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terça-feira, 31 de maio de 2011

Governo não poderá proteger todos os ameaçados no campo, diz ministra

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, afirmou nesta terça-feira (31) que o governo não tem condições de proteger todas as pessoas ameaçadas em decorrência de suas atividades políticas no campo. Segundo ela, o governo vai buscar atender os casos mais graves.

“Seria ilusório dizer que temos condições de atender uma lista com tantos nomes”, disse a ministra. Ela recebeu nesta terça da Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à Igreja Católica, uma lista com 1.855 pessoas que foram ameaçadas nos últimos dez anos. Destes, 207 receberam mais de uma ameaça, 42 foram assassinados e 30 sofreram tentativa de assassinato.

“Não podemos ter escolta policial para todos os nomes ameaçados”, afirmou a ministra. A CPT informou que não sabe quantas pessoas necessitam de proteção policial imediata e pediu que o governo faça uma triagem da lista para priorizar os casos mais graves. “Não queremos um policial para cada ameaçado. Queremos que a situação seja combatida e monitorada”, disse José Batista Afonso, que representou a CPT na reunião.

Maria do Rosário disse que não há prazo para definir quais pessoas da lista receberão proteção do governo, mas ressaltou que "o tempo dos direitos humanos é o tempo da urgência". Ela afirmou ainda que o governo fará a análise dos casos mais graves em conjunto com integrantes da CPT.

Ações contra o crime
De acordo com a ministra, a presidente Dilma Rousseff determinou que se leve adiante “um forte enfrentamento e ações contra o crime organizado”. Maria do Rosário classificou de “ousadia” do crime organizado as ameaças às lideranças camponesas e as quatro mortes ocorridas na última semana na região Norte, entre elas a do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo.

O casal foi morto em uma estrada na Zona Rural de Nova Ipixuna (PA). De acordo com a Pastoral da Terra, eles estavam na lista das pessoas ameaçadas de morte. Os extrativistas eram conhecidos por denunciar a ação ilegal de madeireiros na região.

José Batista Afonso reclamou que o governo tenha feito uma reunião com a CPT somente após a morte do casal de extrativistas. "Essa reunião deveria ter ocorrido há alguns anos. É ruim quando ocorre no calor de um homicídio", disse.

Questionada porque somente agora o governo decidiu tomar providências contra a violência no campo, a ministra disse que o problema está sendo combatido desde a gestão anterior. "Se as medidas [do governo anterior] não tivessem sido efetivas, a situação estaria pior".

Medidas do governo
Na segunda, o governo anunciou medidas para o enfrentamento dos conflitos agrários. Entre as medidas anunciadas estava a análise da lista da CPT, de acordo com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto.

De acordo com Barreto, a avaliação da lista tem como objetivo verificar a necessidade de fornecer proteção policial a essas pessoas. "O governo pretende, junto ao governo do estado, avaliar os casos mais críticos. Vamos estudar caso a caso e intensificar a proteção para aquelas pessoas que estão sendo mais ameaçadas", disse.

Outra medida anunciada foi a liberação até dezembro de R$ 500 mil para as superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Pará e no Amazonas. Com a liberação da verba, o governo quer aumentar a fiscalização em áreas de assentamento. Os recursos fazem parte do Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O governo federal anunciou ainda a criação de um grupo interministerial para discutir quais outras ações serão tomadas. (G1)

No blog de Castagna Maia:

Vi, há poucos dias, um texto relativo à Capaf, o fundo de pensão do Basa. Há uma situação curiosa por lá: o Basa diz que pagará 72% do déficit existente, que é próximo a 1,3 bilhão. A dívida da patrocinadora com o fundo, no entanto, é bem maior do que isso

II
Tenho minhas cautelas com relação ao “reconhecimento de dívidas” de fundos de pensão. Isso, por 2 precedentes que vi: o primeiro, quando a patrocinadora pagará apenas juros de 6% durante 20 anos sobre um principal decrescente. A expectativa de vida da massa à qual a dívida se refere, no entanto, é de apenas 17 anos. Nesse caso, portanto, paga-se juros baixos de 6% ao ano sobre um principal cada vez menor, e nunc a será pago o principal. Em outro caso, a patrocinadora fez o fundo “se pagar”. Em outras palavras, qualquer superávit existente servirá, ilegalmente, para abater as dívidas da patrocinadora. Esse dois casos, portanto, me fazem ficar cabreiro a cada anúncio de negociação de dívidas.

III
Daí o pedido de que o BASA e CAPAF mostrassem o tal “contrato” firmado. E o pedido chegou a ser feito em audiência de conciliação. Até hoje, nada. E continuo, portanto, curioso com relação a esse contrato.

IV
Mas há mais questões curiosas. O Basa deve ao Plano original, o Plano dito “Capaf”. Mas diz que pagará a um novo plano, denominado Plano Saldado. Essa é mais uma curiosidade: em vez de saldar o plano, foi criado um NOVO plano cujo nome é “Plano Saldado”. Curiosíssimo, na verdade. Primeiro, porque dar a um novo plano o nome de “Plano Saldado” tende a induzir ao erro, às pessoas acharem que se trata de saldamento do plano, e não de um NOVO plano. Segundo, porque o Basa diz que pagará ao plano novo o que deve ao plano velho. Isso mesmo: devo para um, mas pagarei ao outro.

V
E há mais algumas curiosidades, sendo a principal o critério de reajuste. Será o INPC ou a rentabilidade dos investimentos, o que for MENOR. Isso mesmo. Se o administrador “errar a mão”, ou houver outra crise de mercados, contra uma inflação de 6%, digamos, o plano não reajustará NADA caso os investimentos embarquem na crise e fiquem do mesmo tamanho. O risco da administração é passado para o participante portanto.

VI
Daí porque minha surpresa ao ler o texto que circulou na Internet, afirmando que o problema da Capaf estava resolvido. Não vi nada de novo, e sequer os termos do bendito contrato foram mostrados.

VII
Em relação ao dito contrato, ainda, há mais curiosidades: em ofício enviado pela Capaf às entidades representativas do funcionalismo, é dito que o Basa “garantirá o pagamento, não as reservas”. Ora, se é para isso – funcionar em regime de caixa – não precisa nem anunciar “que assumirá parte do déficit” porque não assumirá. Assumirá as despesas mensais, tão somente. Daí essa curiosidade infinita em ver o contrato.

VIII
E daí, porque, também, a orientação da AEBA – Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, de que os participantes não adiram ao tal “plano saldado”. É porque as informações disponíveis sequer permitem que se conheça plenamente o que está sendo proposto. Na verdade, está sendo pedido um cheque em branco, e justamente por quem tentou deixar sem benefício os assistidos: somente puderam comer – isso mesmo, comer – nos últimos 2 meses porque há decisão judicial nesse sentido, mandando o Basa fazer o pagamento. E são justamente Basa e Capaf que pedem o tal “cheque em branco”, pedem que os participantes adiram ao que não conhecem. O Ministério Público do Trabalho, a propósito acusou formalmente o Basa e a Capaf de “assédio moral” contra os participantes. É o acusado de assédio moral, portanto, quem pede cheque em branco.

IX
Daí, enfim, a surpresa com o texto que anunciava que “seus problemas acabaram”, porque, a rigor, não mudou nada desde que foi ajuizada a ação civil pública trabalhista pela Associação dos Aposentados do Banco da Amazônia. A seguir, surge, também na internet, um ofício da Previc dizendo que “estuda decretar intervenção”. Curioso: o órgão fiscalizador avisa o fiscalizado que “estuda” a intervenção, e o documento vaza, e parece que a idéia é semear pânico.

X
E tudo às vésperas da audiência de encerramento da ação civil pública trabalhista movida pela Associação dos Aposentados do Basa que ocorrerá na segunda-feira, dia 30. São essas coincidências de data, a propósito, que dão o definitivo ar de curiosidade à questão Capaf.

Zagueiro corintiano acerta disparo acidental e deixa amigo em estado grave


O zagueiro corintiano Leandro Castán deixou um amigo em estado grave depois de acertá-lo com um tiro de arma de chumbinho, nessa segunda-feira, em Jaú, interior de São Paulo.

A bala perfurou o pulmão de Leonardo Calixto, 20 anos, que está na UTI da Santa Casa da cidade. O acidente aconteceu enquanto o jogador passava a arma para o amigo. Eles se reuniam na casa de Castán com mais pessoas.

Leandro Castán voltou a treinar normalmente com o Corinthians, nesta terça. Chateado, ele não vai conceder entrevista após a atividade.

"Vamos tratar esse assunto com calma até para que o Leandro (Castán) possa se recuperar. Não vou considerar isso um ato de indisciplina, porque ele tem um comportamento que, posso dizer, é excelente aqui. Foi uma brincadeira infeliz", destacou o dirigente.

"Foi feito um Boletim de Ocorrência (às 18h58 de segunda-feira), o que é importante para nós e o próprio Castán. A polícia colocou aqui que foi um acidente, que o Castán também não estava sob efeito de álcool, ele não bebe e não tem nenhum tipo de problema com vício", acrescentou Edu, reforçando que a preocupação, no momento, é com o quadro de saúde do amigo do jogador. (No estadão)

Pará, desde 1996, palco de crimes violentos no campo

Palco do assassinato de 19 sem-terra em 1996, no episódio que ficou conhecido como o massacre de Eldorado dos Carajás, o Pará continuou escrevendo páginas horrendas de violência no campo.

