco da Amazônia. Encontra-se em São Paulo, hospitalizado, porque sofreu um AVC.
Atualização em 29.08.2014, às 10h
Fredirton faleceu ontem em São Paulo. Seu corpo foi sepultado hoje em um cemitério de Belém. Aos seus familiares, as nossas condolências.

Pesquisa na RMB aponta Jatene na liderança

Pesquisa da Doxa Comunicação Integrada feita na região metropolitana de Belém, após o início dos programas eleitorais de rádio e TV, aponta o cenário para o Governo do Estado do Pará. Na pergunta espontânea, em que não é apresentado o nome dos candidatos, o governador Simão Jatene tem 32,8% e Helder Barbalho 30,4% das intenções de voto. Na estimulada Jatene sobe para 40,1% e Helder chega a 37,7%. Zé Carlos e Marco Carrera têm 1,7%; Elton Braga, 1% e Marco Antonio Nascimento, 0,5%. Brancos/nulos e indecisos somam 18,3%. A RMB representa 27% do total de eleitores do Pará, equivalendo a 1 milhão e 400 mil eleitores. A pesquisa está registrada no TRE-PA sob o número PA-0005/2014. Foram entrevistados 1.200 eleitores, a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos do resultado final, e o intervalo de confiança é de 95%. (Fonte: Blog da Franssinete Florenzano)

90 das 100 maiores cidades reduzem pouco ou nada o desperdício de água

Vazamento de água em rua de São Paulo (Foto: Victor Moriyama/G1) 
Vazamento de água em rua de São Paulo
Em época de seca e escassez de água, o ranking de saneamento básico divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Trata Brasil mostra que, das 100 maiores cidades brasileiras, 90 não conseguiram reduzir as perdas de água decorrentes de vazamentos, erros de medição, ligações clandestinas e outras irregularidades, entre os anos de 2011 e 2012. Nestas cidades, a redução das perdas foi nula ou de até 10%.

Os dados do estudo são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. A última atualização é referente a 2012.

O ranking considera perda aquela água que foi tratada e fornecida para consumo, mas que não foi cobrada porque se perdeu em vazamentos, foi roubada em ligações clandestinas ou teve erros na medição. Sem o retorno do dinheiro gasto com energia e produtos químicos para tratar a água, as empresas investem menos na melhoria do sistema.

Ranking
Lideram o ranking do saneamento básico das 100 maiores cidades do país Franca (SP), Maringá (PR), Limeira (SP), Santos (SP) e Jundiaí (SP). A maioria das cidades que estão nos 20 primeiros lugares no ranking já universalizaram o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto.

No outro extremo estão Porto Velho (RO), Ananindeua (PA), Jaboatão dos Guararapes (PE), Belém (PA) e Macapá (AP), com os piores resultados.

Das 20 cidades com melhor colocação no ranking, 16 estão no Sudeste. Apenas duas são capitais: Curitiba e Belo Horizonte. Entre as 20 piores há seis capitais: Porto Velho, Belém, Macapá, Teresina, Manaus e Natal.
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90 das 100 maiores cidades reduzem pouco perda d'água

94% dos tribunais do país usam redes sociais

Pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional de Justiça mostra que 94% dos tribunais do país utilizam ferramentas de redes sociais para a divulgação de suas ações. O Twitter é a plataforma mais utilizada (91% dos tribunais), seguido pelo Facebook (72%), pela rede de compartilhamento de fotos Flickr (65%), pelo YouTube (42%) e pelas plataformas Instagram e Google Plus (12% cada). O levantamento do Centro de Estudos Temáticos de Administração Pública foi respondido por 86 dos 91 tribunais brasileiros, entre junho e julho. Os números foram apresentados no II Workshop de Redes Sociais do Poder Judiciário.

De acordo com a pesquisa, um terço do conteúdo publicado pelos tribunais apenas replicam notícias dos sites oficiais. Em 27% dos casos, trata-se de divulgação de campanhas institucionais e, em 19%, propaganda de eventos. Em 69% dos casos, não há planejamento por parte das cortes na utilização das redes sociais e metade deles não utilizam qualquer tipo de medição de engajamento ou alcance do conteúdo publicado. Para a editora de conteúdo digital do CNJ, Patrícia Costa, o objetivo da pesquisa é saber justamente onde os tribunais podem melhorar. (Conjur)

OAB não pode impedir que advogados cancelem suas inscrições na entidade

A Ordem dos Advogados do Brasil não pode impedir que advogados cancelem suas inscrições na entidade. Isso porque a Justiça Federal considerou inconstitucional a Ordem de Serviço 512/2002 da OAB do Rio de Janeiro, que impossibilitou dois advogados que respondiam a processos administrativos disciplinares internos de cancelarem suas inscrições.