De lá para cá, nada menos que 212 pessoas foram assassinadas em conflitos agrários, a exemplo de José Cláudio e Maria do Espírito Santo.

Na média, desde 1996, foram 14 execuções por ano. Outras 809 sofreram ameaças de morte. Os dados constam de levantamentos da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que avalia a situação na região de Marabá, onde o casal de ambientalistas foi morto, como a pior do estado.

- As pessoas têm a impressão de que, depois de Carajás, a situação melhorou. Não é verdade. Pecuaristas, madeireiros, monocultores exercem uma pressão violenta. A consequência tem sido os mortos - avalia o advogado da CPT,José Batista.

Conforme os relatórios da Pastoral da Terra, 463 fazendas foram ocupadas no estado desde 1996. Nessas áreas, 75,8 mil famílias se instalaram, e 31,5 mil já foram despejadas. Um permanente caldeirão de embates que já resultaram em 799 prisões.

Segundo Batista, em cada dez mortos em conflitos no estado, sete são na região de Marabá. Um dos motivos é a avançada devastação na área. Restam muito poucas áreas de florestas, o que aumenta a cobiça pela madeira remanescente. (Em O Globo)

Sites oferecem serviço para lidar com perfis e senhas em caso de morte

Na era em que a internet se tornou uma presença inevitável no dia a dia de todos, sites estão oferecendo serviços para lidar com a vida cibernética após o encerramento da material.

A atenção que têm gerado mensagens póstumas como a do blogueiro canadense Derek Miller, que morreu no início deste mês, ilustra uma tendência de se cuidar da vida online tanto quanto a física após a morte.

Para isso, as opções existentes vão das mais práticas às mais sofisticadas. Entre as primeiras está o site www.legacylocker.com, que se propõe a funcionar como uma espécie de “cofre digital”.

O serviço consiste em guardar toda e qualquer informação digital como nomes de usuários e senhas de acesso para qualquer site ou conta de e-mail, e repassá-la para as pessoas indicadas quando o cliente partir.

É possível manter mensagens de despedidas que são enviadas aos respectivos destinatários conforme as instruções deixadas em vida. No futuro, esse serviço poderá ser feito também através de vídeo.

Outro site cuja proposta segue a mesma linha é o www.deathswitch.com, que envia e-mail automáticos para os usuários confirmarem que eles estão vivos.

Se as mensagens forem repetidamente ignoradas ao longo de determinado tempo, o programa pressupõe que o cliente está morto, e dispara o e-mail com textos, dados e arquivos anexados para os endereços indicados. “Não morra com segredos que precisam ser liberados”, diz o site.

Já o Intellitar (www.virtualeternity.com) possibilita que o cliente crie uma espécie de avatar com base em uma fotografia real, ao qual a companhia atribui uma voz e acrescenta animações e efeitos. Outras pessoas podem “entrar em contato” com o avatar para bater um papo por meio de um chat no site.

Últimas palavras: Os serviços são uma versão sofisticada de uma prática que já está se tornando comum na era online, de oferecer na vida cibernética um encerramento mais suave para o fim material.

Em outros casos recentes, indivíduos com a perspectiva de uma morte em breve se encarregaram de providenciar o próprio ato final em posts que foram publicados por amigos ou parceiros.

Um caso recente foi o do blogueiro Derek Miller, que morreu no início de maio em consequência de uma metástase do câncer colorretal do qual sofria. O último texto dele, Last Post, atraiu 8 milhões de usuários ao site Penmachine.com (http://www.penmachine.com).

Derek usava o site para relatar sua dolorosa experiência, entre pinceladas de trivialidade, como o seu gosto por Diet Cherry Coke e a ceia de Páscoa.

Na Austrália, um caso que chamou atenção foi o de Jessica Horton, que mantinha o site Dying for Beginners (algo como A Morte para Iniciantes', em tradução livre).

No seu último post, publicado por seu marido Jason, a jovem de 24 anos se disse feliz com a vida que levara até então e agradeceu pessoalmente a diversos amigos e parentes pela companhia e o amor que lhe dedicaram.

– Fui feliz ao longo de toda a minha vida. Lembrem-se, a felicidade é uma jornada, não é um destino. (...) Quando estiverem velando por mim, por favor, também celebrem minha vida - o milagre que foi uma vida de amor e felicidade.

Tanto no caso de Derek quanto de Jessica, a decisão da família foi manter os sites no ar como uma espécie de homenagem à vida dos seus entes queridos. A mãe de Jessica, Julia Whitby, disse ao jornal local Sydney Morning Herald que a família respeita a decisão da jovem.

– Gosto de saber que ela está por aí. Sei que ela gostaria. Ela adorava escrever e se estivesse viva, tenho certeza de que seria escritora. (Fonte: O Dia RJ Online)

Exército chinês proíbe soldados de usarem redes sociais e blogs

O Exército de Libertação Popular (PLA) da China, o maior do mundo, emitiu um decreto proibindo seus mais de dois milhões de soldados de "fazer amigos, 'blogar', procurar namoro ou trabalho na internet", destacou o diário oficial China Daily nesta terça-feira (31).

O decreto, redigido pelo Estado-Maior e o Departamento Político das Forças Armadas, procura proibir todo o pessoal militar chinês de "socializar na rede", já que considera esta prática "uma ameaça para a integridade de seus segredos militares", assinalou a informação, também publicada pelo PLA Daily.

Segundo o diário militar, estas atividades tiveram um "efeito ruim nas vidas dos soldados e em seus treinamentos".

A China é o país com o maior número de internautas do mundo (em torno de 480 milhões), e ao mesmo tempo é um dos que exerce maior censura sobre os conteúdos da rede. Alguns dos sites mais populares do mundo, como YouTube, Twitter e Facebook, são bloqueados em território chinês, embora alguns usuários possam acessá-los na China graças a "jeitinhos". (Fonte: O Dia TJ Online)

A atriz Paola de Oliveira recusa R$ 1 milhão para aparecer nua na Playboy

Quem conta é Giba Um:
A atriz (nascida no bairro da Penha, em São Paulo) Paola Oliveira, um dos mais bonitos rostos da televisão brasileira, recusou um cachê de R$ 1 milhão, mais participação nas vendas, para aparecer toda nua nas páginas de Playboy. De um lado, acha que pode prejudicar sua carreira à essa altura; de outro, não gostaria de exibir a poitrine. No filme Entre Lençóis, com Reynaldo Giannecchini, a região foi exposta menos; já em Budapeste, ela exibiu em grande estilo – e não gostou do resultado.
E mais...
O dilema de Dilma
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff não pediu que Lula entrasse em cena para blindar o ministro Antonio Palocci. O ex-presidente resolveu fazer recomendações a Chefe do Governo (e ela cumpriu uma envergonhada defesa do chefe da Casa Civil, conversou com senadores e esta semana, deve partir para uma agenda positiva, seja lá o que significa isso) e agir por conta própria. Dilma não tem condições de dizer a Lula que fique distante do Planalto (no Alvorada, recebeu o ex-presidente para jantar, com Palocci à mesa), tem plena consciência de que deve sua eleição a ele e nem se atreve a entrar no assunto. Só que não tem gostado de ser acusada de não ter fôlego político e que, sem Lula, seu governo não conseguirá decolar. Ela fica irritada com a frase que se multiplica entre políticos do PT e da base aliada: “O criador está se voltando contra a criatura”.
Segundo governo
Esta semana, começa um novo governo de Dilma Rousseff, depois que Lula, com sua aparição da semana passada, tirou sua autoridade publicamente e lhe passou novo dever de casa, já iniciado com almoço com senadores do PT. Enquanto fica no Uruguai, a presidência interina fica com o vice Michel Temer, ao qual mandou Antonio Palocci ameaçar, há dias. Muito incomodada com a ação de Lula, Dilma almoça amanhã com senadores do PMDB e na quinta, com a bancada do PTB – e ela, literalmente, odeia esse tipo de encontro.
Galinha de estimação
Nem só de gatos, cachorros, tartarugas, hamsters, coelhos e oncinhas vive o universo dos pets: a nova onda é ter em casa, como animal de estimação e com direito a andar por todos os cantos, uma galinha. Alguns são capazes de afirmar que elas são inteligentes e reconhecem a voz do dono. O deputado federal Candido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, é um dos pioneiros na área: mora em Brasília com vinte galinhas, cinco delas d’Angola, todas têm nomes e o parlamentar sempre conversa com as bichinhas.
Predileta
De 2006 para cá, a empreiteira Delta, incluída no bloco das cinco que mais faturam no Brasil, está entre as que mais receberam recursos da União, sendo a campeã dos dois últimos anos. E neste ano, o quadro não mudou: até agora, já recebeu R$ 254,7 milhões repassados pelo governo. Entre 2006 e 2010, a Delta recebeu R$ 2,5 bilhões. Em 2009 e 2010, R$ 1,5 bilhão. A construtora Delta é aquela denunciada na mídia como uma das empresas que contrataram a consultoria de José Dirceu para orientá-la. Os dados estão no Siafi – Sistema Integrado de Administração Financeira.
Novo compositor
Aos 103 anos de idade, o arquiteto Oscar Niemeyer está debutando na música: acaba de compor um samba, em parceria com um de seus enfermeiros, que conheceu na UTI (duas cirurgias) no ano passado. A letra é política. Só que ele está entusiasmado e quer compor mais: “A vida é um samba-enredo, né?” Sua próxima composição terá como refrão, uma de suas frases famosas: “A vida é uma mulher ao lado e o resto seja o que Deus quiser”.
Outros tempos
São, realmente, outros tempos: a revista Capricho e a MTV estão lançando um concurso para eleger, nacionalmente, um rapaz que signifique, literalmente, um colírio para os olhos delas. A surpresa é a participação na campanha de figura que os promotores consideram, hoje em dia, um colírio entre os famosos. E nada de Bruno Gagliasso ou Rodrigo Santoro: o colírio-símbolo é o mesmo o jogador Neymar, com aquele corte de cabelos que lembra o último dos moicanos e que, por suposição, deve enlouquecer as mais jovens.
Contra-ofensiva
Até agora, são 150 deputados federais que já aderiram a um requerimento do paranaense André Zacarov (PMDB) para a realização de um plebiscito sobe a união de homossexuias. A idéia é melar esse direito, reconhecido pelo Supremo. Para quem não sabe: bastam apenas seis assinaturas para levar a proposta a votação na Câmara. As entidades que defendem e congregam gays, lésbicas e similares já estão mais do que preocupadas: acham que poderão retornar, no curto prazo, ao limbo anterior.

No claudiohumberto.com.br

Palocci pode ter arrecadado para ONG de Lula
O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) pode ter usado sua empresa de consultoria Projeto não apenas para prestar serviços a grandes empresas. Ele também foi encarregado de arrecadar doações para sustentar as atividades da ONG Instituto da Cidadania, chefiada pelo ex-presidente Lula, segundo confirmaram a esta coluna fontes do PT ligadas ao comando da campanha presidencial de Dilma Rousseff. A campanha de Dilma já não precisava de dinheiro, por isso, a partir de um certo momento, Palocci passou a “fazer caixa” para a ONG de Lula. O trabalho de Palocci, na arrecadação para a ONG de Lula, explica o empenho do ex-presidente para tentar salvar o pescoço do ministro.
Impeachment fora da galeria no Senado
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu a retirada de fotografias que retratavam o processo de impeachment sofrido pelo ex-presidente, e atual senador, Fernando Collor (PTB-AL), da galeria do chamado “Túnel do Tempo” da Casa. “Não posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a história. Agora, acho que talvez esse episódio seja apenas um acidente que não deveria ter acontecido na história do Brasil. Mas não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados, que foram os que construíram a história, não os que de certo modo não deveriam ter acontecido”, explicou. O corredor de painéis que apontam registros que contam a história do Brasil é um dos locais mais visitados por turistas em Brasília.
Frei denuncia faculdades
O presidente da rede de cursinhos populares Educafro, frei David Raimundo dos Santos, denunciou nesta segunda (30), durante a cerimônia em comemoração aos 102 anos do ensino técnico no Senado, que algumas faculdades cobram o dobro de estudantes que têm o financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil para cursarem o ensino superior. “O governo está permitindo que a faculdade particular roube, sem botar polícia em cima delas”, disse ele. Segundo o frei, o dano causado é grande, já que o aluno beneficiado pelo Fies tem de devolver à Caixa Econômica Federal metade do dinheiro pago às instituições para quitar suas mensalidades.

Ações combatem o tabagismo

A conscientização da sociedade a respeito dos males causados pelo cigarro, no Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado hoje, é considerada a principal vitória na luta contra a droga que é responsável por provocar mais de 50 tipos de doença. As secretarias de Saúde Pública do Estado e de Belém têm programações na manhã desta terça-feira dando continuidade às campanhas de combate ao fumo.

O auditório da Assembléia Legislativa do Pará (Alepa) recebe às 8 horas o 'II Fórum Paraense de Mobilização Social para Controle do Tabaco', com a presença de gestores das áreas de saúde e educação, legisladores, organizações não governamentais, empresas e outros segmentos sociais.

Na praça D. Pedro II, em frente ao prédio da Alepa, bandas de música se apresentarão e vídeos educativos sobre o tabaco serão exibidos. Ocorrem ainda a medição gratuita de monóxido de carbono, a prática de exercícios físicos, a distribuição de panfletos e a orientação sobre prevenção e promoção do controle do tabagismo.

A Sesma fará ações em estabelecimentos de saúde e empresas a partir das 7 horas. A Unidade Municipal de Saúde (UMS) do bairro da Marambaia será a primeira a receber palestras educativas, distribuição de panfletos, adesivos, chaveiros de combate ao fumo e o serviço de verificação de pressão arterial.

As mesmas atividades ocorrem também nos três shopping centers de Belém, das 10 às 16 horas. A programação se estende às unidades municipais de Saúde e do Programa de Saúde da Família (PSF), com palestras educativas e distribuição de material de combate ao fumo.

Duciomar é processado por compra de R$ 7 mil em vinho com dinheiro público

Os promotores de justiça Nelson Medrado e Domingos Sávio Campos ajuizaram ação de improbidade administrativa contra o prefeito Duciomar Costa, na semana passada. O gestor é acusado de desviar R$ 7 mil em recursos públicos para comprar 250 garrafas de vinho português, usadas para presentear membros do Ministério Público do Estado (MPE), do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) e dos Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM).

As bebidas da marca "Casal Castelão" foram enviadas como presente de Natal para as autoridades responsáveis pela análise das contas e dos atos administrativos do gestor, no ano passado, junto com cartões de desejos de felicitações e de votos de feliz 2011. Investigação do MPE averiguou que a nota fiscal foi emitida em nome do gabinete do prefeito. "Duciomar Gomes da Costa utilizou dinheiro público para custear despesa particular, não relacionada com o interesse público", fundamentam os autores na ação.

O dono da D&S Comércio de Bebida Ltda - que vendeu os produtos -, Jorge Leonardo Faria, disse que foi procurado em sua loja pelo funcionário da agência I9 Mais Comunicação, identificado como Paulo, que fez o pedido, acertou a forma de pagamento, informou que seria pago pelo gabinete do prefeito e forneceu o CNPJ e outros dados do gabinete para a emissão da nota fiscal. Porém, em 6 de janeiro deste ano, após o MPE iniciar a investigação do caso, o empresário contou que foi procurado por Paulo e por outra representantes da I9, identificada como Oscarina, que exigiram a emissão de uma nova nota fiscal em nome da referida agência, sob pena de não cumprir o pagamento da compra, pois, conforme alegaram, a compra pelo gabinete do prefeito dependeria de uma licitação.

O então chefe de gabinete do prefeito, Sandro Marcelo dos Santos, disse, em depoimento, que os presentes eram uma iniciativa particular de Yuseff Leo Siqueira, um dos sócios-proprietários da I9, ao lado da própria esposa. O próprio Yuseff confirmou a versão junto ao MPE, alegando que pretendia melhorar a imagem do prefeito com o envio dos vinhos às autoridades.

Mas a versão não convenceu o promotor de Justiça, que verificou, na Junta Comercial do Estado (Jucepa), que Yuseff e a esposa dele não mais participavam da sociedade desde o dia 9 de junho de 2009, portanto, um ano e seis meses antes da compra na D&S. "Constata-se, insofismavelmente, que o nacional Yuseff, conscientemente, alterou a verdade dos fatos para engendrar uma versão que tivesse repercussão jurídica e favorecesse o réu Duciomar Gomes da Costa, afastando deste a responsabilidade pelo ato de improbidade", concluem os promotores na ação.

"A verba pública destina-se, exclusivamente, ao custeio das despesas com o funcionamento do município e ao exercício das funções públicas, jamais para custear presentes pessoais (...) Em um contexto de carências no exercício da gestão da cidade, soa imoral a despesa pública de aquisição de vinhos importados para presentear servidores públicos, na medida em que é de conteúdo demagógico e prejudicial a inúmeras e efetivas necessidades da população", destacam os promotores no processo.

Medrado e Campos pedem à Justiça que o prefeito seja condenado a devolver o valor gasto com os vinhos, a perder a função pública, a perder os direitos políticos de três a cinco anos, seja multado em até 100 vezes o valor desviado, fiquei proibido de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por três anos. O processo tramita na 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, sob a responsabilidade da juíza Cynthia Vieira. As garrafas enviadas a alguns promotores e procuradores de Justiça do MPE foram devolvidas ao departamento de cerimonial do órgão. "Estou tentando devolver (as garrafas) à prefeitura, mas eles dizem que não podem receber. A empresa disse que não pode receber de volta. Vou entregar as garrafas ao juízo amanhã (hoje)", conta Medrado. (No Amazônia)

Clonando Pensamento

"Nada proporciona maior capacidade de superação e resistência aos problemas e dificuldades em geral do que a consciência de ter uma missão para cumprir nesta vida."
(Viktor Emil Frankl -1905/1997, médico e psiquiatra austríaco)

Caso Alepa: licitações na casa eram armadas

Novos depoimentos de donos de empresas envolvidas nas licitações da Assembleia Legislativa do Pará, entre os anos de 2005 e 2006, confirmam que as concorrências eram de fachada. Os empresários Nilson Miguel Amaral de Jesus, dono da Corpenge Ltda, e José Maria Vasconcelos Ribeiro, da Seta Engenharia Ltda, ouvidos ontem de manhã pelo promotor de justiça Nelson Medrado, no Ministério Público do Estado, negaram que tenham participado dos certames e afirmaram que as suas assinaturas foram falsificadas nos processos. As licitações eram realizadas no modelo convite, quando três empresas são convidadas a concorrer sem a necessidade de publicação de edital. Com o uso de duas empresas laranjas, as firmas JC Rodrigues de Souza (a Croc Tapioca) e Tópicos Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda, pertencentes a Daura Hage, que integrava a Comissão de Licitação, sempre saíam vitoriosas com a oferta do "menor preço".