Com a decisão do 3º Juizado Especial Federal do estado, os profissionais, que não exercem mais a advocacia, garantiram o direito de não serem mais inscritos na Ordem e a suspensão do pagamento de anualidades atrasadas.

Os "ex-advogados" foram defendidos pelo criminalista Rodrigo de Oliveira Ribeiro. Eles alegam que foram envolvidos em uma operação policial relacionada a suposto ajuizamento indevido de ações fraudulentas perante o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro — motivo pelo qual estão sendo processados criminalmente. Assim, suas carteiras profissionais foram acauteladas pela Ordem, desde março de 2012, a partir de quando deixaram de exercer a profissão. Consequentemente, fecharam o escritório que mantinham e passaram a atuar em outras áreas. Ao requererem o cancelamento de suas inscrições na OAB-RJ, tiveram seus pedidos indeferidos, recebendo inclusive cobrança das anuidades de 2013 e 2014.

Em sua sentença, o juiz federal Marco Falcão Critsinelis condenou a aplicação da norma, afirmando que ela não respeita a garantia constitucional da presunção de inocência. “O que dispõe esta Ordem de Serviço não pode ser admitido como exercício de Direito, ao serem obrigados a se manterem inscritos na Ordem contra suas vontades. Desta forma, não se respeita a presunção de não culpabilidade, que deve vigorar para todos os cidadãos”, diz o magistrado.

A Ordem, por sua vez, alega, que apesar de previsão legal garantindo aos autores o direito ao cancelamento de suas inscrições, sua norma interna impede o deferimento de pedido de cancelamento de inscrição no caso de os profissionais responderem a processos internos. A Ordem já cancelou os registros, mas entrou com recurso.

O juiz Marco Critsinelis não aceitou a tese da entidade de que, com o cancelamento da inscrição, os autores poderiam livremente requerer novo pedido de inscrição, se esquivando de eventual pena administrativa disciplinar. Ele lembrou que, em um eventual novo pedido de inscrição, fica condicionado ao interessado fazer prova de idoneidade moral. "Desta feita, se abre a oportunidade de avaliar, diante das circunstâncias e do passado dos interessados, se deve-se ou não deferir a nova inscrição pretendida, podendo o conselho competente declarar a inidoneidade moral do interessado, nos termos do disposto no parágrafo 3º do artigo 8º da Lei 8.906/94, do Estatuto da Advocacia", argumentou.  (Conjur)

Refrigerante à base de maconha já está à venda nos EUA

Refrigerante a base de maconha, Legal 
Um refrigerante feito a base de maconha começou a ser vendido no Estado de Washington, nos Estados Unidos, dois meses após a legalização da erva para fins recreativos na região. As informações são do jornal britânico The Telegraph. A bebida, chamada Legal, contém dez miligramas de maconha líquida e está disponível nos sabores cereja, limão e romã. O preço fica em torno de dez dólares (22,65 reais).

Além dos inusitados refrigerantes, a fabricante Mirth Provisions planeja começar a vender café gelado em breve. O objetivo é lançar no mercado uma bebida relaxante para ser consumida durante o café da manhã. Segundo a empresa, trata-se de uma alternativa menos nociva que fumar. “Você mergulhará em um dia de trabalho ou de diversão cheio da mais pura alegria”, promete a Mirth.

O uso recreativo da maconha foi legalizado em Washington em julho de 2012, tornando-o o segundo estado a aprovar o uso da erva no país, depois do Colorado. As vendas, no entanto, tiveram início em janeiro. Um referendo sobre o tema deve ocorrer nos estados de Oregon e Alasca em novembro deste ano.

O aumento dos "territórios livres" e a crescente aceitação da opinião pública estão criando um boom no setor, que deve movimentar 2,6 bilhões de dólares este ano, 60% mais do que em 2013, segundo o Arcview Group, empresa de consultoria fundada por DeAngelo e Troy Dayton, que era responsável pela arrecadação de recursos para o Marijuana Policy Project, ONG que defende a legalização da droga.

No 1º debate, Dilma e Aécio buscam polarização, e Marina ataca os dois

Ontem (26), até poucos minutos antes do primeiro debate entre os candidatos à Presidência, na TV Bandeirantes, as campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) ainda estudavam quem criticaria primeiro – e como criticariam – a nova adversária Marina Silva (PSB), cuja entrada na corrida mudou o cenário eleitoral no país. Mas não foi preciso: insuflada pelos números da pesquisa Ibope, divulgada horas antes, foi Marina quem assumiu a artilharia mais pesada e sempre direcionada aos dois rivais simultaneamente. Foram diversas frases, como: "A relação de vocês, PT e PSDB, aparta o Brasil". Ou: "Essa polarização já deu o que tinha que dar" e "nos governos do PT e do PSDB, cada um tem um apagão para chamar de seu".