Ao todo, Medrado vai ouvir oito empresários, todos perdedores nos quatro processos licitatórios apreendidos no gabinete do ex-superintendente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Sérgio Duboc, em 19 de abril deste ano. Nessas licitações, a Croc e a Tópicos se revezavam na participação as concorrências. As empresas ligadas a Hage venceram uma concorrência de R$ 149 mil para a realização de obras de readequação da galeria de ex-presidentes da Casa e reforma do auditório João Batista; venceram outra de R$ 250 mil para a montagem de estrutura metálica no anexo Paulo Fonteles e de impermeabilização deste e do anexo Almir Gabriel; também ganharam duas concorrências para a aquisição de materiais no valor total de R$ 160 mil. Antes de comandar o Detran, no início deste ano, por indicação do senador Mário Couto (PSDB), Duboc foi diretor financeiro da Assembleia, à época em Couto presidiu a Casa, e permaneceu no cargo durante parte da gestão do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), que sucedeu o peessedebista.

O engenheiro eletricista Nilson Amaral, ouvido ontem, disse que em 2001, também a Corpenge Ltda esteve em um cadastro geral de prestadores de serviço da Alepa. Ele tinha como sócio Rosemário da Silva Porfilho, mas nessa época Porfilho saiu da sociedade para a entrada da sócia Mariene Catarina Amaral de Jesus. Amaral contou que participou de licitações em 2002, dentre as quais venceu uma concorrência para a prestação de serviço, mas afirmou que, depois disso, nunca mais participou de licitações naquele Poder. Ele mostrou surpresa ao ser informado pelo promotor que a Corpenge participou da Licitação nº 016/2006 para a aquisição de materiais como mola hidráulica, manta asfáltica, vidro e compensado, pois a empresa dele sequer vende esses produtos, mas trabalha apenas com a prestação de serviços elétricos e hidráulicos.

Amaral apontou que a sua assinatura foi grosseiramente falsificada nos documentos, assim como o carimbo da planilha comercial apresentada. Ele disse que não forneceu procuração para ser representado e sempre compareceu pessoalmente aos assuntos de interesse da empresa. O advogado de Amaral disse que vai ajuizar uma ação de indenização contra a Assembleia.

Já o engenheiro civil José Maria Ribeiro, dono da Seta, também ouvido ontem, disse que prestou serviços à Alepa por três ou quatro vezes, participando de licitações. Ele não lembrou se chegou a participar da Licitação nº 036/2006 para as obra na galeria dos ex-presidentes e do auditório, dizendo que chegou a preparar uma proposta para a referida concorrência. Mas, ao ser apresentado pelo promotor a proposta da Seta constante no processo de licitação, ele suspeitou que a proposta tenha sido alterada, pois negou a autoria da assinatura e das rubricas feitas em seu nome e que constam nos documentos. Ele disse que enviava um funcionário para representá-lo nas reuniões de licitação, mas assinava e rubricava pessoalmente. Ribeiro disse que aguardará ser notificado para o exame de perícia grafotécnica.

Antes deles, já tinha deposto na sexta-feira, 27, o engenheiro civil Marcelo Gomes de Barros, dono da MG Barros Comércio e Engenharia ME. Barros também cadastrou a empresa na Alepa, mas disse que nunca participou de qualquer licitação. A empresa dele teria participado da Licitação nº 015/2006, mas, segundo ele, as assinaturas também teriam sido falsificadas no processo, na declaração de que não emprega menor de 18 anos em trabalho noturno e também na proposta de preço. O empresário afirmou que é o único sócio da MG Barros e que comparece pessoalmente aos compromissos da empresa. "Os empresários (ouvidos) demonstram surpresa com isso tudo. Eles estão assustados", disse o promotor.

Mais quatro donos de empresas que perderam nas licitações encontradas com Duboc serão ouvidas ainda esta semana, no MPE. Medrado também pretende ouvir Daura Hage esta semana sobre as fraudes em licitações na Alepa, além dos demais integrantes da Comissão de Licitação em 2005 e 2006: Sandro Rogério Nogueira Souza Matos e Dirceu Raymundo da Rocha Pinto Marques, sendo que este último presidia a comissão. "Quero saber como eles (Sandro e Dirceu) eram membros e não sabiam de nada", disse o promotor. O advogado de Dirceu já esteve no MPE informando que o cliente será apresentado. (No Amazônia)

Novos dados fazem depoimento de Domingos Juvenil ser adiado pelo MP

O Ministério Público do Estado do Pará adiou, para a próxima segunda-feira, 6 de junho, o depoimento do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Domingos Juvenil. Segundo o promotor Arnaldo Azevedo, ainda falta a análise de alguns documentos para que sejam feitos os questionamentos ao peemedebista. Cercado por seguranças, Juvenil compareceu ao MP na manhã de ontem. Ele chegou ao local por volta das 9 horas em um Fiesta Preto. Ficou cerca de uma hora dentro do órgão, de onde saiu pela portas dos fundos, em um Peugeot Passion prata, tentando fugir da Imprensa. Esta foi a primeira aparição do peemedebista desde que o escândalo da Alepa ganhou força na mídia.

Questionado sobre a participação de Domingos Juvenil nos esquemas de fraude que envolvem desvio de verba por meio de funcionários fantasmas e licitações ilegais, Arnaldo Azevedo voltou a dizer que ele era o gestor da Casa no período que ocorreram a maior parte das irregularidades e, por isso, é pouco provável que o peemedebista não tivesse conhecimento dos crimes que estavam acontecendo. "Nós precisamos ouvi-lo. Vai ser importante para entender como se deram as contratações e as questões dos atos. Porque as pessoas que vieram prestar informações não explicaram como eram feitos esses processos", disse Arnaldo.

O promotor diz que ainda aguarda dados técnicos da auditoria interna do MP antes do depoimento de Juvenil. A documentação entregue pelo Banpará também está sendo analisada. "O depoimento foi adiado em razão dessa análise ainda não ter chegado às minhas mãos", justificou. Os desdobramentos na investigação ocorridos nos últimos dias, com a coleta de novos materiais durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, na semana passada, na casa de familiares de Daura Hage e na empresa Croc Tapioca, de propriedade do ex-marido dela, José Carlos Rodrigues de Souza, também influenciaram na mudança da data.

De acordo com Azevedo, os materiais apreendidos ainda estão lacrados e serão abertos durante uma audiência, que ainda será marcada e contará com a presença dos advogados das partes envolvidas. O MP também analisa documentos que podem envolver pessoas com foro privilegiado. Duas cópias de uma carta que seria escrita por José Carlos de Souza a Daura Hage também viraram objeto de análise. Arnaldo informou apenas que uma das cópias foi apreendida na casa da própria Daura. Sobre a procedência da outra ele não quis detalhar. "Essa investigação começou com irregularidades na folha e com os desdobramentos passou para outra parte de fraudes em processos licitatórios", observou.

Carta abre nova frente de investigação de fraudes na assembleia

Na carta, José Carlos de Souza, ex-marido de Daura Hage, fala que está sendo pressionado pela Receita Federal e manda Daura arrumar dinheiro para pagar os impostos com um senador, que seria o principal beneficiado do esquema. O MP investiga quem é o senador. "Ele mostra que algo de ilícito tinha no processo. O que o MP tem que mostrar é quem participava desse processo", disse o promotor Arnaldo Azevedo. Ele explicou que se for comprovada a participação de pessoas com mandato federal, o caso será encaminhado ao Ministério Público Federal. Sobre as últimas declarações do senador Mário Couto em relação ao fato, Azevedo argumentou que "ele está se defendo de algo que ninguém o acusou. O fato de irregularidades terem acontecido na gestão dele não significa que ele tenha envolvimento. Como ele começa a se defender, eu começo a ficar preocupado", declarou. (No Amazônia)

Senador Mário Couto promete abrir o seu "cofre"

O senador Mário Couto (PSDB) voltou à tribuna do Senado ontem para rebater as denúncias do promotor do Ministério Público do Pará Nelson Medrado, que citou o nome do parlamentar em meio às irregularidades encontradas na Assembleia Legislativa do Pará. O senador reiterou que as contas dos dois períodos em que foi presidente daquela Casa (entre 2003 e 2006) foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado do Pará, com a anuência do Ministério Público. Ele pediu que o promotor não o confunda "com os que já foram chamados para depor em comissão de ética, para responder processos".

"São 20 anos de vida pública, de mandatos consecutivos. Consecutivos, com uma ficha limpa, com um mandato limpo, sem responder qualquer Comissão de Ética. E hoje até faço parte dela, pelo respeito que meus colegas tiveram por mim. Meu patrimônio é pequeno. Queria eu poder ter o apartamento do tamanho do palácio, queria eu poder, na minha vida, ter um apartamento de seis milhões e meio. Meu patrimônio é pequeno. Ah, se formos comparar com outros!", disse o parlamentar, sem citar nomes.

Mas em seguida criticou o jornal "O Diário do Pará", por dizer, em sua primeira página, que o senador tem envolvimento com as irregularidades descobertas na Assembleia Legislativa, com base em "uma carta datilografada, não assinada e não datada".

"Que vergonha! Como este jornal quer ter a credibilidade do povo do Estado? Olha a carta, Pará! É muita gente querendo comer o fígado do Mário Couto. É muita gente. Eles estão esfaimados pelo meu fígado", exaltou o tucano. "Primeiro, não é citado o meu nome na carta. (...) Segundo, a carta é datilografada, não é de próprio punho. Terceiro, a carta não está datada. E, quarto, Brasil, a carta não está assinada. Aí o jornal coloca, na primeira página, que o Senador está envolvido no caso da Assembleia. Que vergonha!", acrescentou, ameaçando em seguida, divulgar informações secretas sobre seus adversários.

"Sempre fui um político muito disciplinado, preparado para a guerra. Eu sempre me preparei. O meu cofre está cheio de documentos, lotado de gravações, lotado de fotos, para poder encarar a guerra. Eu vou abrir. A ética até hoje permitiu guardá-los. Guardei durante muito tempo, mas a ética está acabando, a ética começou a desaparecer. E a intenção de me acusarem começa a destruir, dentro de mim, a ética. Tenho documentos que vou começar durante esta semana a mostrar, se for necessário, nesta Tribuna."

Couto continuou: "Sabem, Pará, sabem quem mandaram para lá, Pará? O deputado federal mais corrupto do Estado do Pará. Falo que ele é o mais corrupto do Estado do Pará porque tem fitas gravadas em relação à conversa deste deputado. Fitas gravadas. Manejo florestal. Ele negociando manejo florestal. Quando ele entrou na OAB para falar mal de mim, levantou lá o advogado, deixa ver se eu tenho o nome, eu tinha anotado para parabenizar. Márcio Santos. Parabéns meu nobre advogado. Este advogado levantou e disse ao deputado: ‘Que moral tem V. Exª para estar falando ou acusando alguém aqui, se V. Exª praticou e pratica a corrupção?’. Eis que a máscara desse deputado cai e ele vem embora de Belém e nada mais falou."

Na tribuna, Couto disse que é "fácil mostrar o caráter das pessoas. É só comparar as vidas". E acrescentou: "Não tenho avião. Não tenho TV. Não tenho rádios. Não tenho fazenda. Só tenho casa para morar e nada mais. (...) Minha vida é limpa. Nunca respondi a processo nenhum!" (No Amazônia)

Cosanpa em greve a partir de hoje, mas abastecimento de água não será prejudicado

Os funcionários da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) decidiram cruzar os braços a partir de hoje (31) devido ao que consideram "tentativas frustradas" de negociação salarial com a direção da companhia. Apesar da greve, o abastecimento de água da população não deve ser prejudicado, já que a Cosanpa conseguiu na Justiça uma liminar que garante a manutenção do quadro mínimo de 70% do pessoal da empresa durante a greve, ou seja, 899 dos 1.400 empregados administrativos e operacionais do quadro devem continuar trabalhando. Segundo a Companhia, o efetivo será suficiente para garantir o abastecimento no Estado durante a greve. Deferida pelo desembargador Vicente Malheiros, a liminar indica ainda que, em caso de descumprimento, o Sindicato dos Urbanitários será penalizado com multa diária de R$ 25 mil.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Urbanitários, a categoria reivindica um aumento salarial de 2,5%, mais o reajuste de 7,33% relativo ao Índice do Custo de Vida (IVC), totalizando um aumento salarial de cerca de 10%. Os funcionários querem ainda um aumento de 11% no valor do ticket-alimentação, que hoje é de R$ 670,00. Segundo o presidente do sindicato, a categoria tentou entrar em um acordo com a Cosanpa antes de deflagrar a greve, mas a direção da Companhia desmarcou as duas últimas rodadas de negociação que estavam previstas.

"A direção está fugindo da mesa de negociações. Ontem mesmo estava agendada uma reunião que foi desmarcada em cima da hora. Não podemos aceitar isto", afirma o presidente. Ele acrescenta ainda que a Cosanpa adota uma política de discriminação que oportuniza os comissionados em detrimento de novos concursados. "Hoje a Cosanpa mantém mais de 130 comissionados que geram um custo de mais de 800 mil reais", revela.

Por outro lado, a Cosanpa afirma, na petição protocolada ontem na Justiça, que o Sindicato tem adotado uma postura intransigente e, diante disto, as negociações tendem a um impasse, "muito embora já acordadas mais de 90 cláusulas e subitens, estando cada parte envolvida defendendo as suas posições sem que tenha ocorrido, até aqui, excessos ou falta de civilidade entres os representantes da empresa e do sindicato", conforme sinaliza o documento.

Hoje, às 8h da manhã, funcionários da Companhia estarão reunidos em frente à sede da Cosanpa, no bairro de São Braz, em um manifesto pela campanha salarial. "Vamos fazer um ato e realizar uma assembleia lá mesmo para deliberar sobre os caminhos da greve", avisa o presidente do Sindicato. (Fonte: Amazônia)

Governo cria grupo interministerial para barrar conflitos agrários

O governo anunciou nesta segunda-feira, 30, a criação de um grupo interministerial de trabalho para acompanhar as investigações sobre assassinatos de líderes agrários e definir a atuação de cada órgão do governo no combate à criminalidade no campo. O trabalho desse grupo estará focado, particularmente, nas últimas quatro mortes de líderes rurais na Região Norte. Na semana passada, foram registradas três execuções no Pará e uma em Rondônia. A decisão de criar este novo grupo de trabalho foi anunciada nesta segunda após uma reunião que durou duas horas, comandada pelo presidente em exercício, Michel Temer.

As atividades desse novo grupo de trabalho começam nesta segunda, com uma reunião sob a coordenação da Secretaria Geral da Presidência da República. Participarão os secretários executivos de vários ministérios. Uma reunião com governadores deverá ser realizada nos próximos dias - terça, 31, ou quarta-feira, 1º de junho, - para oferecer apoio, seja com a realização de perícias, investigação ou com sistema de inteligência.

De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, presente na reunião, não avançou a discussão sobre a ideia do governo federal de criar uma Área sob Limitação Administrativa Provisória (Alap), por meio de decreto. Sob essa área seria estabelecida uma espécie de intervenção federal, envolvendo terras do Acre, Amazonas e Rondônia. "Debatemos o assunto. Diligenciamos estudos técnicos que serão desenvolvidos. Outras providências virão à mesa para tomarmos decisões no dia de amanhã [terça]", declarou o ministro do Desenvolvimento Agrário, destacando medidas que estão sendo adotadas. "Instalamos uma sala de situação para monitorar diariamente, nos vários níveis de governo, o andamento das investigações e das providências no âmbito de políticas agrícola, agrária e de sustentabilidade ambiental", completou Florence.

A presença de Temer à frente desta reunião foi um pedido da presidente Dilma Rousseff, durante conversa que tiveram na Base Aérea de Brasília, antes de ela embarcar para Montevidéu, onde passa o dia. O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que costuma coordenar todas as ações do governo e funciona como executor das determinações da presidente, não participou da reunião sobre a violência no campo. Na semana passada, Palocci e Temer se desentenderam por causa da votação do Código Florestal, quando Palocci ameaçou demitir os ministros peemedebistas, se o partido não votasse com o governo.

Iniciativas. Após o encontro, realizado na sede da Vice-presidência, o ministro , Afonso Florence, lamentou as mortes de líderes rurais. Ele anunciou a realização de uma reunião conjunta dos governos estaduais e federal nos locais onde os problemas do campo são maiores: Rondônia, Amazonas e Pará. Florence disse que serão criados dois escritórios de regularização fundiária para avançar na regularização de terras da União que estão sob situação de conflito.

O ministro Florence anunciou ainda que o governo decidiu "retomar" a operação Arco de Fogo, reforçando assim a luta contra o desmatamento e a promoção da economia sustentável na região. Florence reagiu quando questionado se a ação federal não demorou demais e disse que "não é verdade" que precisaram ocorrer novas mortes no campo para que o governo agisse. Em seguida, entretanto, reconheceu que as ações são uma resposta aos crimes. "As providências que estão sendo adotadas hoje são uma resposta do governo federal, da sociedade brasileira e do Estado aos óbitos, aos assassinatos que não aceitamos." "Vamos recrudescer a fiscalização, a investigação. Vamos fortalecer as ações para desenvolvimento sustentável na região", afirmou. (No estadão)

Dilma convoca reunião para cobrar obras para a Copa do Mundo de 2014

A presidente Dilma Rousseff reúne nesta terça-feira, em Brasília, os governadores de nove estados onde serão realizados jogos da Copa do Mundo de 2014, que o Brasil organizará, além de 11 prefeitos das cidades que receberão as partidas. A única ausência entre os líderes municipais é Gilberto Kassab (PSD), que comanda a maior cidade do país, São Paulo, e foi excluído do encontro.