Repetindo o bordão de que sua candidatura retrata a "nova política" contra a polarização de petistas e tucanos no poder, Marina ainda tentou desarmar seus adversários elogiando as gestões dos ex-presidentes Lula – na área de inclusão social – e Fernando Henrique Cardoso – fiador da estabilidade econômica. "Se olharmos para a história, as conquistas dos últimos vinte anos não vieram dessa ideia de gerente. O Lula não foi gerente, foi um homem de visão estratégica. O FHC não é um gerente, é um acadêmico com visão estratégica. Hoje o Brasil vai ser entregue em condições piores do que quando foi entregue à presidente, que se colocava como gerente."

Quando tiveram a primeira oportunidade, conforme as regras do debate, para dirigir perguntas uns aos outros, os três candidatos mostraram logo as estratégias de cada campanha: 1) Marina perguntou para a presidente Dilma Rousseff por que suas propostas apresentadas ao país em reação à onda de manifestações de junho do ano passado não saíram do papel – evocar os protestos é um dos trunfos do marqueteiro de Marina, uma das poucas conseguir capitalizar diante do desgaste de políticos na época; 2) Dilma questionou Aécio sobre índices de desemprego nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso em comparação aos doze anos de administração do PT – a tática é um resgate do discurso de 2010 de andar colada aos oito anos de governo Lula e forçar comparações com os anos FHC; 3) Aécio Neves questionou Marina sobre a "falta de coerência" entre o discurso da nova política e as alianças que sua chapa firmou nos estados, por exemplo com o PSDB em São Paulo – foi uma tentativa de trazer para o debate a alta popularidade do governador Geraldo Alckmin. Dilma ainda foi surpreendida por um petardo disparado pelo candidato do PSC, Pastor Everaldo, que a questionou sobre o financiamento de um porto para a ditadura de Cuba ainda que o Brasil tenha gargalos para escoar a produção em seu próprio território. A saída da petista foi afirmar que nos últimos anos o Brasil firmou parcerias com novos países e citou os Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul que lançou um banco de desenvolvimento e fundo de reservas. Para Aécio, a pergunta incômoda partiu de Eduardo Jorge, do PV, para que explicasse sua opinião sobre a legalização do aborto, tema que provocou embates nas eleições de 2010. "O senhor concorda que as mulheres brasileiras que interrompem a gravidez sejam consideradas criminosas?”, disparou, em tom agressivo, o candidato do PV. O tucano respondeu que concorda com a legislação atual. Já Marina, que é evangélica, foi indagada por um jornalista da emissora se introduziria o criacionismo na grade escolar. "O ensino religioso é facultativo. Em 16 anos de atividade parlamentar, ninguém nunca me viu apresentar um projeto defendendo o criacionismo."

No quarto bloco, os candidatos puderam voltar a fazer perguntas entre si. Aécio perguntou se Dilma gostaria de usar o tempo de resposta para pedir desculpas sobre as denúncias de corrupção e pela crise financeira que assola a Petrobras. "Um colega seu de diretoria está preso", afirmou o tucano, em referência ao ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato da Polícia Federal. Dilma afirmou que a afirmação era uma "leviandade" e mais uma vez recorreu à comparação com os anos 1990: "Quem investiga é um órgão do governo que antes não tinha essa autoridade, a Polícia Federal. Nós nunca escondemos embaixo do tapete os crimes de corrupção”.

Dilma e Aécio ainda trocaram farpas sobre outros temas sensíveis, como o decreto bolivariano que ela assinou criando conselhos populares em órgãos da administração pública. “A participação popular é importante. Mas na formatação que busca trazer o PT, é algo que avilta um poder que deve ser independente e soberano, que foi eleito pela sociedade brasileiro", disse Aécio. A petista disse que o PSDB “sempre teve receio de participação social".

Com formato longo – três horas de duração, terminando na madrugada de quarta-feira –, o debate esfriou no final. Os três principais candidatos evitaram mais confrontos ríspidos e o debate terminou com longos e repetitivos discursos. Nas considerações finais, Marina citou Eduardo Campos, morto em acidente aéreo, disse que vinha de uma "realidade traumática" e que pretende "governar com os melhores". Dilma citou seu vice, Michel Temer, do PMDB – a presidente pretende investir no apoio de prefeitos do partido para tentar reverter sua rejeição no interior de São Paulo. Aécio despediu-se anunciando que, se eleito, nomeará para o Ministério da Fazenda o ex-presidente do Banco Central de FHC, Armínio Fraga, artífice do chamado "tripé econômico" – inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. Foi uma alfinetada do tucano em Marina, que frequentemente usa o "tripé econômico" em seus discursos.  (Veja)