O prefeito paulistano passou a ser considerado "persona non grata" no Palácio do Planalto por causa do vazamento das informações sobre o faturamento da empresa do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que aumentou seu patrimônio em 20 vezes nos últimos quatro anos atuando na área de consultoria empresarial.

A ausência de Kassab é mais um indício de que a situação da capital paulista com relação aos preparativos do Mundial não está no mesmo compasso que espera o governo federal.

A cidade já perdeu a Copa das Confederações e o Centro de Imprensa - este para o Rio de Janeiro -, e corre o risco de ter um "papel menor" no Mundial, deixando de realizar a cerimônia de abertura (agora cobiçada por Brasília) e até mesmo organizar confrontos menores do torneio.

Oficialmente, o Planalto justifica a ausência de Kassab alegando que o mandatário tem outro compromisso. Ele será o anfitrião de uma conferência do meio ambiente, a C-40, e não poderia estar presente à reunião.

COBRANÇA - A reunião não será das mais agradáveis para os presentes. A presidente Dilma está muito irritada com o atraso nas obras de estádios e mobilidade urbana em seus entornos. As cidades com maior problema poderão ser cortadas. São Paulo e Natal são as duas capitais mais críticas em relação ao cronograma de preparação para a Copa. Belo Horizonte e Salvador são as duas mais adiantadas.

No encontro, Dilma vai apresentar uma série de queixas, avisando, inclusive, que a cidade que não apresentar condições poderá ficar de fora para sediar os jogos. O que Dilma quer evitar é que o governo federal seja obrigado a assumir o ônus político pelo atraso de obras e soluções que não são da sua responsabilidade.

Os governadores do Ceará, Cid Gomes (PSB); do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB); e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), não poderão participar porque estão viajando, respectivamente, para Estados Unidos, Paris e Coreia do Sul. (No estadão)

OAB defende afastamento de Palocci da Casa Civil

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, defendeu nesta segunda-feira o imediato afastamento do cargo do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.

Em viagem ao Uruguai com a presidente Dilma , o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, disse que a situação de Palocci nunca foi "complexa".

No ano passado, a empresa do ministro, a Projeto Consultoria, teria faturado R$ 20 milhões. Ele teria comprado um apartamento em São Paulo por R$ 6,6 milhões e um escritório de R$ 882 mil.

- Do ponto de vista ético-moral, seria recomendável sim, que ele se afastasse. Seria algo que soaria muito bem junto à sociedade, deixaria o governo Dilma mais tranqüilo - disse o presidente da OAB.

Para Ophir, o governo deveria ser o primeiro a querer mostrar para a sociedade que Palocci não nada tem a esconder. Ele criticou a blindagem ao ministro.

- Dessa forma, quando o governo blinda o ministro e diz que não vai investigar, obviamente, que todos nós brasileiros passamos a pensar que tem alguma coisa de podre de tudo isso. (Em O Globo)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Transexual Lea T., filha de Toninho Cerezo, fotografa em Ipanema

A modelo transexual Lea T. fotografou nesta segunda-feira (30) de biquíni e maio para a grife de moda praia Blue Man.
O cenário foi o Posto 9, em Ipanema. O fotógrafo responsável pelas imagens foi Terry Richardson, superconceituado no mundo da moda, que tem um livro dedicado ao Rio.A filha do ex-jogador Toninho Cerezo colocou 300 ml de silicone em cada seio recentemente.

Mário Couto pede ética a promotor do Pará

[senador Mário Couto ]

O senador Mário Couto (PSDB-PA) pediu ao promotor do Ministério Público do Pará que citou seu nome em meio a irregularidades encontradas na Assembleia Legislativa do Pará que "não falte com a ética". O parlamentar disse que as contas dos dois períodos em que foi presidente daquela Casa foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado do Pará, com a anuência do Ministério Público.

O senador subiu à tribuna nesta segunda-feira (30) dizendo não ter do que se defender. Ele pediu ao promotor - cujo nome não citou - que não o confunda "com os que já foram chamados para depor em comissão de ética, para responder processos". Mário Couto disse não ter nenhuma mancha em seus 20 anos de vida pública, de mandatos consecutivos.

O representante paraense afirmou que o procurador apresentou um relatório sobre a atividade da Assembleia Legislativa englobando 10 anos seguidos, de 2000 a 2010, sem dar explicações para cada período. Para ele, se o promotor tivesse ética, deveria ter mandado um documento pedindo explicações, caso tivesse encontrado alguma irregularidade em sua gestão.

O senador criticou o jornal O Diário do Pará por dizer, em sua primeira página, que o senador tem envolvimento com as irregularidades descobertas na Assembleia Legislativa, com base em "uma carta datilografada, não assinada e não datada" (Fonte: Agência Senado)

Em SP, Greenpeace protesta contra Código Florestal

Manifestantes do grupo ambientalista Greenpeace promoveram nesta manhã um protesto contra a aprovação da reforma do Código Florestal pela Câmara dos Deputados. Cerca de dez ambientalistas se reuniram na porta de um hotel na região central de São Paulo, onde ocorre o 21º Fórum da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). "Os mandantes deste crime estão reunidos aqui hoje", afirmou o diretor-executivo do Greenpeace, Marcelo Furtado.

Os manifestantes levaram duas faixas com os dizeres "Fórum dos donos da motosserra" e "Código Florestal: o que é ruim para o Brasil", esta segunda frase em referência ao título do fórum organizado pela associação - "Código Florestal: O que é bom para o Brasil?".

Um dos ambientalistas vestia terno e gravata e manejava uma motosserra. Após meia hora de manifestação, um representante do agronegócio recebeu dos manifestantes uma das faixas. A polícia foi chamada, mas só chegou quando o protesto já havia terminado.

De acordo com Furtado, o protesto não significa que a entidade seja contra a produção agrícola no País. "Os ambientalistas não são contra a produção de alimentos e o agronegócio brasileiro", afirmou. "Mas essa discussão, às custas de comprometer as florestas, é um atraso". O ambientalista criticou os que tentam impor ao País "a agricultura a qualquer preço".

Cerca de 160 representantes do agronegócio estão reunidos nesta manhã para discutir o projeto do Código Florestal recém-aprovado. O relator do projeto, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), era esperado para o encontro, mas não apareceu.

Para o Greenpeace, a aprovação do projeto do novo Código Florestal compromete as metas do País de preservação do meio ambiente. "Com este projeto, o Brasil não tem condição de cumprir seu compromisso internacional", avaliou Furtado. De acordo com ele, existe uma preocupação dos ambientalistas com a continuidade da discussão do projeto, agora no Senado. "Estamos muito preocupados com o que vai acontecer no Senado", disse.

O ambientalista lembrou que a presidente Dilma Rousseff se comprometeu a não aceitar anistia e aumento de desmatamento, mas a base aliada não seguiu a orientação do governo na votação na Câmara. Furtado acredita que o projeto, da forma como está, estimula o aumento da violência no campo. "Temos uma série de assassinatos ocorrendo no campo em todo o País porque a palavra de ordem é: ''Vamos desmatar e acreditar na impunidade''. Isso precisa acabar". (No estadão)

Torcida remista picha muro do Baenão

Revoltada com a eliminação do Remo no Campeonato Paraense, depois da derrota para o Independente por 2 x 0 ontem (29), a torcida pichou o muro do Baenão chamando o time de “medíocre e sem vergonha”.

Os protestos pelas férias antecipadas da equipe, que não conseguiu a vaga para a disputa do Campeonato Brasileiro da série D, ganharam força na internet. Torcedores azulinos de um site de relacionamento estão organizando um protesto logo mais às 16h, em frente ao Estádio do Baenão. (No Diário Online)

Juízes e MP não precisam prestar Exame da OAB

O provimento da OAB que acrescenta juízes e membros do Ministério Público entre aqueles que estão dispensados de prestar o Exame de Ordem foi publicado na última sexta-feira (27/5) no Diário Oficial da União.

A decisão sobre a matéria foi tomada na última sessão do Pleno do Conselho Federal da OAB que aconteceu no dia 16 de maio deste ano. O provimento aprovado altera o artigo 1º do Provimento 136, de novembro de 2009, que estabelece normas e diretrizes do Exame de Ordem.

Leia o Provimento:

PROVIMENTO Nº 143, DE 15 DE MAIO DE 2011

Altera o parágrafo único do art. 1º do Provimento n. 136/2009, que "Estabelece normas e diretrizes do Exame de Ordem".

O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 54, V, da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia e da OAB, tendo em vista o decidido na Proposição n. 2010.19.00669-01, RESOLVE:

Art. 1º O parágrafo único do art. 1º do Provimento n. 136/2009, que "Estabelece normas e diretrizes do Exame de Ordem", passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1º ... Parágrafo único. Ficam dispensados do Exame de Ordem os postulantes oriundos da Magistratura e do Ministério Público e os bacharéis alcançados pelo art. 7º da Resolução n. 02/1994, da Diretoria do Conselho Federal da OAB."

Art. 2º Este Provimento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Clonando Pensamento

"Temos o melhor Congresso que o dinheiro pode comprar."
(Mark Twain - 1835-1910, escritor americano)

No claudiohumberto.com.br

Lula utilizou ex-ministro para intimidar emissoras
A audiência da presidenta Dilma ao ex-jornalista e ex-ministro Franklin Martins foi uma jogada de Lula para tentar estancar o sangramento de Antônio Palocci e calar emissoras de rádio e tevê, que, para ele, faziam “campanha” para derrubar o ministro da Casa Civil. A notícia da “iminente nomeação” de Martins para o Ministério das Comunicações foi uma ameaça velada às emissoras, que têm pavor à ideia. O plano de Lula, “vazado” para a imprensa, seria deslocar Paulo Bernardo para a Casa Civil e nomear Franklin Martins em seu lugar. O “plano maquiavélico” de Lula falhou porque as emissoras não se intimidaram com Franklin Martins, que prega o controle da imprensa.
Programa "Minha Casa, Minha Vida" terá ´percentual de casas para pessoas com deficiências
Por iniciativa da Deputada Rosinha da Adefal (PTdoB), presidente da Frente Parlamentar do Congresso Nacional de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, juntamente com outros parlamentares, foi sugerida, e acolhida, a inclusão de um parágrafo único ao art. 73 na Medida Provisória nº 514, de 1º de dezembro de 2010, prevendo um percentual mínimo de unidades acessíveis para o uso de pessoas com mobilidade reduzida em decorrência de deficiência. A MP contempla alterações nas regras do Programa Minha Casa, Minha Vida. A inclusão feita tem o seguinte texto: “Na ausência de legislação municipal ou estadual acerca de condições de acessibilidade que estabeleça regra específica, será assegurado que, do total de unidades habitacionais construídas no âmbito do Minha Casa, Minha Vida, em cada Município, no mínimo 3% (três por cento) sejam adaptadas ao uso por pessoas com deficiência”.

Cresce número de presos com curso superior

O número de presos com curso superior tem crescido ano a ano no sistema carcerário brasileiro. Dados do Ministério da Justiça mostram que as penitenciárias brasileiras receberam 122% a mais de detentos com terceiro grau completo entre 2005 e 2010.

No mesmo período, a população carcerária aumentou em ritmo bem menor, 30%. O aumento de traficantes da classe média é um dos principais fatores desse crescimento.

Para especialistas no assunto, o aumento de presos com grau universitário se deve a dois fatores. Nos últimos anos, a Justiça Federal condenou vários réus envolvidos nos chamados crimes do colarinho branco, como fraudes em licitações, corrupção e desvio de dinheiro público. São prisões feitas a partir de ações desencadeadas pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República.

- São ações contra crimes econômicos e tributários, mas são coisas pontuais na Justiça Federal. Não é algo comum nos Estados - diz o juiz Luciano Losekann, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização Carcerária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O principal fator, porém, está relacionado ao envolvimento da classe média no tráfico de drogas. De acordo com juristas, jovens, com poder aquisitivo e boa formação escolar, têm se envolvido cada vez mais com o tráfico. (Em O Globo)

CGU se recusa a investigar ministro Palocci

Duas semanas depois de revelada a vultosa evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o que gerou suspeitas sobre tráfico de influência, a Controladoria-Geral da União (CGU) se recusa a abrir sindicância para avaliar o caso, apesar de decreto presidencial vigente determinar a investigação a partir de notícia ou de indícios de enriquecimento ilícito e evolução patrimonial incompatível de agentes públicos.

Para não investigar o caso, a CGU alega que Palocci não era "agente público" na época em que recebeu os pagamentos feitos à empresa Projeto Consultoria Financeira e Econômica Ltda., que prestou serviços de consultoria a bancos, montadoras e indústrias. A consultoria foi aberta em 2006 e em 2010 Palocci mudou o objeto social da empresa, que se transformou em administradora de imóveis. A maior parte dos rendimentos, porém, ocorreu no final de 2010, período em que o ministro adquiriu um apartamento de luxo avaliado em R$ 6,6 milhões.

Parte dos pagamentos, no entanto, foi feita depois que Palocci assumiu a coordenação técnica do governo de transição, indicado pela presidente eleita Dilma Rousseff. O petista foi oficialmente nomeado para a equipe de transição no dia 3 de dezembro. O ministro da Casa Civil já admitiu a políticos que a maior parte dos pagamentos da Projeto ocorreu nos meses de novembro e dezembro.

Palocci dividia seu tempo em Brasília entre o Centro Cultural do Banco do Brasil, sede da transição, e a residência de Dilma Rousseff, quando recebeu dinheiro referente à quitação dos contratos de consultoria da Projeto, informou ao Estado o advogado do ministro, José Roberto Batochio.

"De fato, isso é verdade", disse o advogado sobre a data do registro dos pagamentos. "A empresa encerrou suas atividades e, como tinha contratos em andamento, esses contratos foram rescindidos, e os pagamentos ocorreram no final do ano passado, em novembro e dezembro", confirmou Batochio.

Decreto. A ordem para que a CGU abra sindicância patrimonial para investigar indícios de enriquecimento ilícito de agentes públicos consta de decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no final de junho de 2005. (No estadão)

Um emplastro chamado Palocci

Por Francisco Foot Hardman - professor de Teoria e História Literária da Unicamp.
É lamentável que, defronte a esse território opaco dos segredos de uma firma chamada Projeto, protegida por uma fortaleza de "confidencialidades", deva-se ora constatar: o primeiro governo Dilma cambaleia, há menos de cinco meses de um início tão promissor. Mesmo que o prazo da sua sobrevivência se mostre incerto, afeito ainda a várias circunstâncias, já a hemorragia política letal do seu maior ministro não há como estancar, e nenhum expediente terapêutico ou jogada de craque deste que foi definido por Lula como "o Pelé da economia" - seria mesmo Pelé ou estaria mais para Ricardo Teixeira? - parecem, agora, poder reverter.

Se o regime fosse parlamentarista, essa agonia seria visível a olho nu. No presidencialismo ultracentralizado, personalista e fisiológico, em que se funda o sistema político e partidário, talvez se mostre menos evidente, e aí também o perigo maior para o futuro do governo. A derrota na votação do Código Florestal na Câmara foi fragorosa, o PMDB deliberadamente decidiu terçar lanças e testar suas forças contra PT e Planalto. Seria diferente se a Casa Civil estivesse a todo vapor cumprindo sua função política primordial? Difícil responder, mas percebe-se que o jogo de silêncio e tergiversação com que o ex-prefeito de Ribeirão Preto repete, no estilo e no conteúdo, encenações passadas, porém não esquecidas, deixou não só a base aliada à deriva, mas atingiu agora seu ponto de saturação. E o retorno do processo do caseiro Francenildo, neste instante, só tende a agravar todo um quadro suspeitoso.

A entrada em cena de Lula, garantindo respiro no curto prazo, parece destilar veneno também contra a estabilidade e força de sua maior criatura política. Estranha coreografia, essa, a do ex-presidente, diante do desastre anunciado, mal contido em sua desenvoltura de pai soberano e onipresente, recomendando a insistência no emplastro que já se sentia como encosto, como xarope ruim, como receituário incômodo e altamente dispendioso para a economia política do governo. "Tá rindo de quê?", seria a pergunta natural, diante do indisfarçável euforia com que o "Pelé da política" retornava aos meandros do oligarquismo e do personalismo com que ele tanto soube pactuar.

A tragédia no Brasil moderno, no entanto, é sempre mais vasta. Na solidão do Planalto, em algum pequeno instante iluminado, é de se esperar que a presidente Dilma avalie a dimensão do estrago e as perspectivas de desenlace que a liberem desse emplastro hoje impróprio, correndo de si mesmo nas torrentes do inexplicável e nos vícios das amizades capitais, cercado de assessores laranjas e de homens-dispositivos, servidor desregulado aos movimentos do senhor sem nome e sem pátria que alguém alcunhara, há quase 150 anos, de Das Kapital. Ele não era, ao que conste, o eleito de Dilma, bem ao contrário. Sua aceitação significou reverência ao lulo-petismo. Talvez a autonomia requerida para que a grande governante possa despontar se insinue exatamente aqui, nesta encruzilhada a que todo fel da derrota expõe. O primeiro governo Dilma declinou cedo, mas sua chefe pode agora reunir forças para um próximo período, e avançar nas reformas inadiáveis prometidas, livre de um estorvo que não criou, mas cuja proteção, a continuar, lhe custará, certo, muito caro. O preço da hoje tão nomeada blindagem, em face a um PT há muito esquecido dos trabalhadores, a uma base aliada predominantemente conservadora, chegando às raias da pura reação no caso do Código Florestal, já se manifesta algo brutal. Aquilo que no passado se dizia "esforço de militância" confunde-se, cada vez mais, com mera "manobra de milícia". Que, mercenária como qualquer milícia, arredia a toda regulação, clandestina e turva, empareda-se afinal àqueles serviços que alcançam "enorme valor", frutos de uma "experiência única".

Longe dos alaridos enganadores do poder e dos amigos da onça, a presidente Dilma poderia ensaiar exercício imaginário de contrapor a opacidade gritante do enriquecimento vertiginoso do ministro ex-Libelu à clareza cristalina da palavra pobre e rara da professora Amanda Gurgel, há dias, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Já que muita vez o soberano, na solidão de seu posto, é obrigado a escolher sob qual voz melhor se inspirar. Ou sob qual espírito. Nessa semana, em Brasília, enquanto se investia tanta energia inútil em salvar aparências e manter velhos interesses intactos, nos sertões amazônicos do Pará, mais uma vez, a história se repetiu como tragédia, e não houve chance nem apelo para os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, assassinados a mando de desmatadores.

Processos aparentemente isolados, mas em íntima conexão: a paralisia de um governo às voltas com sua Casa Civil convertida momentaneamente em casamata de segredos espúrios, em cofre-forte de fugas da realidade, é a outra face do Brasil, esse do povo trabalhador e guardião da floresta, esse das professoras heroínas e alunos desamparados. A presidente Dilma sabe, sem vacilo, para onde conduz a incúria do Estado e a ganância dos mercados. (No estadão)


Área de conflito no Norte pode sofrer intervenção federal

Mortes no campo levam União a traçar ação para a fronteira Amazonas-Acre-Rondônia

Em reunião de emergência marcada para esta segunda-feira, 30, no Palácio do Planalto, o governo discutirá a decretação de uma espécie de intervenção federal na tríplice divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia, área de conflito agrário. A reunião definirá a reação aos quatro assassinatos de agricultores registrados em menos de uma semana. O objetivo é evitar novas mortes no campo, em regiões de conflito agrário e pressão por desmatamento.

A principal proposta é a criação, via decreto presidencial, de uma Área sob Limitação Administrativa Provisória (Alap), abrangendo os municípios de Lábrea (AM), Boca do Acre (AC) e Porto Velho (RO). No caso do Pará, o diagnóstico é que assentados não conseguem resistir às pressões para produzir carvão e cortar madeiras em áreas de proteção ambiental. "Nosso foco são as pessoas marcadas para morrer", afirmou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Desde terça-feira, quatro agricultores foram mortos na região amazônica e pelo menos três deles haviam denunciado a ação predatória de madeireiros.

Além de Carvalho, a reunião de hoje contará com representantes dos ministérios da Justiça, Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário e Secretaria Nacional de Direitos Humanos. O encontro foi pedido pelo ministro interino do Meio Ambiente, Roberto Vizentin, após o velório do líder Adelino Ramos, o Dinho, assassinado na sexta-feira em Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO).

A presidente Dilma Rousseff não participará da reunião, mas ontem solicitou informações sobre o assunto. Por determinação de Dilma, a Polícia Federal abriu investigação para apurar os assassinatos.

Ação. No governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve dois precedentes de criação de Alap: na BR-163, no Pará, e na BR-319, que liga Porto Velho a Manaus. As duas áreas estavam sob intensa pressão das motosserras e foram alvo de ações para a regularização fundiária. "Essa tríplice fronteira é uma região que exige uma ação mais efetiva de segurança pública e ordenamento territorial. Vamos levar a proposta, que deve ser adotada de comum acordo com os governos estaduais", disse Vizentin. (No estadão)

Depoimento de Juvenil marcado para hoje

O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) Domingos Juvenil (PMDB) depõe hoje ao Ministério Público do Estado (MPE) no inquérito que apura desvios milionários realizados durante a administração dele, que se iniciou em fevereiro de 2007 e terminou em janeiro deste ano. Servidores fantasmas e laranjas, salários majorados com gratificações ilegais, quase 800 estagiários, emprego de parentes e nepotismo cruzado, nomeações sem publicação em Diário Oficial e outros atos secretos, irregularidades em contratos de materiais e serviços, excesso de obras no prédio da Alepa e pagamento de salário ao piloto do avião do ex-deputado Jader Barbalho (PMDB) estão entre as situações que Juvenil terá que explicar aos promotores de Justiça. O depoimento se inicia às 9 horas. (No Amazônia)
Atualização às 11:30
O depoimento do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Pará, Domingos Juvenil (PMDB), que aconteceria na manhã desta segunda-feira (30), foi adiado. A decisão foi do promotor de justiça dos Direitos do Consumidor, Arnaldo Azevedo, que pediu mais tempo para analisar documentações de empresas suspeitas de envolvimento nas fraudes em licitações, apreendidas na semana passada. Domingos Juvenil deve ser ouvido no inquérito que apura desvios de dinheiro na Alepa, durante a administração dele, no próximo dia 6 de junho.

O adiamento do depoimento de Juvenil só foi comunicado a ele na manhã de hoje. O ex-deputado chegou a ir à sala da promotoria para depor, mas foi comunicado da nova data. Antes de entrar na sala, o advogado dele, Valério Nascimento Saavedra, disse à imprensa que orientou seu cliente a não responder às perguntas da promotoria, somente responder os questionamentos na presença de um juiz. Na saída, Saavedra reafirmou a posição do cliente, de que ele só falará em juízo. (Fonte:Portal ORM
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Boa sorte em 2012, Leão!

Azulinos não foram páreo para atletas do Galo, que fizeram Rafael Granja chorar a vergonha

No Amazônia:

Apatia, incompetência, frustração e... vergonha. O Remo não conseguiu vencer e está fora do Campeonato Paraense e da Série D do Brasileiro. O time sucumbiu perante a superioridade técnica e tática do Independente, que fez 2 a 0 com extrema facilidade ainda na etapa inicial. E para quem só precisava de um simples empate para não ver a temporada se encerrar mais cedo, a tarde de ontem no Navegantão merece ser apagada da memória.

Em Belém, ouvindo rádio ou assistindo pela tevê, a torcida do Leão Azul reprisou o gosto amargo de ver o time ser eliminado nas semifinais de um turno do Parazão, como na Taça Cidade de Belém deste ano, quando perdeu a vaga para o Cametá. A derrota de ontem decretou um ponto final na trajetória azulina em 2011. A não ser que vários clubes desistam de disputar a Quarta Divisão, o Clube do Remo terá pela frente sete meses de férias.

Jogo - A história da derrota azulina pode ser contada de trás para frente, começando por uma participação desastrosa do lateral direito Elsinho, substituto de Rafael Morisco, que ficou apenas cinco minutos em campo. Herói do jogo de ida, o garoto entrou aos 13 do segundo tempo, recebeu dois cartões amarelos em sequência e foi expulso aos 18, tornando as coisas ainda mais fáceis para o time da casa. E foi assim o tempo todo.

A atuação pífia do primeiro tempo, com uma marcação deficiente nas laterais e um ataque inoperante, fez com que os comandados de Givanildo corressem sempre atrás do Galo Elétrico. A estratégia de cozinhar o adversário e irritar a torcida caiu por terra com pouco mais de 14 minutos, quando Marlon falhou na marcação e Marçal cruzou na medida para o cabeceio de Evandro Pará. Um gol que já garantia vantagem suficiente para colocar o Independente na final do returno.

Mesmo apático e totalmente envolvido pelo bom toque de bola do adversário, o Remo quase empatou com Moisés, aos 35 minutos, quando o goleiro Dida fez grande defesa, desviando para escanteio. Aos 41, Rodrigo Dantas levantou bola na área e Paraíba cabeceou em cima do goleiro. No rebote, Gian afastou o perigo.

Na sequência da jogada, o esboço de reação remista se transformou em decepção. Depois da trapalhada de Moisés e Mael no meio-campo, Lima aproveitou para lançar Joãozinho na área. O atacante chutou em cima de Lopes, Marçal pegou o rebote e teve tranquilidade para fazer 2 a 0, aos 42.

O Remo saiu para o intervalo reclamando a não marcação de um pênalti aos 25 minutos, quando Marraquete cortou cruzamento de Rafael Morisco com o braço. O árbitro, porém, entendeu que o lance não foi intencional e nada marcou.

Na segunda etapa, o Independente continuou a mandar no jogo. Marcando forte, tocando bola de forma inteligência e atacando com objetividade, o Galo só não fez o terceiro gol por causa das defesas de Lopes e de um chute que Joãozinho acertou no travessão. Foram mais 45 minutos de humilhação para o torcedor remista, coroados com o grito de "olé" da torcida local e com a expulsão de Finazzi nos acréscimos, após agredir um adversário. Até que veio o apito final do árbitro e o resto da história já se sabe.

Independente - Dida, Lima, Adson (Edílson Belém), Marraquete e Fábio Gaúcho; Adenísio, Evandro Pará (Silva), Marçal e Gian; Joãozinho e Marcelo Peabiru (Moisés). Técnico: Sinomar Naves

Remo - Lopes, Rafael Granja, Diego Barros, Rafael Morisco (Elsinho) e Marlon; San, Mael, Moisés e Ratinho (Thiaguinho); Paraíba e Rodrigo Dantas (Finazzi). Técnico: Givanildo Oliveira

Local: Navegantão (Tucuruí) Renda e público: não fornecidos
Árbitro: Clauber José Miranda
Gols: Evandro Pará, aos 14min, e Marçal, aos 42min do primeiro tempo